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Por Terras da Cereja Multi-cache

This cache has been archived.

Bitaro: Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

Obrigado pela compreensão,
Bitaro
Community Volunteer Reviewer

Centro de Ajuda
Linhas Orientação

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Hidden : 11/6/2007
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Alcongosta a Capital da Cereja

 

 Alcongosta ocupa uma área de 7,48 quilómetros quadrados. A existência do território desta freguesia numa região arqueologicamente muito documentada faz supor que o seu povoamento é não apenas anterior à Nacionalidade, mas de épocas provavelmente muito mais recuadas.

Os cumes vizinhos forneciam fácil defesa e abrigo às populações primitivas, mas não é possível afirmar se houve uma persistência contínua de habitantes desde os primeiros tempos.

A toponímia também não dá uma grande ajuda, parecendo até que os principais topónimos da freguesia indicam nomes do repovoamento nacional. Alcongosta é um daqueles interessantes topónimos em que o artigo arábico al aparece aplicado a um nome de origem latina, que deve ter aqui um sentido topográfico, de passagem apertada, entre elevações.

O território de Alcongosta foi certamente repovoado nos fins do século XII com a Covilhã, em cujo termo se situava; no entanto, não se trata de povoamento efectuado pelo concelho da Covilhã, visto que Alcongosta foi desde logo honra, que não fazia foro à vila nem à coroa. Que o foi desde logo, diz-se nas Inquirições de 1290, ano em que não havia conhecimento e muito menos lembrança de ter existido na localidade estado diferente – o que leva a crer ter ele sido sempre de honra. Houve aqui casais de diversos privilegiados como D. Lourenço Soares, D. Urraca Afonso, João Esteves e a Ordem do Templo. D. Dinis considerou esta honra legítima mandando ficar tudo como estava, e a mesma assim se conservou pois que as Inquirições de 1395, de D. João I, demarcando o reguengo de Alcambar, dão-lhe por limite, em certa parte, a localidade de Alcongosta que não aparece reguenga.

Alcongosta deve ser um dos maiores centros produtores de cestos de verga do nosso País. Quase porta sim, porta não, encontra-se aqui um cesteiro a trabalhar. Já José Germano da Cunha dizia em 1892 que “uma grande parte dos habitantes de Alcongosta empregam-se no fabrico de cestos e cestas de verga de castanho. Pena é que se não faça uso desta madeira para objectos de mobília e utensílios, que além de oferecerem muita resistência e duração, poderiam ser de bonita aparência”. Esta actividade de cestaria é hoje, de certo modo, paralela à maior produção da freguesia: a cereja.

Toda esta encosta da Gardunha era em tempos revestida de enormes castanheiros. No caminho antigo que dá acesso a esta aldeia, no sítio das Tapadas, existia um, o chamado “Castanheiro de Alcongosta” ou “Castanheiro Grande”, que morreu por volta de 1920 e cujo tronco media 18 metros de perímetro e a copa 20 metros de diâmetro. Sousa Pimentel perpetuou-o na sua magnífica obra “As árvores giganteias de Portugal”. Do que foi serra de grandes soutos, repositório da floresta antiga, mater antiquíssima vinda de antes da história, à serra da Gardunha resta-lhe pouco mais que um esqueleto, arquitectado de granito, de que recentes incêndios consumiram de vez o coberto vegetal. Pedra de pedra sobreposta, fragões, monólitos semeados a esmo. Outros sobrepondo-se sem nexo, escalonados ao arbítrio da bizarria geológica. Aqui na área de Alcongosta situa--se a Casa do Guarda, com uma bela alameda de castanheiros antecedendo a casa solitária. Desta há um estradão para o posto de vigia de incêndios, com troços de cascalho e pedra solta. Aqui, no posto de vigia, e a justificar a sua implantação, a vista pasma de espanto pelo dorso da serra, pelas baixas imensas, terras de cultivo. Para o lado do Fundão, o anteparo da Gardunha, os três primos de cabeços suaves, cor de terra e de erva, o verde da vegetação recortado por imensos cerejais ou floresta.

Alcongosta foi berço de Soror Filipa de São Tiago. Professou e foi abadessa no há muito desaparecido convento de franciscanas de S. Vicente da Beira. Viveu no século XVII e escreveu a história da fundação daquela casa religiosa, criada em 1618.

Também desta freguesia parece ter sido a criança que, segundo a lenda, encontrou a imagem de Nossa Senhora da Gardunha, para aqui trazida pelos egitanienses quando tiveram de abandonar Idanha-a-Velha. Ante a ameaça dos mouros, a imagem acabaria por ser escondida numa gruta. Séculos depois, uma mulher de Alcongosta foi à serra buscar lenha, levando consigo uma filha de tenra idade, que se perdeu por entre o mato. Encontrou-a ao fim de nove dias dentro de uma lapa, e perguntando-lhe onde estivera e quem a sustentara, a menina respondeu que fora uma “Senhora Tia” que naquela casa morava e que lhe dava sopas de leite a comer e água por uma campainha. A mãe viu então a santa imagem e foi dar parte ao pároco de Alcongosta que a foi buscar e, no meio de grande festa e alegria, a levou para a sua igreja colocando-a no altar-mor. Como diz Frei Agostinho de Santa Maria, “daqui procedeu ficarem os priores daquele lugar com a posse da Senhora, e juntamente com as ofertas e emolumentos daquela casa, que fica distante de Alcongosta uma légua”.

Textos de http://www.minhaterra.com.pt/

Actividades económicas: Agricultura, comércio de fruta e de artesanato

 Festas e Romarias: Santíssimo Sacramento (2.º domingo de Janeiro), Santa Bárbara (1.º domingo de Junho) e N. Sra. da Anunciação (2.º fim-de-semana de Setembro)

 Património: Igreja matriz, capelas de Santa Bárbara, de S. Sebastião e do Espírito Santo, caminho romano e casa brasonada

 Outros Locais: Serra da Gardunha (com parque de merendas e mini-piscina), Casa do Guarda, Miradouro (posto de vigia), Quinta do Astieiro (turismo rural), oficinas de cestaria e cerejeiras em flor (fim de março/início de Abril)

 Gastronomia: Arroz-doce, bolos da festa, papas, caldudo (sopa de castanhas) e caldo borrafudo

 Artesanato: Trabalhos em verga de castanho e esparto

Colectividades: Clube Académico de Alcongosta, Rancho Folclórico Serra da Gardunha – Alcongosta, Grupo de Bombos de Alcongosta, Liga dos Amigos de Alcongosta e Centro de Dia de Alcongosta

Orago: Nossa Senhora da Anunciação

 

A CACHE

micro – Aproveitem para vislumbrarem a magnifica vista

2ª Regular – Aqui poderão refrescar-se, descansar e já agora porque não aproveitar para um lanche

Additional Hints (Decrypt)

cnen rapbagenerz n 1ª cebpherz cryb ONRGN

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)