Turquel foi vila e sede de concelho entre 1352 e 1836. Era
constituído pela freguesia da sede e da Benedita. Tinha, em 1801,
2036 habitantes. Tem foral manuelino de 1513. Era um dos coutos dos
monges de Cister, de Alcobaça. Para além do pelourinho
manuelino,tem também como monumentos nacionais, o portal principal
e uma porta lateral da igreja matriz, ambos manuelinos, e a capela
do Senhor Jesus do Hospital. A capela de Santo António é também um
local de interesse. A fonte da Vila fica ao fundo de uma íngreme
calçada, a pouco mais de meio quilómetro, a Norte do Largo do
Pelourinho de Turquel. Do ponto de vista histórico é uma fonte
muito antiga, pois que já dela faz menção a carta que data do ano
de 1314. Há uma referência a tempos neolíticos nesta fonte, a laje
de calcário escuro tem uma representação antropomórfica. Em
Turquel, foram encontrados importantes vestígios megalíticos, como
bem ilustra a anta presente no seu brasão.
A sua equipa de hóquei em patins, fundada nos anos 60, pelo
médico Joaquim Guerra, teve várias passagens pela I Divisão tendo
sido finalista da taça de Portugal e tendo participado nas
competições europeias (Taça CERS). Foi ali que se estreou, como
treinador, o mítico António Livramento. Turquel tem também como um
dos seus ex libris a Banda Filarmónica, já centenária, que formou
várias gerações de músicos.
Economicamente, Turquel tem as suas raízes históricas na
exploração cisterciense da terra: azeite, vinho, cereais, frutas e
floresta. Nos últimos anos, a economia tem dependido sobretudo da
construção civil, pecuária e comércio.
Com a Serra dos Candeeiros e respectivo Parque Natural, parte do
qual pertence à área da freguesia) a 3kms a leste e o Oceano
Atlântico 12kms a oeste - as praias mais próximas são Nazaré,
Salgados e São Martinho do Porto - Turquel encontra-se rodeada de
belíssimas e variadas paisagens naturais.
Culturalmente, inscreve-se numa forte influência ribatejana, no
folclore e nos costumes. A psicologia local fez dos turquelenses
muito francos no dirimir de conflitos e historicamente muito
corajosos - até do ponto de vista físico - o que lhes valeu um
epíteto que, para eles, nada tem de pejorativo e de que muito se
orgulham: o de «brutos dos queixos». É a tal costela
ribatejana...
Mas isso não os impede de reconhecer a sua maior fraqueza, em
especial na comparação com o empreendorismo colectivo da
arqui-rival vila da Benedita, situada 4kms a sul: o extremo
individualismo, que o estribilho local, repetido ao longo de
gerações, eloquentemente ilustra: «Em Turquel, cada qual ao seu
farnel».
O sonho bucólico de um tempo perdido nas malhas do
desenvolvimento nem sempre sustentado está nas palavras naifs de
uma família de músicos. No tempo em que Turquel era, ainda, uma
espécie de aldeia da roupa branca, os Irmãos Vicente cantaram:
"Turquel sorrindo
Leva a vida inteira a sonhar
Teu sonho é lindo
Clareira entre a serra e o mar
Arbustos florindo
Entre montes e vales e a serra
As tuas pedreiras branquinhas
São p'rás casinhas
Da nossa terra
[refrão:]
Como é linda a nossa terra
Toda a gente a trabalhar
Vigilante além a serra
Diz quem és de longe ao mar"
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Turquel e http://www.turquel.com/
A Cache
NOTA: Cada parêntese representa um número de coordenada, não
multipliquem, por favor!!!
Estejam preparados para andar um bocado dentro da vila. A cache
final implica uma pequena caminhada por uma calçada íngreme.
Para iniciar a busca desta multi-cache dirija-se à coordenada
inicial publicada:
N 39º 27.743
W 008º 58.570
Procure o ano da fundação desta Instituição que corresponderá a
(A)(B)(C)(D)
Dirija-se à próxima coordenada:
N 39º 27.792
W 008º 58.635
Nesta Instituição, fundada em 1913, procure o nº da porta.
(E) = nº da porta a dividir por 10
Para continuar a busca desta cache terá de ir à seguinte
coordenada:
N 39º E [C+A] . B C [D+A]
W 008º [C-A] [C+E] . [C+A] C [A+E]
Nesta coordenada encontrará uma pequena capela da qual terá de
retirar vários elementos para chegar à cache final:
(F) = nº de rebites em cada dobradiça da porta da entrada da capela
a dividir pelo nº de pilares da entrada da mesma
(G) = nº de vasos no muro da capela a multiplicar pelo nº de
pilares da entrada
Para chegar à cache final terá de seguir para a última
coordenada:
N 39º E [D+F] . G [B-E] [[D+F] - [A+C]]
W 008º [E+F] G . B C [D+F]
ATENÇÃO: O caminho para a cache final deve ser feito a pé. A
aproximação é feita através de uma calçada antiga, que deve ser
preservada. Carros e jipes não são bem vindos :)