Castro de Esmolfe [Penalva do Castelo]

Castro da Peramuna,
ou como é vulgarmente conhecido castro de Esmolfe, nunca foi
(infelizmente) devidamente explorado sendo por isso escassa a
informação existente. É no entanto um dos sítios com maior
potencial arqueológico do concelho de Penalva do
Castelo.
É descrito como tendo ali
existido um pequeno povoado constituído por pequenas plataformas
naturais protegidas por afloramentos graníticos, a E. e SE. e por
troços de muralhas, já em ruínas, a N., S. e SSO.. Estes vestígios
são constituídos por autênticos amontoados de pedra miúda,
resultantes do derrube e desagregação das estruturas defensivas.
Entre os afloramentos graníticos forma-se uma plataforma em forma
de "V" protegida, a N., por uma estrutura defensiva. A S. e SSO.,
verificam-se duas linhas de derrubes que sustiveram as terras,
constituindo aí duas pequenas plataformas que poderão apresentar a
maior potência estratigráfica de todo o povoado, atendendo ao
número de fragmentos cerâmicos que se encontram à superfície. A NO.
destas plataformas, encontra-se um abrigo sob rocha.
Teve ocupação
desde a idade do bronze inicial até à idade do ferro, pelo menos.
Não se encontraram vestígios posteriores.
Pela sua
localização controlava não só o vale do Dão, juntamente com o
castro que se deveria localizar em Castelo de Penalva, como todo o
Vale de Esmolfe e da ribeira de Oronho. Era um povoado fortificado
de que ainda restam pelo menos duas linhas de muralha que
preenchiam os espaços entre os vários monólitos graníticos que
abundam no local.

Está implantado no todo da
serra da Paramuna a 641 metros de altura. Ocupa um cabeço de
declive moderado, com boas defesas naturais e boa visibilidade,
sendo também servido por diversas linhas de água provenientes de
afluentes do rio Dão e do Rio de Coja. A O. do Castro, implanta-se
um parque infantil e de merendas e, no topo, um cruzeiro em
cantaria de granito, e cruz latina simples, assim como o vértice
geodésico de 1ª ordem denominado Santo Ildefonso.
Bibliografia: http://www.monumentos.pt e textos
enviados por Pedro
Pina Nóbrega
(A recompilação dos
textos e as fotos são da minha autoria.)

A Cache - O objectivo
principal, é dar-lhe a conhecer um local belo, onde o antigo e o
novo se cruzam sem se perturbarem. Leve a sua família até ao local
de estacionamento (ver Waipoints) e antes ou depois da "cachada"
deixe as crianças (se as tiver claro) brincar no espaço a elas
reservado, enquanto faz uns assados nas churrasqueiras disponíveis
e põe a mesa logo ali para um excelente pic-nic. É sem dúvida
uma cache para fazer em família e com tempo.
É um tuperware de tamanho médio e
transparente, que para além dos itens para troca, tem também o
habitual LogBook, Lápis e Caneta (estes últimos não são para
troca). Cuidado quando as rochas estão
húmidas/molhadas porque ficam escorregadias. Uma vez lá no alto,
cuidado especial com as crianças e com as
vertigens.
(Conteúdo original:
CD Euro 2004, Pé Fluorescente, Caneta JCL-Braga, Formiga Gigante,
Bola de Ping-Pong, "Tamagoshi")
É esta região também
conhecida pela bela e saborosa Maçã Bravo de
Esmolfe.
A Maçã Bravo de Esmolfe é
uma pequena maçã de Outono, com características únicas, sendo, ao
mesmo tempo, doce e ácida. Conhecida desde o século XVIII, tem o
seu nome ligado à freguesia de Esmolfe (concelho de Penalva do
Castelo), donde é originária no nosso país.
Nada melhor do que
apreciá-la, ao meio da manhã ou da tarde e como remate excepcional
do seu almoço ou jantar. Experimente esta deliciosa maçã
acompanhada de uma fatia de Queijo Serra da Estrela ou Queijo de
Castelo Branco e marmelada. Continua a ser considerada uma das mais
preferidas no nosso país esta saborosa e bonita maçã.
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