Skip to content

Palácio do Correio Mor Multi-cache

This cache is temporarily unavailable.

clcortez: Face aos últimos logs e últimos acontecimentos na busca desta cache esta vai ficar indisponível até serem apuradas as condições de realização da mesma.
Novidades em breve.
Obrigado pelas vossas caçadas!

Cláudio Cortez e Vítor Sérgio

More
Hidden : 2/11/2008
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
3.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


[PT] Bem vindo/a a esta cache que lhe dá a conhecer o Palácio do Correio Mor.

Situado em Loures, nos arredores de Lisboa, o Palácio está integrado numa paisagem secular original da antiga Mata das Flores. E daí nasce a história deste palácio...

 

[PT] A História

O Correio Mor é mais uma instituição que uma pessoa. O cargo era antigo em Portugal e as suas origens perdem-se nos Descobrimentos. O primeiro Correio Mor era um tal Luis Homem, que antes de Correio Mor era estafeta do rei, cavaleiro que percorria caminhos ligando Lisboa à Flandres, a Roma, e outros locais da Europa levando escondidas as mensagens que eram as grandes mensagens políticas e financeiras da altura, dependendo deste homem muitas vezes o futuro da nação.
Foi o rei D.João III que vendo a importância deste cargo criou o ofício e o nomeou o 1º Correio Mor do reino.

Depois deste seguiram-lhe João Afonso e um filho deste. Foi em 1606 que Filipe II nomeou um activo mercador que lhe havia emprestado dinheiro a juro. O empréstimo fora de 30 000 reais, mas tal como hoje se faziam grandes negócios e foi este Luís Gomes que acabaria por comprar esta quinta por 70 000 reais pagando apenas a diferença do empréstimo feito ao Rei.
Apesar do mercador Luís Gomes usar o apelido Elvas foi o arvoredo de Loures e da Mata das Flores que inspirou o que lhe havia de ficar: Mata. Dele, e da família importante conhecida por Gomes da Matta.

Luis Gomes comprou em 1606 ao Mosteiro de Odivelas o domínio directo de todo aquele matagal bravio e florido da Mata das Flores e por isso ficou conhecido como Luís Gomes da Mata, com brasão de fidalguia. Desde então este palácio cresceu e tomou forma, tendo sido alterado e modificado até tomar a sua forma actual no final do séc. XVIII com o 9º Correio Mor, José António da mata de Sousa Coutinho, que herdou o cargo em 1735 e o possuiu até à morte em 1790.
Depois, já em 1797,e devido às muitas acusações de ganância por parte dos Correios Mores o Estado reivindicou o monopólio dos correios, entregando o título de conde ao Correio Mor em funções, e criando o serviço da Mala-Posta. O depois conde de Penafiel havia de viver em Paris, alugando inclusive o palácio para hospital por alturas da Guerra Civil, e segundo alguns relatos da época o seu estado era miserável face ao horror das doenças e mortes aí ocorridas. Depois de falidos, os Condes de Penafiel haviam de vender em asta pública o palácio em 1875 ao grande lavrador Quirino Luís António Louza, cuja família é proprietária até 1996, quando foi vendida à Casa Agrícola da Quinta da Matta, Lda, que presumivelmente vendeu o palácio ao actual proprietário.

Hoje, está praticamente fechado sendo apenas usado para eventos de alguma envergadura. Nos anos 90 foi usado por exemplo para a rodagem do filme "Os Canibais" de Manoel de Oliveira ou a série inglesa Sharpe.

Para quem quiser saber mais veja estes dois links, o primeiro de um site inglês que se refere à família e ao palácio, e o segundo um site português com uma longa versão da história do palácio:

http://www.peerage.org/genealogy/page3.htm
http://www.glosk.com/PO/Mo_Grande/-3003562/pages/Pal%C3%A1cio_do_Correio-Mor/2439_pt.htm

 

[EN] The Story

Soon..

 

[PT] O local e o Palácio

O palácio do Correio-Mor, ligado à história da poderosa família dos Gomes da Matta, correios-mores do reino durante cerca de duzentos anos, deverá ser o mais importante de todos esses monumentos que são as residências senhoriais de grande estilo do século XVIII. É um palácio riquíssimo, com o tradicional e majestoso plano em U e o invulgar piso intermédio por cima do rés-do-chão. A fachada, cor-de-rosa, é muito sóbria e animada pela cantaria branca das pilastras. No interior, tudo é sumptuoso e de extraordinária amplitude.

A antiga Quinta da Mata, agora reduzida ao espaço envolvente ao Palácio, possui assim um dos mais notáveis palácios dos arredores de Lisboa, edifício do século XVIII, sóbrio mas de grande imponência, sobretudo na fachada que dá para o pátio de entrada, precedido de porta brasonada. Interiormente, encerra belos silhares de azulejos, tectos com decorações de estuques e outros com pinturas executadas pelo artista José da Costa Negreiros e seus discípulos. À entrada, sobre a esquerda, abre-se a grande cozinha, curiosa pela sua decoração de azulejos do século XVIII, que figuram peças de caça, carne e peixe, pendurados nas paredes, e ainda dois grandes painéis que representam também interiores de cozinhas. No átrio abobadado, em frente da cozinha, a antiga adega de três naves com abóbodas assentes sobre pilares de secção quadrada. A boa escadaria que conduz ao andar nobre tem, no primeiro patamar, uma fonte do século XVIII - da Samaritana -, bonita taça de mármore sobre a qual um pequeno génio alado segura um medalhão com um retrato esculpido, presumivelmente do 9.º correio-mor, Luís Vitório da Mata Coutinho, a quem se deverá o maior esplendor do palácio. Ao cimo da escadaria, o imponente vestíbulo é uma sala de boa dimensão, de grande altura e bem iluminada, na qual sobressai o tecto de madeira em que se encontra pintado o brasão dos antigos proprietários. Seguem-se três salas de boas proporções, hoje infelizmente vazias, mas deixando ver notáveis silhares de azulejos do século XVIII, em estilo rococó, tal como a rica decoração de estuques dos tectos. A sala do centro,tem azulejos azuis de outro tipo e algumas graciosas pinturas de sobreportas, talvez já do princípio do século XIX.
Na terceira sala, a Sala de Música, uma das pinturas de uma sobreporta mostra uma grande nau com a bandeira portuguesa. A seguir, outras salas com bons azulejos, estuques e pinturas nos tectos. A casa tem capela (datada, no exterior, de 1744), com bons azulejos e um pequeno retábulo do século XVIII e, na mesma ala, uma série de pequenas salas com paredes forradas de azulejos - uma delas figurando as quatro estações -, tectos pintados, a curiosa garrafeira de bancada e a grande Sala de Caça, com um rico forro de azulejos, dos quais é particularmente notável o da parede de maiores
dimensões, que representa cenas de exterior, caça, etc. É esta a sala mais rica do palácio, com o seu tecto de masseira decorado com pinturas mitológicas alusivas a Marte e Vénus, Rapto de Europa, Narciso, etc.

Os jardins, agora abandonados, são ainda cheios de interesse e pitoresco pelos seus buxos, pelas suas árvores, pelas cascatas e azulejos com cenas mitológicas, particularmente os do grande tanque. E é todo este património que esta cache o leva a visitar!

O Palácio está classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 47508 de 24-1-1967.

Como Chegar

Num desvio da estrada, fronteiro à igreja-matriz de Loures, após 600 metros de um caminho ladeado de oliveiras, deparasse-nos este edifício que, como casa de campo dos arredores da capital, sobressai na sua grandiosidade com as suas cerca de 140 divisões. O seu esquema de cores rosa e branco é bem conhecida em Portugal e pode também a ser encontrada por exemplo no Palácio de Belém.
No entanto é uma propriedade privada, e como tal o próprio acesso ao terreiro em frente ao palácio está proibida por placas bem visíveis no caminho. Em vez de entrarem pelo caminho de terra batida ladeado de oliveiras procurem uns 50m à frente uma rampa de alcatrão entre muros que vos leva à cache por uma estrada construída no sec.XIX.

Se repararem à medida que vão subindo esse caminho alcatroado e depois de passar o cruzamento que leva à entrada do palácio vão vendo do vosso lado esquerdo o palácio e as vinhas e os campos que foram trespassados pela construção desta estrada. O próprio muro da quinta foi derrubado e os actuais limites da propriedade estão muito mais reduzidos. Até ao sec. XIX a toda a volta do vale era um muro alto que separava a Quinta do resto do mundo. Quando chegarem ao fim do alcatrão chegaram ao ponto inicial e às traseiras da Quinta. Começa aqui a aventura!...

NOTA: Desde que começámos a projectar esta cache o Palácio e os jardins têm sido alvo de intervenções de melhoramentos. Está a ser limpo o mato à volta do Palácio e reabertos os arruamentos na Quinta. Está a ser retirado muito lixo do seu interior, pelo que não se admirem ao encontrar este cenário. Este lixo é na maioria resultado dos quase 30 anos de uso da quinta como espaço agrícola. Já tentámos contactar os actuais donos mas ainda não obtivemos resposta. Assim que tivermos mais novidades colocaremos aqui.

   

[EN] The local

Soon..

[PT] A Cache

Desde 2003 que eu, Cláudio, pensei em colocar aqui uma cache. Esta faz parte de um grupo inicial de 4 caches que quis colocar na altura. Dessas, duas foram colocadas nesses meses ( a Loca do Gato e a No Topo das Radiotelecomunicações), outra ainda está por colocar, e esta ficou sempre pendente de encontrar a melhor maneira para o fazer. Desde multis a tradicionais, tudo foi pensado, mas o facto de a Quinta ser propriedade privada sempre me deixaram contido. Depois, já em 2007, soube que o VSérgio também ali queria colocar uma cache, uma vez que por razões familiares ele tinha alguns conhecimentos e documentação do local. Aliámos esforços, idealizámos e construímos esta cache. O resultado...bom, esse só visto!:)


A cache é composta por quatro pontos, um inicial, dois intermédios e um final. No total são percorridos cerca de 600m, 1,2km ida e volta. Contem com pelo menos 1h para a fazer na totalidade.

Devem ir munidos de roupa resistente, botas aderentes e impermeáveis, nomeadamente se quiser fazê-la na época das chuvas, uma lanterna será certamente útil também (no local verão porquê). Não esquecer a máquina fotográfica, além de poderem tirar boas fotos poderão usá-la para fotografar as indicações dadas nas caches intermédias em vez de tomarem nota das mesmas.
Poderá ter que molhar os pés para fazer esta cache, vá prevenido.

Pedimos o favor de NÃO ENTRAR na Quinta e nos jardins do Palácio, apesar de tal ser possível, e de NÃO ULTRAPASSAREM as placas de Propriedade Privada. Se o fizerem estão por vossa conta e risco.

Prefira a luz do dia e da manhã para fazer esta cache, é muito perigoso fazê-la de noite. Se a fizerem à tarde façam-na a meio da tarde, se tiverem sorte o sol iluminará o acesso ao ponto inicial.

É necessário procurar bem, e seguir as indicações dadas nas caches. Esperemos que gostem!:)


Esta cache é um tupperware de tamanho regular de tamanho +/- 10x10x20cm.

O conteudo inicial da cache além do Logbook, stashnote, lápis, afia e documentação é:

- Carrinho
- Boneco
- Jogo de Dominó
- Bola saltitona

Pedimos especial cuidado para retirar a cache final do local onde se encontra, não arrisque se não se sente à vontade com alturas.

Deixe-a exactamente como a encontrou, no mesmo local e bem escondida.

[EN] The Cache

Soon..



Ah, e não se esqueça nunca/Oh, and never forget: Cache In Trash Out!
    Português (versão original)  ¤ menu > início :: Palácio do Correio Mor

translate:    English      


Quer saber mais sobre o Geocaching em Portugal?
Adere ao grupo de discussão e visita os sites http://www.geocaching-pt.net/,
GeoPorStats
e os mapas com a localização das caches portuguesas

Would you like to know more about Geocaching in Portugal?
Join the discussion group and visit http://www.geocaching-pt.net/,
GeoPorStats and the maps with the location of the portuguese caches

 

Additional Hints (Decrypt)

CG: 1ª - Aãb cerpvfnf qr zbyune bf céf cnen yá purtne 2ª - An wnaryn 3ª - Ivn Sreengn 4ª - Baqr n ivfgn é zryube cnen Abegr, znf phvqnqb cnen aãb pnve!

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)