ATENÇÃO – A CACHE NÃO SE ENCONTRA NAS COORDENADAS PUBLICADAS
REI MIDAS
Midas, rei da Frígia, era um homem frívolo e ambicioso.
Um dia, Sileno, chefe de um grupo de sátiros que corria mundo em companhia de Dionísio, bateu à porta do palácio. Estava cansado e faminto porque se tinha perdido no caminho e vagueara pelos montes durante alguns dias.
Midas recebeu o sátiro e deu-lhe comida e agasalho.
Sileno esteve ali uma semana e na última noite Midas mandou fazer um grande banquete. Na manhã seguinte, Sileno preparou-se para partir.
- Foste muito generoso na tua hospitalidade – disse ele a Midas – eu te agradeço. Diz-me, há alguma coisa que desejes na vida?
Gostava de te oferecer qualquer coisa em prova da minha gratidão. Exprime um desejo e, seja o que for, será concedido.
Os olhos de Midas brilharam de cobiça. Um carro novo coberto de jóias? Um cento de cavalos das planícies da Lídia? Quinhentas cabeças de gado da Arcádia?
Todas estas coisas e muitas outras lhe passaram rapidamente pela ideia mas ao fim de algum tempo Midas decidiu-se. Queria que tudo quanto tocasse se transformasse em ouro. Seria tão rico que nem se pode imaginar, um rei dos reis, e todos os homens prestariam tributo à sua grandeza.
Exprimiu o seu desejo e ficou encantado com o que sucedeu. Tocou numa cadeira e ela transformou-se imediatamente em ouro puro. Ria de prazer, e continuou, correndo de sala para sala do palácio, tocando tudo quanto via e tudo se transformava em ouro.
Por fim, Midas ficou cansado, porque não estava habituado a tanto exercício. Aproximava-se a hora da sua refeição e sentou-se numa cadeira de ouro à mesa de ouro. Um criado trouxe-lhe uma salva com fruta, e quando Midas tocou na salva ela transformou-se em ouro, ele ria satisfeito. Levou um cacho de uvas à boca e mudou logo a expressão do seu rosto, porque as uvas já não eram uvas, estavam transformadas em bolas de ouro, brilhantes e apetecíveis, mas era impossível comê-las. Por isso atirou-as fora e mandou vir a carne, mas aconteceu o mesmo. Furioso, deu um encontrão na criada que estava a servir. E, no mesmo instante, uma estátua de ouro, muda e fria. Aproximou-se das prateleiras onde se alinhavam os potes de alimentos e tudo ficou transformado em ouro.
Desesperado, atirou-se para o chão e chorou de raiva, porque percebeu como lhe era inútil o poder que lhe dera o sátiro.
Passaram os dias e o seu desespero e a sua fome eram cada vez maiores. Não comia nem dormia. E, quando abraçava os filhos, eles transformavam-se imediatamente em estátuas de ouro.
Por fim resolveu consultar um oráculo e a resposta deu-lhe esperança.
- Vai imediatamente às margens do rio Pactolo – disse o oráculo – e banha-te nas suas águas. A maldição do ouro sairá do teu corpo. E espero que tenhas aprendido a lição.
Quanto à cache:
Se é bom observador e leu a história, está pronto para encontrar a cache.
Quando chegar às coordenadas acima publicadas, vai perceber o que tem que fazer para encontrar o tesouro final.
Só tem que seguir as pistas que se encontram ao longo do trilho que o rei Midas deixou no trajecto que fez até à margem do rio Pactolo.
Quando chegar à margem do rio, siga as pistas que se encontram à direita (para sul) ou seja em direcção à foz do rio.
Atenção – quando começar a ouvir o som da água a correr, não desça logo em direcção ao rio porque é perigoso. Espere um pouco porque mais à frente tem trilhos mais fáceis e seguros. Se preferir pode seguir o trilho até ao fim e seguir as dicas já referidas no texto em cima.
Se tens um TT ou se não tens amor ao teu cache-mobil, podes ir até ao ponto zero. Caso contrario recomendo que estaciones no additionalwaypoint.
Todo o percurso pode ser feito de BTT.
Espero que gostem e que se divirtam com o rei Midas.