Castelo
Melhor
[Os 3 Castelos]
( Esta cache está incluída num conjunto de 3 caches, como
mostra o mapa acima)
O Castelo de
Castelo Melhor localiza-se em posição dominante no alto de um
monte, coroando-o, actualmente cercado pelo arvoredo,
constituiu-se num castelo
secundário na
defesa do território
de
Ribacôa.
O
castelo é medieval mas
p
ouco se tem a dizer sobre o
castelo,
p
ossivelmente construído sobre um
castro pré-romano.
N
a época da
Reconquista
cristã da
península Ibérica,
tendo a região sido conquistada pelas forças do
reino de Leão, a
povoação recebeu, das mãos do rei
Afonso IX de
Leão, a sua
primeira
Carta de Foral
(
1209), ocasião em que
o soberano determinou a reconstrução e reforço das suas
defesas.
Integrante do
território de
Ribacôa, disputado a
Leão por
D. Dinis (1279-1325),
a sua posse definitiva para Portugal foi assegurada pelo
Tratado de Alcanices
(
1297).
O soberano
confirmou o foral leonês em
12 de Junho de
1298. Entretanto, as
reformas que procedeu na sua defesa atestam o papel secundário
desta povoação: elas limitaram-se ao Portão da Vila, que passou a
ser guarnecido por dois torreões de planta quadrangular,
transmitindo assim, ao visitante, a impressão de solidez e força,
ao mesmo tempo em que se mantinha a primitiva cerca amuralhada,
reforçada por um torreão adoçado,
vigiando a única via de acesso.
Novos
trabalhos de ampliação e reforço da defesa desta aldeia
fronteiriça tiveram lugar durante o reinado de
D. Fernando
(1367-1383), no contexto da
campanha que empreendeu contra Castela.
Em meados
do
século XV, sob o
reinado de
D. Afonso V
(1438-1481) a vila de Castelo
Melhor e seus domínios
foram doados à família dos Cabral, que já eram alcaides do
Castelo de
Belmonte.
A
muralha em aparelho de xisto, circunscreve um polígono irregular
de 79x90 metros. Tem uma única porta
em
arco quebrado a NW e uma torre de planta circular adossada à
muralha, a N. No interior,
na praça de armas,
existem
uma cisterna de planta circular e
ve
stígios de
vár
ios edifícios. Existem zonas de intervenção
arqueológica.
Durante a
Guerra da Restauração em 1640, fizeram-se novamente obras de
restauro.
Actualmente o
castelo encontra-se bastante degradado e em grande estado de
ruína.
A entrada é
livre.
Da aldeia parte um caminho de acesso ao aglomerado mais importante
de
p
inturas rupestres do vale do
Côa
.
A
cache
O objectivo desta cache, para além da
descoberta de mais um monumento da história de Portugal, serve
também para avivar a memória a quem de direito para a sua
preservação. Se este
castelo não sofrer obras terá como fim, um amontoado de
escombros.
Atenção:
partes da muralha estão em ruínas, para vossa segurança não
andem em cima da muralha nem retirem dela nenhuma
pedra.
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