A freguesia:
Carregosa é uma freguesia que faz fronteira com o
Município de Vale de Cambra.
O povoamento de Carregosa remonta aos tempos
pré-históricos. A existência de uma mamoa referida nas Inquirições
de D. Afonso III, prova o povoamento desta terra pelos Celtas. Por
aqui terão passado também os romanos, como testemunham os topónimos
“villa de Zagães” e vários “casalia” que aquelas Inquisições também
documentam.
O topónimo Teamonde, que o alemão Joseph Piel
inclui nos nomes germanos da toponímia portuguesa, vem comprovar a
fixação nesta região dos povos bárbaros que invadiram a Península
Ibérica, após a queda do Império Romano do Ocidente, em
476.
O documento escrito mais antigo sobre Carregosa é
anterior à fundação da Nacionalidade portuguesa e trata-se de uma
escritura de doação referida ao livro Preto da Sé de Coimbra e
transladada por Alexandre Herculano no Portugaliae Monumenta
Histórica. Nesse documento, datado de 922, o rei Ordonho doa ao
Bispo Gonçalo e ao Mosteiro de Crestuma bens no lugar de
Teamonde.
Administrativamente, Carregosa foi do termo da
Feira, comarca de Esgueira e depois comarca da Feira. Actualmente,
pertence ao Município e comarca de Oliveira de Azeméis, tendo sido
elevada a vila em 13 de Julho de 1990.
Esta vila, plantada num ameno e fértil vale regado
pelo rio Antuã, mantém ainda um vasto património edificado e
cultural. Aqui abundam as capelas, os cruzeiros e as quintas. As
Capelas de Nossa Senhora da Ribeira, de Nossa Senhora da Guia, de
Azagães e de Santo António; as Quintas de Santo António, do Padre
Aguiar, da Costeira e da Póvoa e a Casa de Ínsua; os Cruzeiros de
Teamonde, de Azagães e da Igreja. Mas o que distingue e credencia
esta freguesia é, sem dúvida, o seu original Santuário de Nossa
Senhora de Lourdes, situado no Parque da Quinta da Costeira, o
primeiro consagrado a Nossa Senhora de Lourdes, em Portugal. Obra
da autoria do Bispo-Conde de Coimbra, D. Manuel Correia de Bastos
Pina e de seu irmão, o conselheiro António Maria Correia Bastos
Pina, foi inaugurado em Agosto de 1902, tendo os trabalhos de
construção sido iniciados em Março de 1898. Com a preocupação de
sugestionar longinquamente o santuário pirenaico, esta é uma obra
imaginosa e agradável, bem enquadrada no seu meio.
A Casa de Ínsua, actualmente casa de campo, merece
uma especial referência, dado que é a única unidade de Turismo no
Espaço Rural do Município de Oliveira de Azeméis. Esta casa,
construída nos princípios do século XVIII teve ampliações
posteriores.
A Quinta da Póvoa, outra referência histórica e
patrimonial desta freguesia, conserva ainda o antigo carácter do
portão da Quinta, de meados do século XVIII, sendo este uma obra
rara na zona.
A. Costa, no seu Dicionário Corográfico, refere, de
facto, que aqui existiu "uma excelente fábrica de papel, com motor
hidráulico, no lugar da Póvoa". E esclarece que esta fábrica,
fundada em 1858, pertencia ao Morgado da Póvoa, produzia anualmente
"3 contos de réis de papel", e que obtivera uma menção honrosa na
Exposição Industrial Portuense de 1861. A indústria da região
baseia-se na metalurgia e é de salientar que nesta terra nasceu a
arte de latoaria, que veio mais tarde a expandir-se para Vale de
Cambra, Município limítrofe, e Cesar, freguesia vizinha.
O local:
O ponto inicial leva-o à Praça do Comendador, um
dos espaços mais nobres da freguesia. O local da cache está um
pouco afastado do local uma vez que a zona é muito
movimentada.
A cache:
Trata-se de um container embrulhado num saco preto
e lá dentro entre outras coisas encontrarás a pergunta a qual terás
de anotar e posteriormente dar a resposta para poderes alcançar a
cache final – “O.Azeméis – 1 Cidade – 19 Freguesias”
Para chegares à coordenada final tens de ver em que ano
foi inaugurada esta Praça.
N 40º 53.009
W 008º 24.(Ano/3+321)