A freguesia:
S. Roque
orgulha-se de ter sido a primeira terra a fabricar vidro em
Portugal, na Quinta do Côvo. De facto, por ter nascido aqui, no
século XV, a unidade industrial vidreira mais importante do País -
a Fábrica do Côvo - foi designada como "Raínha do Vidro em
Portugal".
O usual
designativo da freguesia até ao século XVII foi o de Vila Chã
Serrana (ou Serrã), eclesiasticamente o de S. Pedro de Vila Chã,
dado que era, por um lado, uma região relativamente plana, e por
outro, aproximava-se das linhas de alturas do nascente do
Município. O designativo São Roque surge como definitivo da difusão
do culto deste santo pela Segunda metade do século XVI, época em
que foi trazida para a igreja uma imagem e instituída uma
irmandade.
Vila Chã S. Roque
é referenciada, inicialmente, num documento de 1121, através da
doação a D. Diogo Salamil pelo bispo de Coimbra D. Gonçalo,
passando mais tarde para o Cabido do Porto, em cujo padroado se
manteve a sua velha igreja de S. Roque.
O nome de Vila Chã
surge novamente em 1211, numa carta de venda, feita por um tal
Gonçalo Gonçalves e Urraca Martins ao Cabido da Sé do Porto e ao
seu deão, Durando, de uma herdade sita nesta freguesia e na de
Olivar (antiga Oliveira de Azeméis), pela quantia de 300 maravedis.
Segundo as Inquisições Afonsinas, em Vila Chã, o rei não possuía
terra alguma e apenas cobrava o imposto de nove quartos de
talhamento do pão. Mais tarde, em 1288, por novas Inquirições
ordenadas por D. Dinis, averiguou-se que havia, desde tempos
imemoriais, uma quinta privilegiada, no lugar de Vila Chã, pertença
de Fernando Gonçalves, senhor da freguesia.
Não entrava nela o
mordomo, antigo oficial de justiça encarregado de citações e
execuções e pagava-se por dois casais no lugar de Samil (Saamir),
três soldos e por toda esta honra, terra privilegiada, como já se
dizia nas Inquirições de 1251, nove quartos de pão.
S.
Roque aproveita também do foral concedido por D. Manuel I à
vila da Feira e Terra de Santa Maria.
Na Idade Média,
ergueu-se aqui um curioso castelo, chamado da Lomba, e que teve
assento o solar da família Castro e Lemos, na vasta quinta do Côvo,
tendo capela privativa, hospedaria para visitantes ilustres e uma
grande coutada para caçadas anuais ao coelho e ao javali. A Quinta
tem a forma de um polígono quase regular, sendo atravessada pelo
rio Antuã e pela estrada que liga as cidades de Oliveira de Azeméis
e Vale de Cambra. Da casa primitiva pouco resta, devido às grandes
alterações que sofreu ao longo dos tempos. A casa actual constitui
uma das mais importantes vivendas de província, verdadeira
residência senhorial.
O edifício para
habitação, com 40 divisões, foi reedificado em 1850, e
conjuntamente com as antigas fábricas de vidro, forma uma povoação.
A capela privativa, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, de
linhas barrocas, foi mandada erigir pelo pai do Conde do Côvo, em
1862. Em princípios do século XX, a laboração de vidro que ali
existiu durante quatro séculos consecutivos, foi definitivamente
parada, dando-se novo destino às construções industriais,
adaptando-as às explorações pecuária e agrícola.
Nesta quinta
passou Eça de Queirós tempo suficiente para colher motivos para
alguns dos seus livros, como por exemplo, "A Capital" e "A
ilustre Casa de Ramires".
Actualmente, a
Quinta do Côvo dispõe de cerca de 500 hectares de área, 50 Km de
caminho para passeios equestres, uma escola de equitação e uma
espécie de hotel para cavalos.
Para além da
famosa Quinta do Côvo, merecem ainda destaque a Igreja Paroquial,
de S. Pedro, cujo edifício anterior teria sido acabado em 1590 ou
91, sendo o actual da fase de transição seis-setecentista; a Capela
de Santo António, sita em Bustelo, um edifício inteiramente
renovado em 1881, existindo, em frente, um cruzeiro com a mesma
data; a Capela de Samir, uma capela isolada e dependente duma casa
lateral (1885), inspirada nos temas tradicionais, mas obra de
construtor regional.
Para além da
famosa Quinta do Côvo, merecem ainda destaque a Igreja Paroquial,
de S. Pedro, cujo edifício anterior teria sido acabado em 1590 ou
91, sendo o actual da fase de transição seis-setecentista; a Capela
de Santo António, sita em Bustelo, um edifício inteiramente
renovado em 1881, existindo, em frente, um cruzeiro com a mesma
data; a Capela de Samir, uma capela isolada e dependente duma casa
lateral (1885), inspirada nos temas tradicionais, mas obra de
construtor regional.
O local:
A cache
encontra-se junto ao complexo desportivo de São Roque! Certamente
haverão sitios melhores mas para já fica por estas
bandas.
A cache:
Trata-se de um container embrulhado num
saco preto e lá dentro entre outras coisas encontrarás a pergunta a
qual terás de anotar e posteriormente dar a resposta para poderes
alcançar a cache final – “O.Azeméis – 1 Cidade – 19
Freguesias”.