O HOMEM
ROMANO
Tal como a sociedade grega, sua antecessora e modelo, a
sociedade romana, foi desde o seu inicio esclavagista, isto é,
tinha como base os escravos. Para além desta mão de obra, os
cidadãos livres dividiam-se em patrícios e plebeus. Os
patrícios eram os descendentes das famílias dos antigos chefes
tribais. No início da República, eles constituíam a classe
dirigente. Já os plebeus não tinham linhagem aristocrática e não
possuíam direitos políticos. No século III a.C., após as guerras,
surgiram novas camadas sociais: cavaleiros ou homens novos (plebeus
enriquecidos no comércio) e clientes (dependentes dos patrícios). A
partir daí, a organização social já não se estabelecia em função do
nascimento, mas sim da riqueza.
De uma forma resumida, o
Imperador está no
topo da sociedade, seguido de imediato pelos Senadores, um grupo
restrito (cerca de 600 membros) de pessoas com possuiam mais de
1milhão de sestércios. Os Senadores desempenhavam importantes
cargos na administração estatal e detinham grandes propriedades
rurais - latifúndios. A Ordem Equestre era
constituída por cidadãos que se dedicavam a actividades como a
administração do Império e o comércio. Para ingressar nesta ordem
bastava o êxito pessoal e possuir uma fortuna superior a 400 mil
sestércios. Geralmente era deste grupo de ricos comerciantes que
saíam os cavaleiros, homens que o Imperador nomeava para seus
colaboradores directos. A Plebe constituída
por cidadãos que se dedicavam à mais variadas actividades, desde
rendeiros a pequenos proprietários, artesãos, comerciantes e
empreiteiros. A subsistência da plebe era também assegurada pelo
sistema de clientela, através da qual estes indivíduos ficavam na
dependência das famílias mais ricas. Ainda abaixo destes, existiam
os Libertos,
indivíduos que tinham chegado a Roma na condição de escravos e que,
por testamento ou através da compra da sua liberdade, conseguiam
alcançar o estatuto de libertos. Os libertos dedicavam-se a
actividades comerciais e agrícolas, eram pequenos rendeiro e
exerciam profissões nas áreas do ensino, medicina e administração.
Por fim e como já foi dito, os Escravos eram
homens provenientes das conquistas romanas e que, apesar de
constituírem o grupo mais numeroso, não tinham quaisquer direitos.
Considerados como animais ou objectos, exerciam as tarefas mais
pesadas.
Esta cache é um pequeno tributo ao
Sabor Romano. Ela está colocada junto à
grande rota (GR) Casarotas, que são vestigios arqueológicos com
objectivo desconhecido. Seriam abrigos, templos pré-históricos,
marcos de caminho? Infelizmente esta Grande Rota, apesar do
nome, não passa por nenhuma casarota, mas interseta outra
Pequena Rota (PR) que passa por eles, em plena serra
Amarela.
Junto à cache existe a ponte romana
de Quintão. Esta ponte conserva um tabuleiro em cavalete sobre o
arco de volta redonda. As aduelas são estreitas e algo compridas
formando extradorso regular. O pavimento é de calçada e as guardas
em silhares de granito. (fonte: DGEMN).
PERFIL DA GRANDE ROTA
clique para ampliar
TRAÇADO DA GRANDE ROTA
clique para ampliar