Lusitani: Baixo
Vouga |
O Baixo Vouga
é uma sub-região estatística portuguesa, parte da Região Centro e
do Distrito de Aveiro. Limita a norte com o Grande Porto e o Entre
Douro e Vouga, a leste com o Dão-Lafões, a sul com o Baixo Mondego
e a oeste com o Oceano Atlântico. Área: 1802,3 km². População
(2006): 398 467. |
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Compreende 12 concelhos:
• Águeda
• Albergaria-a-Velha
• Anadia
• Aveiro Cidade - capital do Baixo -Vouga
• Estarreja
• Ílhavo
• Mealhada
• Murtosa
• Oliveira do Bairro
• Ovar
• Sever do Vouga
• Vagos
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Geografia:
Esta
região é bastante diversificada e é constituída por contrastes tão
flagrantes como as paisagens típicas da Ria de Aveiro, as paisagens
mais serranas de Sever do Vouga, e as planícies de cultivo agrícola
das Gafanhas. Cada região tem os seus encantos, mas ao perto ou ao
longe existe algo que está sempre presente: a Ria de
Aveiro.
Este acidente geográfico tão particular
veio criar um ecossistema único e moldar paisagens, homens e
economia. Em tempos, Aveiro era banhado pelas águas do Atlântico,
mas ao longo de centenas de anos, os ventos e marés foram formando
uma fina linha de terra, separando as águas da Ria das do mar.
Essas condições particulares vieram criar novos habitats muito
específicos que se tornaram refúgio para espécies de fauna e flora
típicas de tais ambientes. Também veio condicionar a vida dos
homens e o que separava as populações de Aveiro e de S. Jacinto,
era também o que as unia.
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Gastronomia:
A
gastronomia nesta zona é muito variada e inclui pratos tão
saborosos quantos os pratos de marisco e peixe nas zonas à
beira-ria. A lampreia também muito apreciado nas zonas junto ao
Vouga (Sever do Vouga). Para os apreciadores de algo mais
requintado a apetitosa sopa do mar, a feijoada de marisco e o arroz
de marisco são iguarias a não perder. Para quem preferir a carne,
não deixem de provar o leitão da Bairrada, os pratos de vitela
assada ou os bifes da zona de Sever do Vouga. Para os apreciadores
de bebidas, podem escolher entre o vinho verde, na zona norte da
Rota da Luz ou os vinhos e espumantes da Bairrada. Os mais gulosos
podem deliciar-se com a doçaria típica da região como por exemplo
os ovos-moles de Aveiro ou ainda o pão-de-ló de Ovar, os pastéis de
Águeda, os beijinhos e os amores de Sever, as bateiras e as
barquinhas do Vouga. |
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Os Rios:
O
principal rio é obviamente o Vouga, originário da Serra da Lapa, a
1.000 metros de altitude, é a partir de Sever do Vouga que pincela
a paisagem com os seus múltiplos afluentes de inesquecíveis
pormenores. Um extenso vale de aluviões com elevada produtividade
agrícola estabelece o contacto com a Ria de Aveiro, onde desagua.
Quedas de água, cascatas e moinhos, povoam a paisagem. Múltiplos
miradouros permitem observar esta ambiência tão
deslumbrante.
O Rio Águeda junta-se ao Vouga, sendo o
seu principal afluente. Antes de desaguar na Pateira de
Fermentelos, recebe as águas do Cértima, percorrendo ambos zonas de
forte tradição vinícola da Bairrada. Já nos concelhos de Vagos e
Ílhavo, as águas do Rio Boco atravessam verdejantes campos até se
aliar à Ria de Aveiro. Mas também existem outros como o Caima que
se precipita dos 70 metros de altura da Frecha da Mizarela, na
Serra da Freita, Arouca (Região Entre Douro e Vouga), percorrendo
cenários calmos e tranquilos nos concelhos de Vale de Cambra e
Oliveira de Azeméis, que atravessa, e Albergaria onde se alia ao
Vouga para entrar na Ria de Aveiro. Ou ainda o rio Bom/Mau, um
afluente do Vouga que corre em Sever do Vouga e que muda de nome
depois de passar na zona das Minas do Braçal, onde as suas águas
são contaminadas pelos resíduos das minas), o Teixeira,
etc…
(Informações adaptadas da Rota da
Luz) |
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A Ria de Aveiro
A Ria
de Aveiro estende-se, pelo interior, paralelamente ao mar, numa
distância de 45 quilómetros e com uma largura máxima de onze
quilómetros, no sentido Este-Oeste, desde Ovar até Mira. A Ria é o
resultado do recuo do mar, com a formação de cordões litorais que,
a partir do século XVI, formaram uma laguna que constitui um dos
mais importantes e belos acidentes hidrográficos da costa
portuguesa.
Abarca
onze mil hectares, dos quais seis mil estão permanentemente
alagados, desdobra-se em quatro importantes canais ramificados em
esteiros que circundam um sem número de ilhas e ilhotes. Nela
desaguam o rio Vouga, o Antuã, o Boco e o Fontão, tendo como única
comunicação com o mar um canal que corta o cordão litoral entre a
Barra e S. Jacinto, permitindo o acesso ao Porto de Aveiro, de
embarcações de grande calado. |
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Rica
em peixes e aves aquáticas, possui grandes planos de água, locais
de eleição para a prática de todos os desportos náuticos. Ainda que
tenha vindo a perder, de ano para ano, a importância que já teve na
economia aveirense, a produção de sal, utilizando técnicas
milenares, é, ainda, uma das actividades tradicionais mais
características de Aveiro.
Muito especialmente no Norte da Ria, os
barcos moliceiros, embarcações únicas e de linhas perfeitas,
ostentando polícromos e ingénuos painéis decorativos continuam a
apanhar o moliço fertilizante de eleição, bem dentro dos mais
exigentes e actuais parâmetros ecológicos, que transformou solos
estéreis de areia em terrenos agrícolas.
A ria de Aveiro é bastante utilizada
para fins turísticos, nomeadamente através dos seus barcos
característicos, os moliceiros. Localidades turísticas: cidades de
Aveiro e Ílhavo, praias da Barra, Costa Nova, Torreira, Murtosa, S.
Jacinto, Furadouro, Ovar, Cortegaça, Barrinha, Esmoriz, Vagos,
Vagueira e Mira. |
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O local da cache:
Por
ser quanto a mim, o que melhor caracteriza geograficamente esta
região, esta cache levá-lo-á ao longa da EN 327, ao longo da Ria
até chegar a S. Jacinto. Aí terão de percorrer o extenso areal
praia de S. Jacinto (visto que não há estradas até perto porque os
terrenos nessa zona são da base militar de S. Jacinto) até chegar à
entrada da Ria, mais precisamente junto ao paredão Norte. Esta
praia foi considerada pela Revista Visão, em 2007, como uma das 10
melhores praias nacionais, por isso aproveitem bem a cachada para
tirar partido do extenso areal. Poderão também aproveitar para dar
um salto à Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto e percorrer o
trilho que vos levará a descobrir a flora deste ambiente particular
e ainda procurar a cache GC167B5. |
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A
cache:
É um contentor plástico, dentro dum saco de plástico preto. O
seu conteúdo é uma Stashnote em
Português/Inglês, um Logbook e um lápis, uma afia
e uma borracha (não retirar). Também tem, como habitualmente,
pequenos objectos para trocas.
Dentro da cache, além dos objectos habituais, vai encontrar uma
folha especial com um número. Por favor anote este número e o nome
da cache. Juntando todos os códigos das 30 caches parciais,
conseguirá obter as coordenadas da localização da cache final
Lusitani, que está escondida algures em
Portugal.
Para dúvidas ou esclarecimentos relativos ao projecto global das
caches Lusitani, pode contactar os responsáveis pelo
projecto: GeoDuplaP&F
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