LUSITANI
"Pinhal Interior Norte"
[Português]
O Pinhal Interior Norte é uma subregião estatística
portuguesa, parte da
Região
Centro
e dividida entre o
Distrito de
Coimbra
e o
Distrito de
Leiria
. Limita a norte com o
Dão-Lafões
, a leste com a
Serra da
Estrela
e a
Cova da
Beira
, a sul com o
Pinhal Interior
Sul
e o
Médio
Tejo
e a oeste com o
Pinhal
Litoral
e o
Baixo
Mondego
. Área: 2617 km². População (2001): 138 543. Compreende 14
concelhos:
Alvaiázere
;
Ansião
;
Arganil
;
Castanheira de
Pêra
;
Figueiró dos
Vinhos
;
Góis
;
Lousã
;
Miranda do
Corvo
;
Oliveira do
Hospital
;
Pampilhosa da
Serra
;
Pedrógão
Grande
;
Penela
;
Tábua
;
Vila Nova de Poiares
Presentemente só existe uma cidade nesta região estatística:
Oliveira do Hospital; todavia a principal localidade e a mais
populosa permanece a Lousã.
A causa para a riqueza da
região de
Góis
em tempos pré-históricos, encontra-se nos
vários depósitos (minas de céu aberto e galerias) de ouro,
especialmente na ribeira de Piães, Bordeiro, Escâdia Grande e
outros locais da região de Góis. O testemunho do período Neolítico,
fornecido por artefactos que acompanhavam os enterramentos, sugere
que os habitantes do período Neolítico, desta região, negociavam,
isto é, praticavam a troca directa, entre os povos, por toda a
Europa, obtendo assim, objectos de elevado valor, os quais
acompanhavam os mortos nos seus enterramentos (culto funerário em
antas ou dolméns. Pensa-se que o principal intercâmbio comercial
tenha sido o ouro local.
Numa das grutas nas colinas por cima de Liboreiro encontraram-se
dois machados, um de pedra e outro de ferro do período Neolítico.
Pensa-se que estes foram utilizados para extrair ouro. Os dois
machados encontram-se no Museu Arqueológico de Arganil. Também é
provável
que as comunidades Neolíticas, da região, fossem sedentárias, como
é sugerido pela aparente descoberta de mamoas, antas ou dolméns na
citada área geográfica.
A capela, actual, sobre a colina foi mandada construir no século
XVI por D. Luís da Silveira, Senhor de Góis e Conde de
Sortelha.
Existe uma história local (lenda) acerca de um túnel que passa por
debaixo do rio, que irá da capela até à Igreja Matriz. Isto não é
plausível, grande parte de vilas, aldeias, povoações, etc., desde o
Norte ao Sul de Portugal contam a mesma "história"… A parte
inferior do vale é constituída por grandes pedregulhos o que daria
origem a inundações do rio. O mais provável é que o túnel seja o
corredor, isto é, a passagem para entrar na mamoa funerária. Nos
anos de 1970, durante uns trabalhos paisagistas, neste local,
descobriu-se uma curta passagem para dentro da mamoa, porém esta
foi tapada.
Em 1973, um empregado de um empreiteiro local, fazendo trabalhos de
melhoria na estrada da Ribeiro Cimeira para a Pena (Penedos de
Góis), descobriu um machado plano, em bom estado, com gume
perfeito, isto é, sem ‘bocas’ (do que pode concluir-se não ter sido
utilizado) de bronze. Informando os seus colegas, estes confirmaram
que também tinham visto vários outros objectos idênticos. Porém
estes foram postos junto com um monte de pedras, que removeram, do
lado da estrada, para dentro da britadeira, sendo utilizados como
material britado para uso na estrada. Poderá passar-se que, este
monte de pedras, terá pertencido a um monumento funerário (anta,
dólmen) do início da Idade de Bronze (aproximadamente 2500 a.C.). O
machado encontra-se ainda na posse da pessoa que o
encontrou.
A
região de
Góis
ufana-se de possuir numerosos exemplos desta antiga forma de arte.
A
Pedra
Letreira
é, provavelmente a mais grandiosa obra, embora existam mais três
exemplares junto da
povoação das
Mestras
. Existem várias teorias acerca da idade destes monumentos, mas o
mais provável é de que terão uma cronologia compreendida entre 6000
a.C. e 2000 a.C. Infelizmente acredita-se que muitos destes
vestígios arqueológicos perderam-se porque os locais escolhidos
ocorrem em rochedos com uma superfície plana (rocha saliente com
superfície plana), que são ideais para retirar material para
construção. Conta-se que possam existir mais “pedras com desenhos”
nas paredes das casas antigas. Se deseja visitar estes locais
arqueológicos, a melhor hora é à tarde quando o sol está baixo.
Nessa altura a superfície (face) da "pedra" ganha vida, revelando
todos os desenhos na superfície do rochedo.
Nota importante: Ao visitar os petroglífos, por favor, tome
atenção; não os danifique.
Os Lusitanos eram um povo Indo – Europeu, possivelmente indígenas e
possivelmente originando dos Alpes. Consta que na região da Beira
Alta, os Lusitanos teriam derrotado os Celtas e outras tribos, de
povoarem e de colonizarem no século VI a.C. Parece ter existido um
Castro Lusitano na Lomba do Canho em Arganil. Pensa-se que poderia
ter existido um Castro Lusitano na aldeia de Ponte do Sótão. Existe
também um testemunho escrito sugerindo que Góis se situaria,
possivelmente, ligado a uma transumância, desde dos Pirenéus até
Beja e Ourique (Alentejo). A presente localização da vela ponte
poderá levar a crer ser este o principal ponto de travessia do rio
Ceira.
Os Romanos estenderam na região, o seu império a partir do século
III a.C., e aqui permaneceram até que formam vencidos pelas tribos
invasoras Germânicas, no século V. Tornou-se evidente que Góis
deveria ter tido uma vital importância para o Império Romano, na
Península Ibérica, devido aos seus enormes depósitos de ouro. Este
ouro servia para a cunhagem de moedas (ouro, prata e bronze, nas
oficinas de Roma), as quais se destinavam para pagamento às suas
tropas. Existem várias minas de ouro Romanas na região, incluindo
uma que nós próprios visitamos, na estrada 342 entre as povoações
de Ponte do Sótão e Albergaria, na qual o engenheiro de minas,
britânico, Stanley Mitchell, nos anos 1940 encontrou um esqueleto
acompanhado por uma moeda de ouro Romana do tempo do Imperador
César Augustus. A vila de Góis foi, possivelmente, talvez,
construída sobre uma povoação Romana, uma vez que ainda hoje, é
possível observar colunas arquitectónicas, especialmente do tipo
dórico, e outros testemunhos, nos edifícios à volta de Góis, que
podem, talvez, demonstrar a origem de grandes "Villas" ou "Domus"
senhoriais Romanos. A exploração mineira requeria água.
"Salienta-se a construção de grandes e perfeitas obras hidráulicas"
a que actualmente o povo desta região chama "Levada dos Mouros",
trabalhada nas rochas, possuindo em quase toda a sua extensão
"cerca de 1m de largura e mais de 14m de comprimento". "Esta
"levada" pertence à arquitectura hidráulica Romana. Tem origem na
Pampilhosa da Serra, atravessa as freguesias de Colmeal, Cadafaz e
Góis e segue até Folques, Arganil". Isto deve ter sido um
empreendimento gigantesco, e demonstra o extenso
investimento
dos Romanos na região.
A investigação de arqueólogos, relacionando as provas físicas, o
conhecimento local e outras informações acerca de estradas na
região, admite vaticinar a possível descoberta de uma estrada
militar Romana
que passa no meio da vila de Góis, que, já vindo da Portela de
Albergaria, possivelmente, seguiria até ao acampamento Militar
Romano da Lomba do Canho até à cidade Romana actualmente conhecida
como Bobadela (Oliveira do Hospital) passando pela actual vila de
Góis. A mais bem preservada secção desta estrada, no sudoeste de
Góis, demonstra a construção soberba, e nalguns locais a largura
total da estrada de 4m. A estrada é dividida por uma fila de pedras
arredondadas que marca o centro. Na subida, a estrada é marcada por
pedras laterais, colocadas e separadas por uma distância de um
passo largo, isto é, analisando, a olho nu, a disposição desta
calçada, talvez, possivelmente, se possa chegar à compleição
anatómica dos militares que a percorriam. Acredita-se que estas
marcações permitiam aos soldados Romanos de manter a distância
correcta entre eles quando marchavam nas secções acentuadas da
estrada.
Ainda é possível andar por mais de 1 km na superfície da estrada
original, que era, até aos anos 1960, utilizada como estrada
pública. Entre várias situações, era este o único caminho por onde
eram transportados os defuntos (da bacia hidrográfica do Sótão)
para o cemitério de Góis. Ao longo desta secção da estrada
encontramos as ruínas de duas tavernas. Naqueles tempos era costume
os caixões serem transportados por 4 homens, a mão, que se iam
substituindo. Estes tinham o hábito de pousarem o morto, junto das
ditas tavernas, e ali tomavam um copo de aguardente ou vinho. Era
uso de parar em cada taverna, ao longo do percurso. Imagine-se
agora a quantidade de tavernas que naqueles tempos deveriam
existir, desde a povoação dos Povorais que ficava distanciada do
cemitério de Góis a cerca 17km por atalhos. No regresso do funeral
corria-se a mesma "via sacra" pelas mesmas tavernas. É de
assinalar, que no caso dos defuntos, que viviam muito longe da
vila, apenas traziam no seu sequito 4 homens, isto é, aqueles que
transportavam o esquife. Conclusão: Neste caso acima citado, cada
defunto provocava quatro duplas grandes bebedeiras.
Adicional à estrada, há testemunhos à volta de Góis de sistemas
Romanos de cultivação e irrigação. Numerosas moedas Romanas foram
encontradas ao longo dos anos.
No que respeita à região em causa, não há uma cronologia, exacta,
sobre a saída, definitiva, dos Romanos da mesma área
geográfica.
O que se sabe, através de vários historiadores, é que o Império
Romano, isto é, Roma, dominava toda a "Bacia do Mediterrâneo", onde
se situavam diversos povos, entro os quais os da Península Ibérica
(Lusitanos, Galaicos, Vetones e outros) e, também, povos e/ou
algumas tribos do Norte da Europa.
Devido a várias causas, as quais levaram à "decadência do Império
Romano, esses povos bárbaros que se encontravam junto às fronteiras
Romanas", acabaram por invadir o Império Romano. Tendo este sido
dividido em "vários reinos" bárbaros.
Os povos de origem germânica: Vândalos, Alanos e Suevos chegam à
Península Ibérica em 409, (século V).
Sabe-se que os Suevos seriam uma tribo invasora proveniente da
Germânia.
Em 456, chegaram os "Visigodos", vindos do oriente (também chamados
"Godos do Oriente Leste"), os quais se fixaram na "Península
Ibérica" (excluindo a área geográfica (1) compreendida entre a
parte litoral, ao norte do rio Tejo em direcção à actual cidade da
Régua, e, daqui, até às " Astúrias", incluindo, também, o actual
território do "País Basco (Espanha) ". "Os Visigodos, no tempo do
seu rei Recaredo, em 589, converteram-se ao cristianismo".
Posteriormente, acabaram por dominar todo o território da Península
Ibérica.
A partir do século VIII, sobre ordens do seu chefe militar Pelayo,
o herói de Covadonga, nas Astúrias e até hoje, século XXI,
continuam a reinar em Espanha através do Rei D. Juan Carlos, seu
antepassado e/ou antecessor.
O nome "Gois" deriva do nome Germânico "Goes". Actualmente os
habitantes de Góis ainda são conhecidos como "goenses".
Será de admitir, talvez, a importância para os povos colonizadores,
de antanho, dos vários minérios (ouro, prata e outros extraídos
pelos Romanos) existentes, nesta região. Na mesma área geográfica
parece existirem poucos "testemunhos" (escritos, arqueológicos e
outros).
(1)Esta área geográfica pertencia ao reino Suevo.
Em 711, século VIII, no Sul da Península Ibérica (Estreito de
Gibraltar), desembarcaram os: árabes, da Arabia; os "Moiros",
muçulmanos, sarracenos ou berberes, sendo estes originários do
Norte de África.
Lutas internas entre os Visigodos:
Reinava, então, no século VIII, o Rei Visigodo Witzia que tinha
dois filhos de idades diferentes. Por falecimento do rei Witzia, o
reino pertencia ao filho mais velho. No entanto o filho mais novo,
com os seus amigos, tenta e quer apoderar-se da governação de
reino. Para isso revolta-se contra o irmão.
A partir desse facto os dois irmãos, cada um com os seguidores da
sua causa, entram em guerra, isto é, em disputa pela posse do
reino.
A desvantagem militar do príncipe mais novo leva-o a pedir auxilio,
militar, aos "Moiros" do Norte de África. Estes como conheciam,
muito bem, a área geográfica do Sul da Península Ibérica, as suas
riquezas, comércio, pesca, etc., viram nesse pedido de socorro a
oportunidade, que eles necessitavam, para invadirem o sul da
Península Ibérica.
Foi isso que eles fizeram. Desembarcaram, em 711, na foz do rio
Guadalquivir, onde os esperavam os cristãos pertencentes ao grupo
dos Visigodos que eram comandados pelo seu Rei.
Os cristãos (do príncipe herdeiro), apesar da forte resistência que
opuseram contra os "Moiros" e os Visigodos traidores, foram
vencidos, tendo fugido para a zona montanhosa das Astúrias.
Porem, em 718, apenas a sete anos da ocupação da Península
Ibérica, pelos "Moiros", surge um novo chefe militar visigodo,
chamado Pelayo, o qual, com os cristãos (visigodos), vence os
"Moiros" na célebre batalha de Covadonga (Astúrias).
Com esta vitória, e a partir das Astúrias, os cristãos, visigodos,
começaram a expandir-se em direcção ao Sul da Península Ibérica.
Coimbra foi tomada aos "Moiros" no ano de 715.
Há documentação, respeitante ao ano de 791 que se refere à
reconquista e à colonização das terras ao "Sul do Douro", por D.
Afonso II (Espanha).
Esta ocupação e/ou colonização não deveria ocupar a área geográfica
de Góis.
Os limites da reconquista, entre cristãos e mouros, da região de
Coimbra, foram alternando constantemente ao longo dos tempos.
Consta que no ano de 878 Coimbra foi declarada como pertencente ao
Reino Cristão das Astúrias.
[English]
The medieval market town of Góis is an unspoilt
delight, and has to be one of the loveliest places in central
Portugal. Dating back 800 years, Góis is situated 40km east
of Coimbra in the beautiful Ceira valley, at the point
where the river begins to broaden out and settle down,
flowing to join the Rio Mondego, 30km west.
Góis is a town with narrow streets that converge on an attractive
central square where the weekly market is held. Apart from the
market - where you can buy locally produced fruit and vegetables,
plants, flowers, cheese, fish, shoes and clothes etc. - there is a
small supermarket, various shops selling all manner of goods, and
two banks.
Cafes can be found round every corner, and the local inhabitants
are courteous and welcoming to visitors, cheerfully ready to help
out the tourist stumbling over phrase-book Portuguese! Góis has a
tourist office with very helpful staff, and over the road the local
‘Camara’ (council), are only too happy to help with enquiries about
the locality.
A museum is currently being built in the centre
of Góis, on the site of an old hospital founded in 1559. The
excavation of this hospital has been an exciting
archaeological project in Góis, and the museum should prove
to be of great interest when it is finished.
Most of the buildings of the town date back
several centuries and are quirky and attractive. There is a
fine church, and the court house is famous for its splendid
ceiling. But the jewel of the town lies at the bottom of the
street, where the three graceful arches of the Manuelina
Bridge span the River Ceira.
Mere words cannot convey the pleasure of slipping into the crystal
clear waters of the river on a hot summer’s day. To facilitate
this, Góis council provides swimming areas at regular intervals
along the river, in an unobtrusive but practical fashion. Beaches
are created with imported sand, and simple changing facilities
provided. Young and old come to sit by the river and play in it. At
some swimming areas there are rowing boats for hire and lifeguards
in attendance for part of the day, but at the more remote spots you
are likely to have the place pretty much to yourself apart from the
fish nibbling your toes and the dragonflies darting about your
head. When you need refreshments, the summer-months café and bar
down by the bridge is one of the friendliest you will ever
frequent, and is open all day and every day until well past
midnight.
Góis is a great place for children, who are warmly welcomed. Beside
the river is the park, with a play area, and plenty of space to
ride a bike under the huge trees that line the river bank. For the
more adventurous, canoes can be hired to take up-river, and the
terrain up the valley is exciting for hiking and
mountain-biking.
Throughout the summer there is a programme of events in the town,
including open- air concerts and shows, and in August the motorbike
festival comes to town with an attendant exhibition. And all
through the summer the flags and decorations go up in the local
villages as they each hold their ‘festa’ – a religious festival
that lasts several days and involves much music, dancing and eating
of sardines!
Bibliografia:
-
goisproperty.co.uk/portugues/regiao%20de%20Gois/Unlocking-historia-da-regiao-de.html
-
Wikipédia
– A enciclopédia Livre On-Line.
[Pt] A Cache
Esta cache vai levá-lo a visitar uma peça importante e MUITO
DELICADA da nossa (pré) história que é A Pedra
Letreira. Por favor não danifique as
gravuras nem mesmo a paisagem circundante.
O caminho para a cache parte do
waypoint
abaixo indicado seguindo uma estrada em terra batida.
A cache é uma vulgar caixa de plástico com os objectos habituais.
Por favor deixe-a exactamente onde e como a encontrou.
Dentro da cache, além dos objectos habituais, vai encontrar uma
folha especial com um número (Ligada ao LogBook). Por favor anote
este número e o nome da cache. Juntando todos os códigos das 30
caches parciais, conseguirá obter as coordenadas da localização da
cache final Lusitani, que está escondida algures em
Portugal.
Para dúvidas ou esclarecimentos relativos ao projecto global das
caches Lusitani, pode contactar os responsáveis pelo
projecto:
GeoDuplaP&F
[En] The Cache
This cache will take you to visit a important
and EXTREMELY DELICATED piece of our (pre) history that
are petroglyphs,
(pictorial designs carved into
rock). Please do not
disturb the carvings or the surroundings.
The trail to the cache begins at the waypoint
indicated below, leading you trought a dirt trail.
The cache is an ordinary small box with the
usual objects in it. Please leave it well hidden as
was.
Inside the cache, besides the usual objects,
you'll find a special sheet with a number (attached to the
logBook). Please note this number and the cache name. Keeping
together all 30 partial caches codes, you'll get the way to
find the coordinates of the final Lusitani cache, which is
hidden somewhere in Portugal.
If you have any doubt or need any clearing about
the Lusitani cache project, you can contact the project
developers:
GeoDuplaP&F
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