LUSITANI
"Pinhal Litoral"
[Português]
O
Pinhal Litoral
é uma subregião estatística
portuguesa, parte da Região Centro
e do
Distrito de
Leiria. Limita a
norte com o
Baixo
Mondego, a leste com
o Pinhal Interior Norte
e o
Médio
Tejo, a sul com a
Lezíria do Tejo
e a oeste
com o Oeste
e o
Oceano Atlântico
. Área: 1741 km². População
(2001): 249 596. Compreende 5 concelhos:
Batalha;
Leiria; Marinha
Grande; Pombal;
Porto de Mós
Situada na margem esquerda do
Rio Lena, Batalha é sede de concelho do distrito de Leiria, da
qual dista 12 Kms.
O nome e a
vida da Vila da Batalha é a história do seu mosteiro de Stª Maria
da Vitória. Assim não teriam passado três anos do dia 14 de Agosto
de 1385 data da Batalha de Aljubarrota, quando o Mosteiro começou a
ser construído, no cumprimento do voto feito por D. João I à
Virgem, de lhe dedicar um mosteiro se derrotasse o invasor
castelhano nessa heróica batalha, decisiva para a consolidação da
independência de Portugal e para o surgimento da nova Dinastia de
Avis.
O Mosteiro,
nomeado pela UNESCO Património da Humanidade, em rigor não foi
edificado no local do combate que se travou a 2 Kms da vila da
Batalha, na localidade de S. Jorge, mas no pequeno vale do rio
Lena. Esta magnífica construção é o grande monumento do gótico
final português, um dos primeiros onde se estreou a arte manuelina
e uma das mais belas Igrejas da Europa no final da Idade Média. Os
modelos do gótico flamejante, adoptados neste sumptuoso edifício,
marcam o apogeu do estilo gótico e são um símbolo da arte do
séc.XV.
Na praça
lateral do mosteiro encontramos o Monumento Equestre do Condestável
D. Nuno Álvares Pereira. A estátua, de 1968, recorda o heróico
comandante que na Batalha de Aljubarrota derrotou um exército
invasor três vezes maior que o seu.
Em redor,
estende-se a Vila da Batalha, ainda com algum casario antigo,
baixo, bem caiado de branco, de onde se destaca a torre da Igreja
Matriz, templo decorado na fachada por um portal manuelino e, no
interior, por uma capela-mor abobadada com dois retábulos
renascentistas nas capelas laterais. A capela da Misericórdia, nas
traseiras da Igreja Matriz é de inspiração Barroco-Joanina e data
do séc. XVIII. Próxima da antiga Estr. Nac. 1 situa-se a bela Ponte
da Boutaca, (unica no país com quatro casas de portageiro, cuja
construção teve inicio na segunda metade do Séc. XIX, em 1862,
durante o reinado de D. Luis e apresenta traços do estilo
neo-gótico).
Dos pequenos
muros de pedra solta, caracteristicos das serras agrestes da
freguesia de São Mamede destacam-se os moinhos de vento que
proporcionam excelentes vistas do Concelho da Batalha e de outras
zonas envolventes.
O PLANALTO DE
S. MAMEDE E AS GRUTAS DA MOEDA proporcionam paisagens férteis ou
áridas, que se encontram ora no planalto ou nos cabeços e cerros.
Localizadas na localidade da Moita do Martinho, foram descobertas
em 1971 por dois caçadores que, perseguindo uma raposa, viriam a
descobrir galerias subterrâneas com fantásticas formações
calcárias. A erosão provocada pelas águas no subsolo, foi criando
ao longo de milhões de anos, cavidades e galerias subterrâneas, por
onde teriam passado grandes lençóis de água, deixando belas grutas
com espectaculares estalactites e estalagmites, visitáveis durante
todo o ano. O nome das Grutas surgiu a partir a partir de uma lenda
que retrata a passagem de um homem abastado e que, ao ser atacado e
saqueado num matagal, deixou cair um saco de moedas, num algar -
cavidade subterrânea - originando assim a designação de "Grutas da
Moeda".
Muitas são as
tradições populares e religiosas reflectidas nas festas, no
artesanato, bem como na Arte da Cantaria na Escola Tradicional de
Artes e Ofícios da Batalha.
Na Gastronomia
de concelho encontramos pratos e sabores tradicionais
distinguindo-se as "Morcelas de Arroz" e o Sarrabulho com Bacalhau
assado. E, nos doces as "Cavacas de Reguengo", os bolos de "Perna",
de "Palma" e de "Ferradura" e ainda os excelentes vinhos da Adega
Cooperativa da Batalha.
Capital de
distrito, Leiria nasceu no morro do castelo. Por lá passaram
Romanos, Visigodos e Àrabes. Com a afirmação da fé cristã e
expansão do reino, D. Afonso Henriques, toma o castelo aos
mouros em 1135. Data de 1195 o último ataque aos muçulmanos,
mas o burgo continuará a viver dentro das muralhas do castelo,
até ao séc. XIII, com excepção da igreja de S. Pedro, templo
românico, fundado junto às portas do castelo.
De tempos mais recentes é a Sé Catedral, o Convento de Santo
Agostinho, a Igreja da Misericórdia e o Santuário de Nossa Senhora
da Encarnação, de onde o visitante pode apreciar uma bela
panorâmica do centro e arredores de Leiria.
Nos arredores encontramos o Santuário do Senhor dos Milagres a 6
Kms e a Casa-Museu João Soares nas Cortes. Ainda na cidade, o Largo
Cândido dos Reis enche-se durante a noite de gente que frequenta o
mais conhecido Terreiro da Região, pela existência de vários bares
que animam a parte velha da cidade.
No Norte do Pinhal de Leiria, o mais antigo pinhal de Portugal, a
Lagoa da Ervideira refresca as matas nacionais, antes de chegar por
fim à única praia do concelho de Leiria – Praia do Pedrógão.
Pressentimos a tradição da pesca ora nos barcos típicos ora nas
redes dos pescadores, e por todo o concelho descobrimos nas festas
tradicionais de danças e cantares, os sabores da região.
À mesa desfilam, as lagostas, os lavagantes e as amêijoas, e ainda
do oceano, os robalos, os sargos, os linguados e a apreciada
sardinha. Quando for a vez da carne, provem-se os assados de perna
de borrego, os cozidos à portuguesa, a morcela de arroz, as febras
de porco na brasa e o suculento Leitão à Moda da Boa Vista, assado
aberto e espalmado. Nos doces destacam-se as "brisas do Lis" e os
bolos de pinhão.
Situada entre o mar e o concelho de Leiria
a sua história começa no final do séc. XV, depois do Pinhal de
Leiria ser semeado. Além de impedir as areias de avançarem, o
Pinhal de Leiria contribuiu, com a sua madeira, para a
construção das embarcações que levaram adiante a Epopeia dos
Descobrimentos Portugueses.
No séc. XVIII instala-se na Marinha Grande a actividade vidreira
onde a matéria-prima e o combustivel (areia e madeira) foi
essencial quando utilizada nos exigentes fornos vidreiros que
tornavam real a imaginação e habilidade dos operários. Após
gerações e gerações, o sector vidreiro, depois de atravessar uma
fase difícil, está de novo reactivado, e a produção de vidro e
cristal, embora com técnicas inovadoras, tem de novo valor
significativo.
Um dos mais importantes testemunhos do passado são os edifícios
que compõem o Palácio Stephens (antiga Fábrica-Escola Irmãos
Stephens) e onde está hoje
instalada uma Escola Profissional e Artística, bem como o tão
esperado Museu do Vidro. Aqui estão espostos vidros antigos
que remontam aos tempos da fundação da fábrica, admiráveis
colecções de taças, jarras, jarrões e outras valiosas peças em
vidro e em cristal lapidado. Outro ponto de interesse é o
Museu da Fábrica de Vidros Santos Barosa onde estão expostos
objectos e maquinaria usados na produção manual e
semi-automática de garrafas, garrafões e outros vidros de
embalagem bem como a reconstituição da entrada de um
forno.
No centro da cidade as pequenas ruas convergem na Praça Guilherme
Stephens onde se encontra o edifício dos Paços do Concelho, o
Teatro Stephens e o Mercado Municipal outrora uma fábrica de
resinagem (1859). Podemos ainda visitar os Jardins Stephens, Parque
da Cerca, Parque dos Martires do Colonialismo, e Jardim Luís de
Camões, junto ao Museu Joaquim Correia, no antigo Palácio
Taibner de Morais, com um espólio rico em
escultura, medalha, desenho e pintura do próprio, e
nos arredores o Parque do Engenho.
Entre a Marinha Grande e o mar, impõe-se essa "catedral verde e
sussurrante", com uma área de cerca de 12 000 Hectares conhecida
por Pinhal de Leiria e por Pinhal do Rei. Quem pretender fazer o
trajecto que liga Marinha Grande a S. Pedro de Moel de bicicleta
pode fazê-lo na nova pista para ciclistas ou descer ao longo
da Ribeira de S. Pedro até à Ponte Nova e desaguar junto à Praia
Velha.
Surge-nos S. Pedro de Moel, uma praia de ar cosmopolita e
aristocrático, terra do poeta Afonso Lopes Vieira viveu uma parte
significativa da sua vida e escreveu, na sua casa-nau, algumas das
mais belas obras, actualmente Casa Museu Afonso Lopes Vieira, onde
pode apreciar diversos objectos pessoais: desenhos, peças de
arte e muitas obras de poesia, teatro e romance. À noite de S.
Pedro converge grande número de pessoas, animadas não só pelos
bares existentes, mas também por eventos culturais que se realizam
na pequena praça junto à praia.
Na direcção da Praia da Vieira, o farol imponente e preventivo
ilumina a noite. É nesta praia de pescadores que se pode saborear
uma boa caldeirada, um rico arroz de marisco ou até provar o famoso
Licor de Leite, depois de adquirir um pequeno barco de pesca feito
por um artesão da região.
Tal como na maior parte
de centros medievais tudo começa no castelo ou no seu morro.
Assim, na definição do mundo cristão e do mundo muçulmano
Gualdim Pais, Mestre da Ordem dos Templários constrói o
Castelo de Pombal no ano de 1171.
Esta Terra dá
o título ao famoso Ministro do rei D. José, Sebastião José de
Carvalho e Melo - O Marquês de Pombal – que aqui viveu os seus
últimos dias até falecer em 8 de Maio de 1782. Os seus restos
mortais ficaram depositados no Convento de Stº. António até 1856,
data em que foram transferidos para Lisboa. O Convento de Stº.
António mandado erigir pelo Conde de Castelo Melhor foi completado
com a construção da Igreja de Nª Sª do Cardal. Nas instalações do
Convento está hoje a Câmara Municipal. A Praça com o mesmo nome é
considerada o centro histórico da cidade com os seus edifícios
setecentistas, a Igreja Matriz de S. Martinho, o Celeiro do
Marquês, a antiga cadeia, onde foi instalado recentemente o Museu
Municipal do Marquês de Pombal e que mostra um valioso conjunto de
peças de arte e documentos relacionados com o Marquês de Pombal, e
a Torre do Relógio Velho mandada construir por D. Pedro I, no séc.
XIV para aí serem recolhidos os tributos devidos pelos não
cristãos. O visitante pode ainda repousar no parque ajardinado do
Jardim do Cardal no qual se encontra o monumento de Ernesto Korrodi
ao Marquês de Pombal.
Os arredores
da cidade estão povoados por lembranças vivas do passado. A Redinha
foi uma das primeiras Vilas da Ordem dos Templários, e situa-se no
vale do rio Anços onde podemos encontrar uma ponte românica rodeada
de campos de arroz, açudes e antigas azenhas, além de Igrejas com
obras de arte barroca. Também Abiúl é Vila fundada pelos
Templários, possui a mais antiga Praça de Touros do País onde ainda
hoje se pode assistir a Corridas de Toiros de Gala à Antiga
Portuguesa. Além da grande influência da Ordem dos Templários, a
arte barroca tem a sua melhor expressão no Louriçal mais
propriamente na Igreja Joanina do Convento das Clarissas, ainda
hoje habitado em regime de clausura por esta ordem religiosa
feminina.
Nem só de
História vive esta região, pois no prolongamento do Maciço Calcário
Estremenho encontra-se a Serra de Sicó. Toda a sua paisagem chama à
aventura, nas grutas, lapas, algares, caminhos, e também à
descoberta das suas pequenas aldeias de pedra rodeadas de muros.
Persistem algumas tradições seculares como o moer do grão para
fazer farinha ou o secar da roupa simplesmente estendida ao sol.
Não se poderá deixar de apreciar os sabores dos queijos da Serra de
Sicó, o cabrito, ou mesmo os bolos em forma de passarinho ou de
meninas. Do artesanato dos tapetes, cestas, e esteiras de Bracejo,
à cerâmica pintada à mão, ou mesmo à tecelagem de mantas em tear
manual, o difícil é optar.
E da Serra
descemos para a costa através da Mata Nacional do Urso,
prolongamento do Pinhal de Leiria, entrando outra vez na zona do
sol, areia e mar, onde praias como a do Osso da Baleia, mais
tranquilas, proporcionam o bem estar, a quem procura praticar
desportos náuticos ou simplesmente deleitar-se ao Sol.
Terra milenar, Porto de
Mós (Portus de Molis) possui vestígios de várias civilizações
seja de
Roma (Estrada Romana de Alqueidão da Serra), de muçulmanos, e até
mesmo fósseis e ossadas de Dinossáurios, expostos no Museu
Municipal. Como figura notável da História Nacional, surge-nos D.
Fuas Roupinho, primeiro alcaide do castelo, o qual defendeu com
feitos heróicos, imortalizados nos Lusíadas de Luís de Camões. O
castelo de feições palacianas e planta quadrangular possui quatro
torreões do reinado de D. Afonso - Conde de Ourém.
O visitante
pode também visitar a Igreja Matriz de S. João Baptista com um
portal românico, no seu interior o altar - mor apresenta uma rica
decoração em talha dourada.
A Igreja de S.
Pedro de Estilo Barroco fazia parte no séc. XVIII do Convento dos
Agostinhos Descalços.
A Capela de
Stº António é uma pequena ermida de peregrinação, forrada de
azulejos setecentistas.
Alusivos à
Batalha de Aljubarrota, existe na povoação de S. Jorge a 6 Kms de
Porto de Mós a Capela de S. Jorge de Aljubarrota onde se podem ver
as célebres armadilhas medievais "Cova de Lobo". No mesmo local o
Museu Militar reconstitui alguns dos aspectos da Batalha de 14 de
Agosto de 1385 entre os exércitos de Portugal e de
Castela.
A Natureza
circunda a vila de Porto de Mós e daqui podemos partir à descoberta
do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros bem como as
Grutas de Alvados, Stº António e Mira de Aire. O Parque Natural
proporciona paisagens de grande beleza, como a depressão da
Mendiga, onde encontramos as belas lagoas do Arrimal, os moínhos de
pedra da Portela de Vale Espinho e as florestas de carvalho -
cerquinho. No Planalto da Serra de Stº António, imperam os muros de
pedra solta, pequenos algares como o Chão das Pias, depressões
cársicas como o Vale Canada e a Fórnea com uma excelente vista
sobre o Polje de Alvados. O Polje de Mira de Aire/Minde separa a
Serra de Stº António da Serra de Aire, e forma em Invernos mais
rigorosos um extenso lago temporário que escoa algum tempo depois
para o interior da terra. Recentemente foi descoberto um trilho de
pegadas de Dinossáurios na "Pedreira do Galinha" (flanco oriental
da Serra de Aire) a cerca de 10 Kms de Fátima – na localidade de
Bairro, numa área protegida do Parque Natural das Serras de Aire e
Candeeiros. A laje de calcário do Jurássico Médio, com cerca de 175
milhões de anos tem pelo menos 20 pistas algumas com mais de 100m
de extensão. São possíveis visitas através de marcação ou de
visitas autónomas com enquadramento audiovisual
opcional.
in:
www.rt-leiriafatima.pt
[English]
At a distance of 12 km from Leiria,
we find Batalha in the banks of the Lena River. The name and the
history of the town are the history of its Monastery of “Santa
Maria da Vitória” (St. Mary of the Victory). Three years had passed
from August 14th 1385, the date of the Aljubarrota battle, when the
Monastery’s construction began in fulfilment of the vow made by
King John I to the Virgin Mary.
The king had promised to build a monastery if he was successful in
that historical battle. This was a decisive battle for the
consolidation of the Portuguese independence and also for the
establishment of the Avis dynasty.
The Monastery, UNESCO’s World Heritage, was built not on the
battlefield, but 3 km away, in the valley of the Lena River, to
allow the presence of a monastic community. This magnificent
building is the Portuguese final Gothic greatest monument, one of
the first to receive “Manueline” art decoration and one of the most
beautiful European churches of the late Middle Ages. The flamboyant
art used in this monument marks the high point of the Gothic style
and is a symbol of the late 15th century art. Not far from the
entrance of the Monastery stands the Equestrian Monument of Nuno
Álvares Pereira - Army Commander of the Kingdom. Dating from 1968,
the statue honours the heroic commander that defeated an invading
army three times its size, in the Aljubarrota Battle.
The village developed around the Monastery. One can also admire the
tower of the Parish Church; a beautiful temple decorated with a
Manueline doorway, and in the interior, having two Renaissance
altarpieces. Behind this church stands the Church of Mercy of King
John V of baroque style inspiration, from the 18th century.
To the west of the Monastery, on the old road, stands the Boutaca
Bridge in a neo-Gothic style. Not far from the town one can find
the S. Mamede’s Plateau and also “Grutas da Moeda (Coins Caves).
The erosion created by the passing underground waters, for millions
of years, gave origin to caves and subterraneous galleries of
spectacular stalactites and stalagmites. The “Grutas da Moeda” are
an example of such beauty and they can be visited all year round.
Many are the popular and religious traditions of this area, which
are reflected in the festivities, handicrafts, as well as in the
Batalha’s Traditional Stone Arts
School.Traditional dishes and flavours can be
found in the “Morcelas de Arroz” and in the “Grilled codfish -
Sarrabulho”. Sweets like “Cavacas do Reguengo” and “Perna” and
“Palma” Cakes are the specialities to taste, accompanied with a
delicious glass of wine from the “Batalha’s Adega Cooperativa”
(local wine cellar).
Capital of the district, Leiria
developed on the Castle’s hill.
When the Portuguese kingdom started to expand its borders and
Christian faith was being settled, the 1st Portuguese King, Afonso
Henriques, conquered the Castle from the Moors, in 1135. In 1195
was the last Moorish assault, but the town will still continue to
live within the castle’s walls until the 13th century, except for
the “Igreja de S. Pedro” (St. Peter Church), a Romanic temple built
near the castle’s gates. The city has other churches also worthy of
a visit, temples like “Sé” (the Cathedral), “Igreja e Convento de
Santo Agostinho” (St. Augustine Convent), “Igreja da Misericórdia”
(Mercy Church) “Igreja do Espírito Santo” (Holy Spirit Church),
“Igreja de S. Francisco” (St. Francis) and the “Santuário da Nª Srª
da Encarnação” (Sanctuary of Our Lady of Incarnation).
Still in the historical centre of the town, Cândido dos Reis Square
is also a meeting place for young people. Here several bars and
pubs bring to life this old part of the town. Only 6 km away from
Leiria, in Milagres, the Sanctuary of Our Lord of Milagres also
deserves a visit. But the municipality has other charms! Only a few
minutes away, to the north, one can take a relaxing drive through
the Leiria’s Pine Forest, the oldest Portuguese pine forest and
arrive at Pedrógão Beach. Here, traditions are present either in
the typical boats or in the fishermen’s nets.
If you prefer a peaceful scenery try a pick-nick at the Ervideira
Lake. Within this municipality, it is still possible to find many
true flavours and traditional celebrations. At table, lobsters,
spider-crabs and clams, as well as rock-basses, sea-breams, soles,
the traditional sardines and the Boa Vista suckling pig, all a
delight to everyone!
If meat is your favourite, than you should taste the roasted lamb
leg, the Portuguese “cozido”, the typical pork sausages and the
grilled pork steaks. “Brisas do Lis” and “pine-nut cakes” are the
most known sweet specialities.
Marinha Grande is located between the sea and the municipality of
Leiria. Its History began at the end of the 15th century, after the
plantation of the Leiria’s Pine Forest. This Forest contributed,
not only to hold the sands that the winds from the coast dragged
inland, but also with wood for the construction of the caravels
used in the Portuguese Discoveries.
In the 18th century, the glass industry came to Marinha Grande,
where the required raw materials (sand and firewood) were essential
to glassmaking craftsmen. Their imagination and ability were
responsible, generation after generation, for a flourishing glass
industry. Nowadays, the glass and crystal industry after passing a
difficult period has a new impulse, due to innovative techniques it
has regained great value. Part of that history can be seen in the
buildings from the Stephens’ Nucleus (the former factory-school),
where today you will find the Professional Art School and the Glass
Museum in the Stephens’ Palace. Here are exhibited some old glass
objects as well as valuable crystal pieces.
Another interesting visiting point is the Museum of the Santos
Barosa Glass Factory where there is an exhibition of items and
utensils used in the manual production of glass as well as a glass
kiln. In the city centre, narrow streets converge into the
Guilherme Stephens’ Square where one can find the Town Hall and the
old Municipal Market, formerly an old resin factory (1859),
completing the Stephens’ Nucleus. The Joaquim Correia Museum, in
the former Barosa Palace, exhibits important collections of the
artist’s sculptures and
paintings.The
Pine Forest of Leiria, that "green and murmuring cathedral", lies
between Marinha Grande and the sea, covering 11 050 acres.
Nowadays, it’s possible to cycle from Marinha Grande to S. Pedro de
Moel in the new cycling track, or go down through leafy trees
along S. Pedro's brook up to the Ponte Nova and Praia Velha
(old beach). S. Pedro de Moel, an aristocratic seaside town, is the
town of the well known national poet Afonso Lopes Vieira, where his
House-museum exhibits, on the outside, the art and style of the
Portuguese architect Raúl Lino, and inside, the diversity of his
personal objects: such as drawings, art pieces, poetry, theatre
plays and novel books. S. Pedro de Moel is also known for its
nightlife. Bars and pubs, but also cultural events, attract many
people from other nearby towns. In the direction of Vieira Beach,
stands the imposing presence of the Penedo da Saudade
Lighthouse.At Vieira, a fishermen’s beach, try the delicious
“Caldeirada” (fish stew), or the rich “Arroz de Marisco” (shellfish
rice) or even savour the sweet “Licor de Leite” (Milk Liqueur) and
don’t forget to buy a miniature handmade local fishing
boat.
Like most of the
medieval centres, Pombal’s history also starts with its Castle.
Gualdim Pais, the 1st Portuguese Great-master of the Knights
Templar, built the Castle in 1171. This land gave name to the
famous minister of King Joseph I, Sebastião José de Carvalho e Melo
– Marquis of Pombal – who spent here is last living years, until
his death in 1782. His tomb remained in the St. Anthony’s Convent
until 1856, when it was transferred to Lisbon. St. Anthony’s
Convent was built by the orders of the Count of Castelo Melhor and
was completed with the construction of Our Lady of Cardal’s Church.
Nowadays the Convent houses the Town Hall. The Marquis of Pombal
Square is the town’s historical centre, with its 18th century
buildings: St. Martin’s Parish Church; the Marquis’ Granary; the
old Jail and the old Clock Tower built by the orders of King Peter
I, in the 14th century, to collect the taxes owed by the
non-Christians.
The old Jail now houses the Municipal Museum, which exhibits a
valuable collection of art pieces and documents related to the
Marquis of Pombal. In Cardal’s Garden, a nice place for some
restful moments, you can find the Marquis of Pombal’s Statue by
Korrodi. The town’s surroundings are full of living memories from
the past. Redinha, located at the river Anços valley, was one of
the first villages settled by the Knights Templar. A Romanic
bridge, rice fields, weirs, watermills and churches decorated with
baroque art are also part of this enchanting landscape. Another
Templar town is Abiúl, having the oldest bullring in the country
and where it is still possible to see the old-fashion Portuguese
Gala bullfight.
Baroque art has its best expression in Louriçal, at the Clarissa’s
Convent, still inhabited today by this enclosed feminine religious
order.
However, not only from history lives this region, because also of
interest is the Sicó Mountain, an extension of the Estremenho
Limestone Massif.
This landscape invites to adventures into the caves (grottoes),
gullies, dens and tracks, and also to discover the small stone
houses surrounded by stonewalls. Some old traditions can still be
found here, like grinding the grains to make flour or drying
clothes scattered under the sun. While here try the Sicó Mountain
cheeses, the kid, or the cakes representing small birds and girls.
Handicrafts offer a wide variety of handmade baskets, rugs, hand
painted ceramics and hand weaved wool blankets. The difficulty is
to choose. And from the Mountain let’s go down to the coast through
the “Mata Nacional do Urso” (Bear’s National Wood), an extension of
the Leiria’s Pine Forest.
Once again finding the sun and sea, where peaceful beaches, like
Osso da Baleia, offer water sports opportunities or the simple
pleasure of relaxing by the seaside.
The millenary land of
Porto de Mós (Portus de Molis) has traces from several past
civilisations; roman (Roman Road of Alqueidão da Serra), moorish
and even from pre-historical times. Visit the Municipal Museum and
find out all about it!
Also of remarkable national historic interest there is the Castle’s
first Alcalde – D. Fuas Roupinho - whose heroic achievements are
described in the “Os Lusíadas” of the Portuguese 16th century poet
Camões.
The castle
with square layout has palace characteristics and the four
turrets were added during the period of D. Afonso - Count of
Ourém. Also worthy seeing is the “Igreja de S. João” (St.
John the Baptist Church) with a fine Romanic doorway and a
rich gilded woodcarved high altar. Built in baroque style,
the “Igreja de S. Pedro” (St. Peter Church) was formerly
part, in the 18th century, of the Convent of the Barefooted
Augustine Friars. The “Capela de Stº António” (Hermitage of
St. Anthony) is a typical pilgrimage chapel lined with 17th
century polychrome
tiles.
Marking
the site of the battle of Aljubarrota, 6 km away from Porto
de Mós you will find the village of S. Jorge. There you can
see the Chapel of S. Jorge of Aljubarrota and the famous
battlefield with the medieval snares (Covas do Lobo). Nearby,
the Military Museum restores scenes from
that important battle fought on August 14th 1385, between the
Portuguese and the Castilian
armies.
Porto de
Mós is enclosed by the Natural Park of Aire and Candeeiros
Mountains known for a spectacular countyside and idyllic
landscapes. Also famous are the Alvados, St. António and Mira
de Aire
Caves.
In
the Natural Park do not miss the Mendiga hollows, the
beautiful Arrimal Lakes, the stone windmills in Portela de
Vale de Espinho and the oak woods. In the St. António Plateau
we can find the loose stone field enclosures, the hollow of
Chão das Pias; rocky hollows as the Canada Valley and Fórnea,
with a beautiful view over the Alvados' Polje. In harsher
winters, the Polje of Mira de Aire - between the St. Antónios
and Aire Mountains - forms a temporary and broad lake. A
Dinosaurs' track was recently discovered in "Galinha’s Stone
Quarry", 10 km away from Fátima in the little village of
Bairro, also within the Natural Park’s Protected Area.
[Pt] A Cache
Esta cache vai levá-lo a passear na orla costeira do Pinhal
Litoral.
O caminho para a cache parte da estrada Vieira de Leiria
-> Praia do Pedrógão e é uma estrada em areia... pois
claro!
A cache é uma vulgar caixa de plástico com os objectos habituais.
Por favor deixe-a exactamente onde e como a encontrou.
Dentro da cache, além dos objectos habituais, vai encontrar uma
folha especial com um número (Ligada ao LogBook). Por favor anote
este número e o nome da cache. Juntando todos os códigos das 30
caches parciais, conseguirá obter as coordenadas da localização da
cache final Lusitani, que está escondida algures em
Portugal.
Para dúvidas ou esclarecimentos relativos ao projecto global das
caches Lusitani, pode contactar os responsáveis pelo
projecto:
GeoDuplaP&F
[En] The Cache
The cache is an ordinary small box with the
usual objects in it. Please leave it well hidden as
was.
Inside the cache, besides the usual objects,
you'll find a special sheet with a number (attached to the
logBook). Please note this number and the cache name. Keeping
together all 30 partial caches codes, you'll get the way to
find the coordinates of the final Lusitani cache, which is
hidden somewhere in Portugal.
If you have any doubt or need any clearing about
the Lusitani cache project, you can contact the project
developers:
GeoDuplaP&F
|