JARDIM
DA
CASA DO SAL
O Jardim da Casa do Sal, inaugurado no dia 4 de Julho de 1996, situa-se na entrada Norte da cidade, junto à Praça Água de Maias (rotunda da Casa do Sal) e foi objecto de um arranjo paisagístico.
Atravessando a ponte de madeira que estabelece a ligação ao Monte Formoso é possível apreciar a vegetação ribeirinha, nomeadamente bonitos exemplares de amieiros (Alnus glutinosa).
Na Primavera, um passeio pela orla ribeirinha permite ao visitante deleitar-se com a beleza do lírio-amarelo-dos-pântanos (Iris pseudacorus) e ouvir o canto do tímido rouxinol-bravo (Cettia cetti), um passeriforme insectívoro, que se esconde por entre a vegetação que acompanha a ribeira de Coselhas. Se o olhar for mais atento, será possível observar a rela-arborícola (Hyla arborea) disfarçada na vegetação, num mimetismo quase perfeito.
Observam-se com facilidade algumas espécies de aves, de entre as quais os chapins (Parus spp.) são os mais comuns, fazendo-se notar nos seus voos constantes de árvore em árvore. Pelo solo andam a alvéola-branca (Motacilla alba) e cinzenta (Motacilla cinerea), com a cauda longa que oscila num movimento característico para baixo e para cima enquanto vão patrulhando o seu território numa busca incessante por alimento, e a toutinegra-de-barrete-preto (Sylvia atricapilla), que canta de um poleiro bem escondido e faz o seu ninho nas sebes do jardim.
No Outono chegam o pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula), a felosa-comum (Phyloscopus collybita) e o pintassilgo-verde (Carduelis spinus), vindos do Norte da Europa para invernar no nosso país. Ao entardecer, os vulgares pardais (Passer domesticus) começam a tomar posição nos ramos das árvores onde irão pernoitar, assistindo-se a um reboliço quase estonteante. Ao crepúsculo surgem as silhuetas dos primeiros morcegos que também por ali esvoaçam, à procura dos insectos que lhes servem de alimento.
O jardim é um lugar soalheiro que proporciona às crianças um espaço de lazer e de convívio. Depois de uma volta no escorrega e no baloiço, estas podem tomar contacto com as inúmeras borboletas que se observam numa procura incessante por néctar e que podem ser identificadas com o auxílio de um guia de campo.
Há estacionamento junto ao jardim.
texto original em: http://www.cm-coimbra.pt/pnatureza
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