Em 1894, ao sul de Espinho, existia
uma fábrica de salga e conserva de sardinha pertencente à firma
Cirne & Cª.

Por essas redondezas caçavam os
irmãos Brandão e os irmãos Gomes que tinham já sido sócios em
indústrias no Brasil, mas regressaram após uma crise que sofreram
naquele país. Decidiram, então, tentar uma indústria em
Espinho.
Foi, então, que em 1904 pegaram na
firma Cirne & Cª e a transformaram na Real Fábrica de
Conservas, a Vapor, de Brandão, Gomes & Cª, para correr mundo
com o nome de Espinho. Para além da sardinha e peixes diversos,
produzia-se também a conserva de carne, aves, frutos e legumes,
azeite e azeitonas.


Eram fornecedores da Casa Real e em
1905 El Rei D. Carlos autorizou o uso da Coroa Real em todos os
produtos fabricados por esta empresa. A Brandão, Gomes & Cª
chegou a ser considerada a maior fábrica de conservas da
Península. Mais tarde, com a falta de sardinha na costa de
Espinho, crise aumentada pela concorrência desleal das traineiras,
nesse tempo usando de um sistema de pescar que inutilizava a
sardinha, a Fábrica foi perdendo o seu valor e diminuindo a sua
laboração. No dia 23 de Novembro de 1908, a Fábrica Brandão, Gomes
& Cª foi visitada por El Rei D. Manuel II.
A renovação funcional da Antiga fábrica Brandão, Gomes integra
uma vertente de desenvolvimento cultural e preservação da memória
colectiva da comunidade local. Nesta perspectiva, o Museu Municipal
de Espinho surge como uma instituição de pesquisa e comunicação que
tem como âmbito a comunidade piscatória e a indústria conserveira
de Espinho. O Museu procura caracterizar o Bairro da Marinha, a
arte da Xávega, e tornar compreensível o lugar da fábrica Brandão,
Gomes no fenómeno conserveiro nacional e mundial.
Fonte www.cm-espinho.pt
Ao lado do museu podem visitar a capela S. Pedro dos Pescadores.
( Ver Waypoint )
Cache:
Um container em plástico. O conteúdo
inicial é o logbook, lápis e um buzio.
Atenção: não
retirem a cache do local, basta desenroscar!
Obrigada