Skip to content

Cidade da Lixa Traditional Geocache

This cache has been archived.

btreviewer: Esta cache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante as situações relatadas. Relembro a secção das guidelines sobre a manutenção http://support.groundspeak.com/index.php?pg=kb.page&id=307#maint :

[quote]
You are responsible for occasional visits to your cache to maintain proper working order, especially when someone reports a problem with the cache (missing, damaged, wet, etc.). You may temporarily disable your cache to let others know not to search for it until you have a chance to fix the problem. This feature is to allow you a reasonable amount of time – normally a few weeks – in which to check on your cache. If a cache is not being maintained, or has been temporarily disabled for an unreasonable length of time, we may archive the listing.

Because of the effort required to maintain a geocache, we ask that you place physical caches in your usual caching area and not while on a vacation or business trip. It is best when you live within a manageable distance from the cache placements to allow for return visits. Geocaches placed during travel may not be published unless you are able to demonstrate an acceptable maintenance plan, which must allow for a quick response to reported problems. An acceptable maintenance plan might include the username of a local geocacher who will handle maintenance issues in your absence.[/quote]

Como owner, se tiver planos para recolocar a cache, por favor, contacte-me por [url=http://www.geocaching.com/email/?u=btreviewer]e-mail[/url].

Lembro que a eventual reactivação desta cache passará pelo mesmo processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as implicações que as guidelines actuais indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Obrigado

[b] btreviewer [/b]
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer

More
Hidden : 1/21/2010
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:

Cidade da Lixa

A Cidade da Lixa fica situada a norte de Portugal, entre Douro e Minho, no concelho de Felgueiras, distrito do Porto, e província do Douro Litoral, circundada pelas serras do Marão, Gerês e Peneda.

Dista da sede do distrito, cerca de 50km e da sede do concelho, 6km. Fica rodeada pelos concelhos de Amarante (9km), Lousada (18km) e Celorico de Basto (27km).

Para justificar a sua boa situação geográfica, está o facto de ser atravessada pela estrada nacional n.º 101, que liga as capitais das províncias do Minho e Trás-os-Montes e a sul da cidade - no Alto da Lixa - a estrada nacional n.º 15 que vai do Porto até Vila Real.

Toda a região de Entre Douro e Minho, é demarcada por uma paisagem característica da Terra Verde que nos dá um aspecto de semblante invulgar.

Numa perspectiva reduzida, por toda a parte se avistam jardins aprazíveis, em que a verdura predomina, campos cercados de vides, de enforcado e de veredas engrinaldadas, pequenos outeiros arborizados, ermidas brancas, casas antigas e modernas e, infelizmente, uma ou outra fábrica a ferir a beleza desta terra.

Possui um encantador monte, o Ladário, do qual se desfruta um panorama maravilhoso, avistando-se, além das serras acima referidas, os montes da Senhora da Graça, da Penha, do Sameiro, Santa Quitéria e a maior parte dos concelhos de, Felgueiras, Amarante, Lousada e Celorico.

O clima é típico da região do Baixo Minho com invernos longos de cariz húmido e com verões breves e moderados.

Origem da Lixa


Para chegarmos à origem desta cidade é necessário retroceder uns séculos, e assim sabe-se que no século IX, D. Arnufo da Costa Baião, duque de Espuleto, trineto de Carlos Magno, e que foi também rei de Itália, ainda jovem foi derrubado do poder e teve que refugiar-se, com mais dois irmãos, em Espanha.

Ofereceu os seus valiosos e distintos serviços a El-rei D. Bermudo III, rei de Leão e Castela.

D. Arnufo salientou-se aquando das batalhas contra os Mouros e o rei deu-lhe em paga as terras de Baião, Cabeceiras de Basto e tudo o mais situado entre Tâmega e Douro, que lhe parecesse bem.

Numa das suas batalhas, Douro acima, mais concretamente em terras de Baião, teve o feliz encontro com a esbelta e donaira D. Ufa, menina que, segundo reza a tradição, era muito bela, formosa e prendada. Seria pois esta jovem que viria a casar com D. Arnufo.

O pai de D. Ufa era Goivinho, Conde de Lugo, fidalgo muito rico, o que veio a contribuir para que este casamento resultasse uma fortuna colossal.

Vieram habitar as terras aprazíveis da margem direita do Tâmega, uma pequenina povoação onde vivia povo cristão, e que vieram a ser seus súbditos. A esta povoação chamaram Borba.

D. Arnufo profundamente cristão, como a jovem esposa, mandou construir para esse povo de Deus uma Igreja de estilo Românico, e a qual veio a ser seu patrono.

Foi então o fundador do castelo de Arnoia e do palácio de Borba, denominado Paço de Boruem.

À forma do costume de então D. Arnufo dotou o pároco de Borba de rendimentos abundantes para este não desmerecer do valor do seu patrono.

Do seu casamento nasceu D. Guido Arnaldes de Baião, que viria a ser pai de Egas Gozendes, este pai de Hermigio Viegas o qual viria a ser pai de D. Egas Moniz, o grande aio de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal.

Em 950, na partilha dos bens de Mumadona, neta de D. Arnufo, o palácio de Borba viria a pertencer a seu filho Diogo Mendes do qual passou a seus filhos sendo um deles Gontemiros Dias que foi pai de Pelagius Gontemires, pai de Soeiro Pais e este pai ou avô de Mem Soares, de Gueda Soares e do Paio Soares. Entre estes três herdeiros levantou-se querela sobre os direitos do padroado de Borba. Numa sentença régia, datada de 1136, El-rei é a favor de Mem Soares, aquele que se dizia o mais directo descendente de D. Arnufo.

Em 1185 D. Afonso Henriques, para melhor garantia da independência nacional e firmeza da Coroa ofereceu ao Papa, o tributo anual de quatro onças de ouro, e restabeleceu que as chamadas Igrejas próprias (que eram certas Igrejas ou Capelas que alguns senhores mandavam construir nas suas propriedades) teriam bens necessários para a sustentação do culto e nomeou um capelão que as servia. Os fundadores, procuravam obter o chamado "direito de padroado". Foi o que aconteceu em Borba, a quem foi dado à Igreja a Quinta de Vilarinho que se alargava até ao Seixoso incluindo Tresborba e Balazar.

Por volta de 1191 apareceu em Borba um respeitável fidalgo chamado D. Gomes Mendes Gedeão, senhor de muitas terras em Basto e que se julgava também com pretensão ao padroado de Borba. Como o abade, Mem Gomes, se esquivou a dar-lhe colheita e albergagem por ele trazer muita gente em sua companhia, o fidalgo "alvoriçado" queimou a residência paroquial e a Igreja.

Em castigo desta proeza, o Papa, para lhe levantar a excomunhão, condenou-o a fundar outra Igreja a S. Miguel, que era o padroeiro de Borba. O fidalgo cumpriu-a mas a Igreja que edificou foi a S. Miguel de Lobrigos de Penaguião.

A data de reconstrução da Igreja de Borba tem sido polémica e as opiniões são divergentes, mas tudo indica que só foi reconstruída no século XVIII.

A freguesia de Vila Cova da Lixa é também antiquíssima, pode dizer-se que vêem desde o início da nossa monarquia. Porém há poucos documentos que nos transmitam pormenorizadamente a origem desta freguesia. Sabe-se que o seu primitivo templo foi mosteiro de religiosas hospitaleiras no ano de 1148 - reinado de D. Afonso Henriques - mas durou pouco tempo.

(…)

Devido ao muito movimento de viajantes, vindos do Minho para Trás-os-Montes e vice-versa, foi-se formando um arruado de casas - a rua velha - que começou a ser povoada na parte que hoje se denomina Rua Dr. António Pinto de Carvalho Coimbra, assim como a Rua Nova que vai do Largo da Cruz - hoje Largo 1º de Abril - até ao Poeiro. Mas a povoação não ficou por aqui e foram-se construindo casas desde a Rua Velha até à Cerdeira das Ervas à qual vieram a chamar Rua da Lixa. Esta rua foi alargada e passou a ser Estrada Nacional por volta de 1830, ou talvez antes.

A feira da Lixa, que chegou a efectuar-se no largo pertencente à casa do Terreiro, com autorização dos seus proprietários, foi depois transferida para o Largo da Cruz e mais tarde, devido aos muitos expositores e muitos compradores, mudada para as Carvalheiras, isto é, para os dois largos principais da actual Lixa.

Faziam-se grandes transacções e as casas comerciais começaram a aparecer, sendo um dos primeiros comerciantes aqui a estabelecer-se Manuel José Rodrigues Coimbra, em 1813, que viria a ser bisavô de Leonardo Coimbra.

Não se sabe ao certo em que ano ou século esta cidade teve a sua origem, mas por um relatório datado de 1642, que o Pároco de Borba de Godim enviou ao Arcebispo de Braga, informando-o que entre outras coisas a Igreja de Borba era uma Igreja com "Sobre Arco" (não se sabe até hoje qual o seu significado), tinha uma Capela a Poente no Monte de S. Roque, esse monte crescia até à Igreja de Santo António e na Rua Nova existia a Capela de Nossa Senhora da Assunção e a Capela de S. Francisco no lugar do Paço.

Por este documento, pode-se chegar à conclusão que a origem da Lixa é anterior ao século XVII.




A cache

Esta leva-nos a visitar o coração da cidade da Lixa, aproveitem a visita para conhecer alguns pontos interessantes do centro da cidade.

Sejasm discretos pois provavelmente nao vai faltar gente a olhar, e deixem a cache exactamente como esta, pois caso contrario pode-se molhar.

Additional Hints (Decrypt)

Ndhv aãb zr pbafrthrf ire....

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)