Conta-se que:
“Os Romanos acreditavam que entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos havia uma fronteira. Essa fronteira era o rio Letes, também chamado rio do Esquecimento porque as suas águas tinham como efeito apagar a memória, fazer esquecer tudo o que acontecera em vida.
No ano de 136 a.C. um exército romano comandado por Bruto fez muitas conquistas no território que veio a ser Portugal. Os soldados atravessaram o Tejo, o Zêzere, o Mondego, o Vouga e o Douro, sem problema nenhum.
Mas... por qualquer motivo que se desconhece, quando se aproximaram da margem do rio Lima ficaram aterrorizados e recusaram-se terminantemente a sulcar aquelas águas porque se convenceram de que aquele era o tal rio Letes, o rio do esquecimento que conduzia ao mundo dos mortos!
Bruto não conseguiu convencê-los do contrário e então, para dar o exemplo, atravessou ele para o lado de lá, levando consigo apenas o estandarte com as águias, que eram o símbolo do Império Romano. Chegado à outra margem, pôde acenar e gritar que estava vivo e não se tinha esquecido de nada...
Só então os soldados resolveram segui-lo...” in Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Portugal - História e Lendas, ed. Caminho
… e assim chegaram a Rubiães - Paredes de Coura, onde construíram mais uma ponte, desta feita mais pequenina.
Uma ponte românica (em cavalete com 3 arcos, Apesar de ser considerada medieval há quem afirme que foi construída no ano 50 A.C.)


Rfgá frzcer hz crfpnqbe rfpbaqvqb n bofreine-ibf.