A Industria
A história do vidro no concelho de Oliveira de Azeméis segundo algumas informações tem o seu início há cerca de quinhentos anos no lugar do Côvo por um castelhano Pêro Moreno, sendo esta a origem da Fábrica de Vidros do Côvo, a primeira fábrica de vidros do Concelho de Oliveira de Azeméis, senão mesmo de Portugal.
A esta fábrica sucederam-lhe outras fábricas que cronologicamente foram:
1897 a 1930 - Fábrica de Vidros de Bustelo Abreu, Castro & C.ª, no lugar de Bustelo, freguesia de São Roque
1902 a 1926 - Fábrica a Vapor de Crystaes e Vidraça "A Bohémia", Ld.ª, no lugar de Lações de Cima
1916 a 1920 - Fábrica de Vidros Castro, Costa & C.ª Ld.ª, (mais conhecida por Fábrica de Vidros da Pereira), no lugar da Pereira, freguesia de Santiago de Riba-Ul
1917 a 1926 - Fábrica de Vidros Progresso, Ld.ª, (que se popularizou com a denominação de Fábrica de Vidros do Cereal), no lugar do Cereal, freguesia de Santiago de Riba-Ul
1921 a 1924 - Fábrica de Vidros Nossa Senhora de La-Salette, Ld.ª, no lugar de Bustelo, freguesia de São Roque
1926 a 1993 - Centro Vidreiro do Norte de Portugal, Lda
1942 a 1953 - Sociedade Industrial Vidreira de Azeméis, Ld.ª, - Sival, (mais conhecida por Fábrica de Botões de Vidro), em Lações de Cima.
Todas estas fábricas foram se sucedendo tendo grande parte sido adquiridas pela Fábrica a Vapor de Crystaes e Vidraça "A Bohémia", Ld.ª ; a qual deu lugar em 1926 ao Centro Vidreiro do Norte de Portugal Lda.
O Centro Vidreiro do Norte de Portugal foi sobrevivendo a evolução dos tempos com os seus métodos tradicionais de fabrico e transformação do vidro durante mais de 60 anos. Com a modernização da indústria esta fábrica não conseguiu acompanhar as restantes e fechou as portas em 1993, actualmente ainda se pode ver parte das instalações.
Em 23 de Abril de 2007 aparece o Berço Vidreiro, uma "oficina" de vidro criada pela Câmara Municipal num edifício no Parque de Nossa Senhora de La-Salette onde se pode ver artesões a fabricarem peças em vidro da forma tradicional e com instrumentos originários do já extinto Centro Vidreiro.
As peças
O Centro vidreiro foi rico em peças de design próprio quer com formas peculiares, pinturas e lapidação. São alguns exemplos de peças fabricadas no Centro Vidreiro e pertencentes à colecção privada dos herdeiros de Evaristo da Silva Ferreira, um dos criadores de peças do Centro Vidreiro.
Fonte e imagens antigas in "Aurélio Guerra, Indústria Vidreira no concelho de Oliveira de Azeméis. Subsídios para a sua história. Maio, 1991/1994"
A Cache
Esta cache tem como objectivo mostrar o que hoje relembra o Vidro em Oliveira de Azeméis. Infelizmente hoje apenas restam algumas ruínas da fábrica do Centro Vidreiro, e que poderão ser vistas durante esta cache. A primitiva localização final da cache levava ao que resta da cantina da fábrica do Centro Vidreiro, para que pudessem imaginem a grandiosidade desta fábrica...
Infelizmente a primitiva localização final teve de ser alterada pela a actual, assim que as condições de “segurança” estejam restabelecidas ela volta para o local anterior...
1º Ponto
P: Quantas são as janelas do primeiro andar do edifício da fábrica ? (A)
N 40º 50.(645-A)
W 008º(Ax2)+3.(75xA)+5
2º Ponto
P1: Na casa Coberta por heras quantas portas existem? (B)
P2: Na casa Coberta por heras quantas janelas existem? (C)
N 40º B0.(77xA)+(C/2)
W 008º (BxC)-3.(31xBxC)
3º Ponto
P1: Quantas portas tem o forno de vidro aqui representado? (D)
P2: Quantos vidreiros estão representados a soprar o vidro? (E)
N 40º 50.(8xCxDxB)-51
W 008º(DxEx3)+3.(219xD)+B
Para confirmar os pontos
A+B+C+D+E = 29
No acesso ao ponto final devem ter alguma precaução com os vizinhos.