N 41.42.[3xN]N+5
W 008.47.0[N+N]0
O actual palácio de Portuzelo tem origem numa propriedade medieval (com existência segura no século XIII), tutelada por uma casa senhorial à época detida por Fernão Lobo e sua mulher, D. Ana Lobo Barreto.
Infelizmente, nada se sabe sobre a configuração original do conjunto, perdida nas sucessivas renovações por que passou ao longo da história, havendo relatos de que se tratava de uma velha casa solarenga com torre.
No final do século XVII. a propriedade ainda se encontrava na posse dos descendentes daquele casal, tendo D. Maria Lobo promovido uma integral renovação do paço. Também esta última campanha de obras não chegou aos nossos dias.
Em 1853, sendo proprietário António Pereira da Cunha, deu-se início ao monumental palácio romântico que hoje se conhece. A intenção do seu titular foi actualizar a residência ao gosto então em voga na Áustria e na Alemanha, onde se havia deslocado para assistir ao baptizado do filho de D. Miguel I.
Era tal o seu entusiasmo que dizem ter sido ele próprio quem desenhou a planta com uma torcida de papel, molhada em tinta. O resultado foi um projecto ímpar no Alto Minho.
Após quatro gerações na posse da família, José Pulido de Almeida, comprou o Paço aos herdeiros de António Pereira da Cunha, vendendo-o posteriormente a uma família espanhola, que são os actuais proprietários.