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Descobrir Setúbal II Multi-cache

This cache has been archived.

ZHS_team: Olá a todos, com muita pena, esta será mais uma cache arquivada, podendo dar lugar a outra, ao deslocar-me ao local deparei-me que num dos pontos a obra que decorre, irá demorar tempo, pelo qual afecta directamente uma etapa desta multi-cache.

Agradeço a todos que fizeram esta cache, os log´´s e pelo pedaço de tempo que dispensaram a ao realiza-la.

Boas cachadas ;)

Cumprimentos,

ZHS_team

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A cache by - Message this owner
Hidden : 1/12/2011
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


ATENÇÃO

A Cache não está nas coordenadas indicadas

 

Mercado do Livramento

     Um dos primeiros mercados de que há notícia em Setúbal ter-se-á estabelecido na Praça da Ribeira Velha (actual Largo Dr. Francisco Soveral). Aqui realizava-se a venda de peixe cujo abastecimento era feito directamente das embarcações que, ao tempo, acostavam junto àquela zona, ainda banhada pelo Rio Sado. Simultaneamente, no espaço onde até há pouco se encontrava implantado o Café Central, à Praça de Bocage, outrora Praça das Couves ou do Sapal, fazia-se a venda de legumes e hortaliças, produto das culturas das grandes hortas, quintas e pomares que circundavam a vila.

     Decorrerá muito tempo até ser criado um espaço definitivo e adequado para o mercado local. A 31 de Julho de 1876, dia do aniversário do juramento da Carta Constitucional, foi finalmente inaugurado o Mercado Público, à praia do Livramento, junto ao leito do ribeiro do mesmo nome que então corria a céu aberto. Concretizava-se, assim, uma aspiração com mais de quarenta anos. Marcelino Allemão Mendonça Cisneiros de Faria desenhou o projecto do primitivo edifício.

     As festas de inauguração tiveram uma extraordinária concorrência de povo bem testemunhada na imprensa local desse ano.

     Tinha o primitivo Mercado do Livramento 80 metros de comprido por 52 de largo (4.160 m2). A fachada, a norte, era “encimada com as armas do município abertas em mármore” e tinha “33 casas bem construídas, duas das quais servem para estação fiscal do município e alfândega, e as outras para venda de géneros”.

     Com o advento do século XX e a sequente industrialização acelerada geradora de novas exigências, aquele mercado deixou de responder cabalmente às necessidades da população intentando-se, portanto, a construção de um novo mercado.

     Foi esta iniciada em 1928, sendo o equipamento inaugurado a 10 de Julho de 1930, pouco antes da realização da Grande Exposição Regional do Distrito de Setúbal.

     O então presidente da Câmara Municipal, Carlos Botelho Moniz, ordenou, em 1927, a demolição do antigo edifício (junto ao ribeiro do Livramento), para, no mesmo local, mandar erguer um outro ajustado às exigências da altura, sendo que, no período da construção, a venda dos produtos era feita na Praça Almirante Reis, actual Largo dos Combatentes, em barracões montados para o efeito.

    Embora já fora do Centro Histórico, vale a pena visitar este mercado, não apenas pelo comércio variado que ali se realiza, mas também pelo edifício. Funciona diariamente na parte da manhã. É um edifício no estilo arte-nova (muito em voga na época), com um conjunto de painéis de azulejos azuis e brancos no topo sul, da autoria de António Pinto, datados de 1930, que representam cenas do quotidiano dos setubalenses de então, como sejam as lides da pesca, do sal, da louvoura e do mercado. Com colunas em ferro fundido, tem três hangares orientados de Norte a Sul e bastante iluminado devido a um conjunto de lanternins, técnica arquitectónica que permite a entrada de luz nos edifícios através do tecto.

     No interior o ambiente é vivo e colorido, com o típico falar local, com forte entoação dos erres.

     As paredes internas do mercado estão decoradas com vários painéis de azulejos, datados de anos diferentes e com temáticas regionais. Os mais antigos, intitulados “Descarga das Redes”, “Transporte do Sal”, “Reparação das Redes”, “Recolha do Sal”, “Descarga da Sardinha”, “Salga do Peixe”, “Setúbal - Vista Geral” e “Colheita da Azeitona”, de 1929, e “A Vindima”, “O Antigo Mercado”, “Lavra e Sementeira” e “Rega do Pomar”, de 1930, são de autoria de Pedro Pinto.

     Na entrada do lado Norte, as paredes do mercado, foram também decoradas em 1944, com painéis, da autoria de Rosa Rodrigues, com imagens da cidade, do campo e do rio, o referido conjunto azulejar tem merecido as melhores referências dos especialistas. O Mercado do Livramento tem actualmente 364 mesas, de cimento, para legumes e 106, de pedra de mármore, na zona sul, destinadas ao peixe. Uma galeria localizada no primeiro andar do edifício, reaproveitada para comércio genérico, que circunda todo o mercado, proporcionando um panorama geral do piso inferior.

Fonte: Blogspot

N 38° 31.379 W 008° 53.667 - Nestas coordenadas, vire-se para sul. De que cor é o edifício que se encontra do seu lado direito?

Se Rosa ---> A = 0
Se Amarelo ---> A = 1
Se Azul ---> A = 2
Se Branco ---> A = 3

 

Igreja de São Julião

     À entrada da praça de Bocage, tem traça manuelina, ainda que tenha sido fundada no século XIII (em 1248) por pescadores, sendo muito alterada ao longo dos séculos (principais alterações nos séculos XVI e XVIII). Devido ao terramoto de 1755, só no reinado de D. Maria I é que foi atribuída a João de Castilho a ampliação do edifício manuelino original, restando os dois portais (provenientes da reforma de 1513). No interior, destaque-se belos trabalhos em talha dourada e no interior de três naves tem interessantes silhares de azulejos do século XVIII que retratam a vida de São Julião, emoldurados por uma cercadura policromada (estilo rococó).

     Da reforma pombalina tem a capela-mor (com pinturas de Pedro Alexandrino), a talha dourada e os azulejos, para além dos janelões e remate da frontaria.

     O rico pórtico manuelino possui figuras gravadas na pedra há cerca de 500 anos que observam diariamente a venda de artesanato.

     O portal norte seria a principal entrada da igreja é o mais complexo com arco de volta inteira que limita o conjunto de flores, folhagem, frutos e cordas, como é hábito no período dos descobrimentos.

     Está classificada como “Monumento Nacional” desde 16 de Junho de 1910.

Fonte: Wikipédia

N 38° 31.438 W 008° 53.558 - Soma os degraus das duas portas de acesso à igreja. Esse valor é (B)

 

Arco da Ribeira Velha

     O Arco da Ribeira Velha é um dos postigos pertencentes à muralha existente em Setúbal. É considerado o Postigo da Ribeira que liga a Avenida Luisa Todi com o Largo Dr. Francisco Soveral. Já foi chamado de Largo da Ribeira (onde existia anteriormente o Pelourinho de Setúbal) e de Praça da Ribeira. É ainda conservado na fachada as figuras de convite pintadas em azulejo durante o século XIX.

     Neste largo, o plátano (platanus x hispanica muench L.) com um diâmetro médio da copa de 23,5 metros, é a árvore mais larga.

Fonte: Panorâmio

N 38° 31.405 W 008° 53.518 - Quantas escadas tem de subir para o 1º andar do edifício do Arco da Ribeira Velha? Some os dígitos desse número, o resultado será (C).

 

Igreja da Misericórdia

     Não é conhecida a data exacta da fundação da Misericórdia de Setúbal, embora estudos recentes apontem como mais provável o ano de 1499. Certo é que a confraria já existia em 5 de Fevereiro de 1500, data em que Rodrigo Afonso (conselheiro real e vedor da fazenda) efectuou a doação da ermida de Santa Maria dos Anjos à Misericórdia, que aí estabeleceu a sua primeira sede. Apesar dos privilégios concedidos por D. Manuel, a confraria mantinha-se um pouco à margem dos poderes instituídos em Setúbal, onde funcionavam outras confrarias, de tradição medieval. A própria localização periférica da ermida de Santa Maria dos Anjos (próxima do mosteiro de Jesus), muito afastada do centro e fora das muralhas, em nada contribuiu para alterar a situação. Tal só veio a acontecer a partir de 1566, data em que ocorreu a anexação da "rede hospitalar da vila", onde se incluía o Hospital do Espírito Santo e respectivos bens (ficando excluído o da Anunciada, um pólo de resistência até à sua incorporação, em 1869 - sobre esta questão, de contornos mais complexos). A capacidade económica da Misericórdia conheceu, então, um reforço significativo, com reflexos na importância e prestígio da confraria, que beneficiou, desde logo, da transferência das suas instalações para o Hospital do Espírito Santo, em local central, no interior da malha urbana fortificada.

     A partir deste período, que coincidiu com toda uma conjuntura religiosa determinada pelo Concílio de Trento, e graças ao sal e à indústria conserveira (principais meios de subsistência dos setubalenses), os legados pios cresceram de forma acentuada, pois a Misericórdia assumia-se, cada vez mais, como uma intercessora privilegiada para todos quantos pretendiam alcançar a eternidade. O reflexo desta situação e o apogeu económico da confraria verificou-se no século XVII, embora os últimos anos desta centúria fizessem prever o período de decadência que se avizinhava, com reflexos visíveis nas dificuldades de reconstrução do seu hospital e igreja, profundamente danificados em consequência do Terramoto de 1755.

     A história da Misericórdia, intimamente ligada à vida hospitalar de Setúbal, prosseguiu com a ocupação das instalações do extinto convento de Jesus, e culminou com a edificação do Hospital de São Bernardo, inaugurado em 1959, e cuja administração a confraria manteve até 1974.

     O edifício que hoje conhecemos, onde funcionou o antigo hospital, e que é, também, ocupado pela Cruz Vermelha e pela Sociedade Cultural e Recreativa Capricho Setubalense, resulta da reconstrução levada a cabo depois de 1755. Prova disso é o seu traçado, de cariz pombalino, onde ressalta uma depuração arquitectónica, apenas atenuada pelos lintéis dos múltiplos vãos que se abrem nas fachadas, com molduras e frontões contracurvados. No interior do edifício conserva-se a imponente escadaria de distribuição dos diversos espaços e pisos, de lanços opostos, destacando-se, ainda, algumas dependências com tectos pintados, ou silhares de azulejos.  Apenas existe uma maqueta em madeira de casquinha que reproduz aquilo que seria esta igreja. Até 1888 teria sido aqui o Hospital da Santa Casa em que junto a esta teria uma pequena igreja para se rezar pelos seus doentes. No início do século XX, o posto da PSP teria ocupado o edifício, tendo sido remodelada toda a igreja.

     A igreja, que correspondia ao alçado Este, onde se observam janelas de molduras actuais, desapareceu nos anos 60 do século XX, para dar lugar ao alargamento da rua e ao edifício da Caixa Geral de Depósitos (em terrenos vendidos pela confraria), consequência da explosão urbanística da época, que não obedeceu a qualquer plano director.

N 38° 31.436 W 008° 53.391 - Existe um painel comemorativo de X anos da passagem de São Francisco Xavier por Setúbal. Some 6 ao último número e esse será o seu (D).

 

Casa do Corpo Santo

     O primeiro documento que a ela se refere data de 1341. Era então o estabelecimento de beneficência denominado Hospital dos Homens do Mar e Capela e Confraria do Corpo Santo (Confraria dos Navegantes e Pescadores da Vila de Setúbal).

     Mais tarde recebeu diversos privilégios e isenções, como os que lhe foram concedidos em 1444 pelo Infante D. Pedro, regente do reino, e por diversos monarcas nos séculos XV, XVI, XVII e XVIII.

     O edifício actual data do séc. XVIII, época de prosperidade em Setúbal e, em particular, da Confraria que dispôs de verbas suficientes para mandar erguer o belo edifício que ainda hoje podemos visitar e que substituiu a Capela erecta na Matriz de Santa Maria.

     Importantes obras realizadas em 1714 conferiram-lhe o cunho actual. Passado o portal, em que pode ler-se a data de 1714, entra-se num espaçoso pátio decorado com atlantes, querubins e um curioso silhar de azulejos que acompanha igualmente a escadaria de acesso ao andar nobre, captando a nossa atenção a figura de convite que dá as boas vindas aos visitantes. Trata-se de uma composição de urnas e cariátides em azulejo azul e branco do primeiro quartel do séc. XVIII (1720), onde se lê o monograma P.M.P. Subindo as escadas entra-se num espaçoso vestíbulo magnificamente decorado com painéis de azulejos azuis e brancos historiados e da mesma época e, novamente assinado por P.M.P. O tecto, de caixotões, apresenta uma decoração de tradição seiscentista, à base de motivos fitomórficos estilizados e de “brutescos”. Deste compartimento tem-se acesso a duas outras salas: a capela, em que pode ver-se soberba talha dourada, forrando paredes, tecto e altar, num estilo de transição entre o chamado “Estilo Nacional” e o “Estilo Joanino”, é um monumento importante de arte barroca; e a Casa do Despacho propriamente dita, igualmente forrada de painéis de azulejos do Mestre P.M.P. e em que cumpre destacar a excelente pintura da abobada, já tocada de espírito barroco, com cenas alusivas ao orago da Casa, o santo dominicano São Pedro Gonçalves, conhecido por Corpo Santo ou também por Santelmo e S. Telmo, protector dos Pescadores e navegantes. Pormenor extremamente curioso é a decoração dos pavimentos da Capela e da Casa do Despacho, em que azulejos de figura avulsa alternam, em desenhos singelos referenciados com o ciclo dos mestres, que retratam actividades de lazer da aristocracia e o dia-a-dia do trabalho popular da época, com a tijoleira vermelha de base. A pintura no tecto de madeira em octógono alongado, da antecâmara, tem representado uma nau de velas desfraldadas, evocativa do Santo Patrono. Nesta sala está ainda patente uma exposição permanente de instrumentos de ciência náutica.

    É uma referência do Barroco em Setúbal, constituída a Oriente por uma parte da Muralha Medieval trecentista.

     P.M.P.- sigla que identifica um importante pintor de azulejos do primeiro quartel do séc. XVIII infelizmente ainda anónimo.

N 38° 31.480 W 008° 53.272 - Qual a data por cima do portão de entrada para a Casa de Corpo Santo? O segundo dígito é (E).

 

Postigo de João Galo

     Tal como o Arco da Ribeira Velha, este postigo pertence à muralha de Setúbal, sendo um dos 24 portais e postigos existentes em Setúbal. Liga a Rua dos Mareantes (antiga Rua de João Galo) à Avenida Luisa Todi. As muralhas foram erguidas utilizando-se alvenaria e pedra argamassada. de notar as janelas do 2º piso com cornijas do século XVIII.

N 38° 31.393 W 008° 53.373  - Existe uma placa dentro do postigo. Quantas letras tem a última palavra? (F)

 

Coordenadas Finais:

N 38° 31.(C)(E)(F)

W 008° 53.(B)(D)(A)

Additional Hints (Decrypt)

An zrfn [N 38° 31.(C)(E)(F) W 008° 53.(B)(D)(A)]

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)