A Região, a Cidade, o Museu
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Localizada no Noroeste de Portugal, a Bacia do Ave constitui uma
área fortemente marcada pela indústria têxtil algodoeira, tendo a
primeira fábrica têxtil moderna sido fundada em 1845, em Negrelos,
Vila das Aves. Uma das principais razões para o florescimento da
indústria na Bacia do Ave está relacionada com o aproveitamento de
energia hidráulica para o accionamento das fábricas. Desde então, a
indústria têxtil constitui a sua principal actividade económica
– principalmente nos concelhos de Fafe, Guimarães, Vila Nova
de Famalicão e Santo Tirso –, e actualmente é a mais
importante região têxtil de Portugal.
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O Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave foi fundado em 1987
como um projecto de investigação em arqueologia industrial, com o
objectivo de estudar o processo de industrialização desta região e
contribuir para a preservação do seu património industrial. O Museu
desenvolve diversas actividades, tais como visitas guiadas,
actividades pedagógicas, exposições, conservação e restauro de
equipamentos e maquinaria de interesse arqueológico-industrial,
recolha e conservação de documentação histórica, projectos de
história oral, edição regular de publicações (catálogos de
exposições, um boletim informativo, a revista Arqueologia
Industrial, publicada desde 1987 e actualmente a única revista
científica que se publica nesta área em Portugal), seminários,
conferências e cursos sobre património industrial.
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O Museu encontra-se instalado – ainda provisoriamente
– na antiga Fábrica de Fiação e Tecelagem de Lã - Lanifícia
do Outeiro, Lda -, fundada em 1920, na freguesia de S. Julião do
Calendário. A antiga fábrica, agora adaptada a Museu, alberga uma
Exposição Permanente, que ocupa uma área de cerca de 1.200 m2. O
Museu dispõe também de uma Biblioteca especializada, um Centro de
Documentação, e um Centro de Arquivos Empresariais, Serviço
Educativo, uma Área para Exposições Temporárias, Reservas
Visitáveis, e de uma Loja para venda de publicações e outros
materiais relacionados com a sua actividade.
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O Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave é uma entidade
permanente da estrutura orgânica da Câmara Municipal de Vila Nova
de Famalicão que tem por missão investigar, conservar, documentar,
interpretar, valorizar e divulgar todos os aspectos relacionados
com o processo de industrialização da região em que se encontra
inserido, com vista à salvaguarda dessa memória histórica e de
forma a contribuir para um maior enriquecimento cultural da sua
população.
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História do Museu
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Datas essenciais na história do MIT
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O projecto do Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave foi
criado em 1987 por José Manuel Lopes Cordeiro, no âmbito do
Programa de Arqueologia Industrial que então dirigia na Unidade de
Arqueologia da Universidade do Minho.
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O primeiro passo para a concretização do projecto consistiu num
convite às autarquias da Bacia do Ave para uma reunião, que se
realizou nas instalações da Universidade do Minho em Guimarães, na
qual o mesmo lhes foi apresentado e explicado. Independentemente de
possuir um núcleo central, o Museu da Indústria Têxtil da Bacia do
Ave seria uma estrutura polinucleada, ao longo de toda a Bacia do
Ave, de forma a possibilitar um maior rigor no tratamento dos
diferentes aspectos do processo de industrialização que marcou a
região.
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Embora todas as autarquias da Bacia do Ave tivessem então
manifestado o seu interesse no projecto de criação do Museu, apenas
a de Vila Nova de Famalicão se dispôs a dar passos concretos na
concretização do projecto. A 14 de Março de 1988, em reunião de
Câmara, foi aprovada por unanimidade a constituição do primeiro
núcleo do Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave no concelho de
Vila Nova de Famalicão.
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A 1 de Junho de 1989 o Museu iniciou a sua actividade com a
realização de um trabalho de inventariação das fábricas têxteis da
Bacia do Ave, assim como um projecto de investigação documental
sobre o seu processo de industrialização. Foram também
estabelecidos os primeiros contactos com empresas e outras
instituições da região, tendo-se começado a constituir o acervo do
Museu em Novembro daquele ano.
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Simultaneamente iniciou-se um programa de edições, com a
publicação de um boletim informativo – intitulado Museu da
Indústria Têxtil –, e a preparação da revista científica
Arqueologia Industrial.
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Em Abril de 1992 o Museu foi instalado num edifício próprio,
embora ainda provisório – o antigo quartel dos Bombeiros
Voluntários de Famalicão. A mudança de instalações possibilitou a
realização de iniciativas viradas para o público, nomeadamente
apoio pedagógico aos alunos dos vários níveis de ensino, visitas à
Reserva do Museu, assim como exposições, tendo a primeira –
consagrada ao património industrial da Bacia do Ave –, sido
realizada ainda em 1992.
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A partir de 1993 o Museu registou vários problemas internos, que
no final de 1995 levaram ao afastamento do Director e ao início de
um prolongado período de decadência que quase conduziu à sua
paralisação. A situação começou a inverter-se a partir de 2001, em
resultado da eleição de uma nova equipa autárquica, posteriormente
reforçada em 2003 com o regresso do Director e fundador do projecto
às suas primitivas funções.
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Em Fevereiro de 1998 o Museu tinha sido instalado num armazém da
antiga Fábrica de Fiação e Tecelagem de Lã – Lanifícia do
Outeiro, Lda –, fundada em 1920, na freguesia de S. Julião do
Calendário. Apesar de ainda constituírem instalações provisórias, o
novo edifício permitiu a apresentação de uma exposição permanente e
a instalação de outros serviços do Museu. Em Abril de 2006 as
instalações conheceram uma considerável ampliação, com a criação de
um Centro de Arquivos Empresariais, uma Área para Exposições
Temporárias, assim como uma área de Reservas Visitáveis.
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Fonte: website oficial do Museu
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A CACHE: de tamanho NANO, apenas contém o logbook, é necessário
levarem algo para escreverem. Agradeço fotos do local sem revelar o
local exacto da cache.
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Zona com muitos muggles quase todo o dia.
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Esta NANO Cache é a minha primeira cache pelo que todos os
comentários e dicas são bem-vindos. Espero que gostem do Museu.
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