MOINHO DA RAMADA Traditional Cache
Team Ribeiro: Game over!
Obrigado a todos os que aceitaram o desafio de encontrar esta cache.
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Difficulty:
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Terrain:
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Size:
 (small)
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O nome de Ramada advém das armadilhas que se faziam, na ribeira, para apanhar o peixe. Como era disfarçada com ramos, diziam que era ali armada uma “ramada” e daí o nome de Ramada dado a esta Freguesia.

MOINHOS Num horizonte temporal que podemos circunscrever entre finais do séc. XIX e a primeira metade do séc. XX, os moinhos de vento forneciam um contributo de primacial importância para a resolução de um problema muito comum às populações dependentes do trabalho da terra, que era a farinação de cereais. No que diz respeito ao actual território do Município de Odivelas, o espólio molinológico que ainda hoje se pode verificar, certifica a intensa actividade cerealífera e moageira que aqui existiu, num quadro mais lato da chamada cintura moageira a norte de Lisboa. É pela importância deste espólio e também pelo papel crucial desempenhado pelos moleiros, carreteiros e mestres artesãos que se considerou apropriado incluir a sua inventariação no âmbito do Inventário do Património Cultural Construído do Concelho de Odivelas, já referido, e do presente estudo. Os moinhos Inventariados neste documento, foram integrados em três classes de referência: os Moinhos degradados ou em ruínas; os Moinhos recuperados e os Moinhos reabilitados. Os Moinhos degradados ou em ruínas são o espelho do esquecimento e das pressões imobiliárias. Alguns encontram-se ainda com paredes erguidas, outros já bastante destruídos em muito mau estado de conservação, outros em perfeita ruína. Os Moinhos recuperados, correspondem a moinhos recuperados de acordo com a estrutura primitiva e que actualmente têm como principal função a de museu. Estas intervenções de recuperação parte principalmente da iniciativa municipal. Os Moinhos reabilitados, são edifícios que se encontram em domínio privado e que foram objecto de intervenção por parte dos seus proprietários, atribuindo-lhes funções bem diferentes das iniciais (exemplo: habitação, arrumos, etc.). Nas situações em que a intervenção procura reproduzir a filosofia primitiva dos moinhos, esta fica aquém tanto pelo emprego dos materiais como das técnicas e processos construtivos da altura. Grande parte do seu território, situa-se na vertente da serra da Amoreira. A partir daí é possível avistar algum território dos Concelhos de Loures e Lisboa, um panorama que se estende ao Tejo e ao outro lado do rio. Talvez devido à sua posição estratégica, viveram nesta serra povos que remontam à pré-história, comprovado pela existência de uma estação arqueológica. Segundo alguns investigadores, neste local terão vivido os povos de nome "Alpiarças", que deram origem aos Lusitanos. Nestas terras altas, que de Nordeste a Oeste, cercam a Várzea, existiam algumas quintas e vários casais, onde se cultivavam cereais, oliveiras, laranjeiras, se apascentavam rebanhos e se criava gado vacum. As características do solo e as condições climatéricas deram uma relativa unidade económico-social a toda esta área. Malhado e limpo nas eiras, ficava o trigo preparado para ser moído. A corrente, precipitada e impetuosa no Inverno, da ribeira de Caneças, os ventos fortes e constantes, na Primavera e no Verão, que sopravam no planalto, possibilitaram o aproveitamento da força da água e do vento, transformando-a em força motriz. Junto à ribeira, instalaram-se dezasseis azenhas e, das colinas da Amoreira ao planalto de Famões, ergueram-se para cima de três dezenas de moinhos de vento. Com o fim das chuvas invernais, diminuía o caudal da ribeira, baixando a capacidade das azenhas, precisamente quando os ventos começavam a soprar mais fortes, aumentando a capacidade motriz dos moinhos. Desta intensa labuta restam hoje as ruínas de algumas azenhas e moinhos, três moinhos restaurados, o das Covas, na Ramada (que foi construído em 1884), outro na Arroja, que é propriedade privada e outro situado na Freguesia de Famões - Moinho da Laureana. Em termos de construção urbana, a Freguesia da Ramada viu surgir núcleos urbanos dominantes, com habitações dispersas e bairros de génese ilegal, dependentes dos núcleos principais, Ramada, Amoreira e Bons Dias. As primeiras construções, onde predominava a mono-habitação, assistem à chegada da propriedade horizontal. A Ramada é hoje, uma das Freguesias que mantém um crescente desenvolvimento urbano e demográfico. Quanto à sua evolução administrativa, a Ramada é freguesia desde o dia 25 de Agosto de 1989, separando-se das Freguesia de Odivelas e de Loures. A 19 de Abril de 2001, é elevada à categoria de vila. O seu orago é a Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos. Bibliografia: "Odivelas Uma Viagem ao Passado" de Maria Máxima Vaz
A Cache: Esta será uma de entre outras, que vos levarão a conhecer a história de Odivelas e arredores. Não destruam e sempre que possam façam CITO. Esperamos que se divirtam a fazer esta cache e que apreciem as vistas. Por favor não publiquem nenhuma foto local do container, Obrigado. Conteúdo inicial: - Logbook - Lápis
Additional Hints
(Decrypt)
N pnpur rfgá ab rkgrevbe qb zbvaub. Cbe snibe aãb pbagevohnz cnen n qrfgehvçãb qb zrfzb.