Datado do Bronze Final ou da Primeira Idade do Ferro, segundo o Padre Joao Parente, Mão do Homem é um altar rupestre. É um grande rochedo de fragas de granito "que faz parte de um afloramento rochoso situado na ladeia de Escariz. na superfície da rocha, quase lisa e um tanto inclinada para Sul, podem ver-se diversas insculturas representando mãos com os seus braços esquematizados, um zoomórfico, uma serpentiforme e outros sinais de misterioso significado", escreveu o Padre João Parente.
O nome, diz ainda este investigador, advém da mão central. Haverá, na ideia expressa do sacerdote, uma ligação estreita entre este monumento, ainda não classificado como monumento nacional e o santuário rupestre de Panóias.
Sobre este monumento escreve-se em Memórias de Vila Real que no sitio chamado a Mão do Homem "há um grande rochedo de fragas de pedra mármore e fragão que aí está, desviado um tiro de pistola, estão debuxadas e abertas nele quatro mãos, uma dela feita até o cotovelo do braço, uma menos alguma coisa e duas até passar as munhuas e junto dellas está tão bem aberto ao pico o hedeiro dum carro de grandeza de três palmos, que vem a ser todo o sobrado de um carro sem rodas"
O estudo cientifico sobrepõe-se, naturalmente, a outras interpretações. Mas não deixamos de referir aquela que era a explicação dada pela população antes do historiador a ter interpretado: a tradição dizia que isto fora marca que ali deixaram os mouros. Segundo esta opinião, houve até quem tivesse escavado cavernas à procura de tesouros.
O texto acima transcrito foi retirado do livro "Histórias das Freguesias do Concelho de Vila Real", com a devida autorização do autor.
A cache
A cache encontra-se nas coordenadas acima publicadas. Por motivos óbvios, a cache dista cerca de 58 metros do local onde se encontra a fraga da Mão do Homem (ver Waypoint).
Contentor de tamanho Small, com Stashnote, Logbook, lápis, afia e alguns brindes para a pequenada, envolto em saco plástico transparente.