O amor é
lindo!
Atenção, a cache não se encontra nas coordenadas fornecidas.Para a
encontrar,devem iniciar o percurso nas coordenadas fornecidas e
seguir as indicações descritas nos seguintes
versos:
A rua do solar devem descer,
Á esquerda um largo vão encontrar,
Entrem em frente ao lagar,
Á esquerda as escadas devem subir,
Um carreiro irão encontrar,
Por entre a poça e árvore vão passar
Depois de o muro ultrapassar,
Á esquerda junto ao muro devem virar,
Ao subir, uma árvore caída vão encontrar.
Na seu tronco, por cogumelos procurar
E certamente a cache vão encontrar.
Atenção:
O solar encontra-se fechado,
É particular, não devem entrar!
O percurso da cache, esse está autorizado
Só por aí é que devem circular
O que a história não contou…
Lá no tempo das
invasões,
O Imperador acompanhava as
missões
No entanto, ao passar por
Lafões
Começaram as suas
indecisões
Umas belas termas
encontrou,
Exausto, por ali
repousou
Grandiosos banhos
tomou
E suas forças
recuperou
Durante esses banhos
relaxantes
Uma bela donzela ali
apareceu,
Logo seu coração
estremeceu
Esquecendo as invasões por
instantes
Aquela donzela tanto o
marcou,
Que novos generais
nomeou,
As invasões logo
abandonou,
Pois seu coração assim o
ditou
Nas Termas se
declarou
Mas a donzela o
negou
Pois já era
comprometida.
Por um Conde fora
escolhida
Destroçado, nem queria
acreditar.
Uma oportunidade, ela teria
de lhe dar.
Esta era uma batalha que
teria de ganhar.
Mas como ele a iria
encontrar?
A donzela, essa vivia
infeliz
Pois ao Conde, ela nunca
quis
Então, seu coração ali
abriu
E um recado logo dele
saiu.
“ Para comigo se
encontrar,
Oliveira de Frades vai
passar.
O Conde, vive num
solar,
É aí que eu o irei
esperar
Na próxima noite de
luar,
Com o Conde vou
jantar,
E com ele me
deitarei
Mas, á sua espera
estarei.
Assim que ele
adormecer,
Um sinal irá
ver,
Uma vela vou
acender
E comigo virá ter
Para a nossa
escapadela,
Espere-me na
capela,
Que eu saio pela
janela
Para não acordar a
cadela”
Chegou a desejada noite de
luar
Finalmente juntos e sós
iriam ficar.
No belo cavalo branco, o
Imperador montou.
Galopando, logo o tal solar
encontrou.
Junto á mina, o cavalo
deixou,
Ansiosamente pelo sinal
esperou.
Era tarde e alta já ia a
lua.
Silêncio, nem uma alma na
rua
De repente, se acendeu uma
vela.
Ela, logo apareceu á
janela.
Ele, rapidamente entrou na
capela
E suspirou:”Ai, minha
donzela…”
Enquanto o
Conde dormia,
O amor, ali
fortalecia,
Na capela, dois corpos
unidos
Como no Império dos
Sentidos
Juntos, não se queriam
afastar,
Esqueceram-se do tempo a
passar.
Na capela, só eles e os
santos do altar
Mas mais alguém ali iria
chegar…
Por terras de Viriato, vive
um capelão
Por igrejas e capelas tem
grande paixão.
Logo de manhã cedinho, faz
a sua oração
È o primeiro a chegar com o
terço na mão.
Mais uma capela iria
visitar
Hoje, seria a capela do
solar
Querendo ser o primeiro a
chegar
Cedinho teve de se
levantar
Ainda era noite quando lá
chegou
Naquela capela o livro ia
inaugurar
Mas,”Oh diabo”,
logo ali pasmou
Havia dois santos caídos do
altar
Aproximou-se calmamente
para os levantar
Mas logo viu que não fora o
primeiro a chegar.
O Imperador que não dormiu,
logo reconheceu
Mas ao ver a donzela, até
estremeceu…
A correr, logo dali
saiu
Para ao Conde, tudo ir
contar.
A donzela, essa mal se
vestiu.
O Imperador, seu cavalo foi
buscar
Quando o Conde
acordou,
Já longe iam os
apaixonados
No cavalo branco
montados
Mas para trás algo
ficou…
Uma
caixinha que do bolso caiu,
Uma ferradura que do cavalo
saiu,
Mas aos dois, esses mais
ninguém viu
Nem o Conde nunca mais
dormiu
Tão desesperado o Conde
ficou
Que numa arvore se
enforcou
O capelão, esse coitado,
desertou
E assim a história
acabou…
Qualquer comparação com a
realidade é mera coincidência.
Produções
Napolitanas
A cache
contem uma ferradura, uma caixa com um carimbo, almofada de tinta,
marcador, brinquedos e um t.b.
Lembrem-se
que a vegetação não tem pés para andar e as pedras são marcos do
tempo.
Protejam a natureza!