Valadares
Esta
multi inicia-se na igreja matriz e irá fazer um pequeno percurso
pela aldeia.
No primeiro ponto, uma linda igreja construida em granito, terão de
anotar a data escrita nos azulejos que ficam na parede da entrada
principal.
Valor A
Depois, rumarão a um cruzeiro em N 40º45.463 W
008º11.869 e ai anotarão a data escrita na sua base.
Valor B
Finalmente, irão substituir os valores e obterão as coordenadas
para o local final.
N
40º45.(A-1573)
W 008º11.(B-1171)
Valadares
A
freguesia de Valadares tornou-se uma terra importante, desde que
foi doada ao Mosteiro de S. Cristóvão de Lafões. Esta doação foi
feita no tempo de D. Afonso Henriques (1139). Valadares como terra
doada, passou a depender do mosteiro, ou seja, dos abades e
mandatários pessoais. Em 1135, o actual bispo, D. Odório de Viseu,
cancelou todos os seus direitos, que eram detidos sobre a igreja de
Nossa Senhora da Expectação. Os rendimentos que usufruía eram em
favor do mosteiro, já que era este que regia a paróquia no Couto.
Em 1161, passou a chamar-se Couto de Baixo, porque o mosteiro regia
um outro Couto em Santa Cruz da Trapa e Paço, que passou a
chamar-se Couto de Cima.
Em 1258, ano das
Inquisições, as testemunhas afirmaram “a paróquia de
Valadares é por completo pertença do mosteiro de Valadares e couto,
feito por Afonso rei, o velho”.
Antes da integração do mosteiro de Lafões no couto, ele era uma
paróquia que provavelmente foi herdeira de um acampamento
romano.
Como é do conhecimento geral, os romanos tinham por hábito
modificar o “habitat” castrejo das regiões por onde
passavam, fazendo com que as populações se deslocassem dos pontos
altos, onde habitavam, para os terrenos de baixa e meia encosta de
modo a impor às populações o cultivo de uma agricultura intensiva,
para concretizar assim os seus interesses económicos,
administrativos e fiscais. É a partir daqui que surgem as
alti-medievais “vilas” que não eram mais do que grandes
quintas, com a residência do senhor, os celeiros, eiras e lagares
precisos para a exploração agrícola, e as construções para os
empregados. Os romanos em alguns lugares estratégicos instalaram
fortificações militares, e segundo a história esta freguesia nasceu
assim.
Acredita-se que foi durante a Idade Média, que a comunidade se
organizou em volta da pequena igreja que ali existia, começando a
existir casais em Manhouce, Candal e Covelo de Paivó. O nome pelo
qual a igreja é conhecida indica uma época certamente nos inícios
da Idade Média. Os muitos monumentos erguidos nessa época indicam
uma veneração a Santa Maria.
Valadares é a
aldeia-sede da freguesia. É habitada por cerca de 230 pessoas
(2010) e possui como principal atracção a Feira da Laranja,
realizada de 2 em 2 anos (Sejães aloja a Feira da Laranja quando
não se realiza em Valadares), e o seu nome é alusivo à grande
produção destes citrinos de grande qualidade nessa zona. A aldeia
tem uma zona habitacional de cerca de 3 Km de extensão, sendo
constituída por cerca de 100 casas bastantes espaceadas entre si e
ligadas por uma grande rede de caminhos rurais.
Recentemente tem-se assistido a um
grande desenvolvimento na área comercial, com a criação da
cooperativa "Mimos" e com a construção de um edifício junto à
Igreja que terá diversas funções relacionadas com as necessidades
da população. A estrada principal também foi recentemente
remodelada, com a adição de um caminho pedonal paralelo à estrada e
com a criação de um estacionamento para veículos. Graças à
exportação de citrinos e de licores, Valadares tem conseguido
equilibrar as contas e até mesmo arrecadar algum lucro.
Sejam
discretos, se possível façam o CITO.
Divirtam-se, tirem fotos e publiquem.
BY
Enjoy