Breve
Historial
A sede da
freguesia da Barreira situa-se a 6,4 quilómetros de Leiria, sede
concelho e Distrito do mesmo nome. A sua área é de 14 quilómetros
quadrados e é delimitada pelas freguesias de Azoia, Cortes,
Golpilheira, Leiria e Parceiros.
O melhor
acesso para chegar até à Freguesia são as vias auto-estrada 1 (A1),
auto-estrada 8 (A8) e o Itinerário Complementar 2 (IC2).
A mais arcaica
povoação formou-se em torno de uma pequena Ermida, construída em
1534, da invocação do Santíssimo Salvador do Mundo.
No despontar
do século XVII (1602), o Bispo D. Pedro de Castilho ordenou a
construção de um novo Templo, tendo em conta, entre outros factos,
o das reduzidas dimensões do primeiro, insuficientes para acolher o
número de fiéis.
Em inícios do
século XVIII, Barreira integrava a freguesia de S. Pedro, tendo
transitado para a de Nossa Senhora da Gaiola das Cortes, em 1713,
ficando alguns lugares na primeira, tais como Telheiro e Quinta da
Cortiça.
No ano de
1738, através da intervenção do Bispo D. Álvaro de Abranches,
Barreira foi elevada à categoria de Freguesia e recuperou os
povoados anteriormente referidos.
Actualmente, a
Freguesia é constituída pelos seguintes lugares: Andreus; Barreira;
Cantomilo; Carvalhinha; Casal da Cortiça; Casal da Mourã; Casal
Galego; Casal Mil Homens; Casal Pinheiro; Chão Direito; Cruz da
Areia; Colipo; Cumeira; Hortas; Lourais; Marvila; Mourã;
Palheirinhos; Pinhal Verde; Quinta do Retiro; Sobral e
Telheiro.
Pinho Leal, na
obra Portugal Antigo e Moderno, explica a origem do topónimo
Barreira escrevendo que está “situada em terreno acidentado e
fértil, tem pedreiras de pedra calcária e boa argila para loiça,
que é o que lhe deu nome”.
Barreira
orgulha-se das personalidades que, tendo nascido ou vivido no seio
das suas terras, deram um importante contributo para o
desenvolvimento da Freguesia e para o bem-estar da população, de
que são veneráveis exemplos como D. António Antunes, Bispo-conde de
Coimbra, António Carlos da Costa Guerra, Visconde da Barreira e o
General Oliveira Simões.
Figura
prestigiosa da igreja, D. António Antunes frequentou os Seminários
de Leiria e Coimbra, e foi ordenado presbítero a 17 de Julho de
1898. Cinco anos mais tarde, concluiu o seu doutoramento em
Teologia, na Universidade Gregoriana de Roma. Posteriormente,
exerceu o magistério no Seminário de Coimbra, tendo sido nomeado
cónego da Sé daquela Cidade, em 1915.
Eleito bispo
titular de Ritima e bispo auxiliar de Coimbra, a 12 de Outubro de
1919, a sua sagração teve lugar no dia 27 de Dezembro do mesmo ano.
Em 13 de Junho de 1924, recebeu a nomeação de bispo coadjutor e
futuro sucessor de D. Manuel Luís Coelho da Silva, e por sua morte,
no dia 1 de Março de 1936, D. António Antunes ficou sendo
Bispo-conde de Coimbra.
Vale sempre a
pena recordar as histórias e as lendas que povoam o colectivo de
uma comunidade, porque dão consciência a um passado comum, criando
indestrutíveis laços de identidade e união entre as consciências
individuais. Assim sucede neste Freguesia, onde a Lenda da Mourã
perpassa de geração em geração, transmitida e conservada como
importante legado cultural e histórico que é.
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Cache
A cache
encontra-se na entrada de uma gruta que a muito esquecida e um
marco na história da minha terra, gruta do ano 1899 situada perto
da antiga Estrada Real da Mala-Posta via de comunicação ligou
durante anos as duas maiores cidades de Portugal, Lisboa e o
Porto