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Rota do Jurássico #9 EarthCache

Hidden : 03/11/2011
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
3.5 out of 5

Size: Size:   not chosen (not chosen)

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Geocache Description:


Laje das Amonites

O Cabo Mondego é um verdadeiro livro da História Geológica do período Jurássico, entre os 185 e os 120 M. A. (milhões de anos). A Rota do Jurássico é um conjunto de earthcaches que lhe vão dar oportunidade de “viver” nos tempos em que os Megalossáurios calcorreavam este litoral. Ao longo de cerca de 2 km de arriba, poderá ver sucederem-se diversos paleoambientes, resultado de regressões e transgressões marinhas ocorridas nesta zona, apreciar as formações e as estruturas de origem sedimentar, observar muitos registos fósseis, animais e vegetais, impressionar-se com as forças tectónicas que ergueram e inclinaram as bancadas calcárias, enfim, arrebatar-se com a presença de um verdadeiro tesouro super-antiquíssimo. Um tesouro único, que temos à nossa disposição e que é de todos nós. Tome atenção especial à sua preservação – se quiser levar alguma recordação para casa (rochas, fósseis, etc.) leve-a na máquina fotográfica/GPS ou telemóvel.

E se trouxer algum saco de plástico faça um CITO (cache in trash out)!

 

Observa-se neste local uma série constituída por calcários margosos e micríticos bioturbados que alternam com margas “xistentas” de cor cinzenta-azulada. Alguns níveis revelam-se muito fossilíferos com espécimes de amonites, belemnites, braquiópodes e lamelibrânquios, sendo também frequentes fósseis piritosos. A sedimentação é monótona, repetitiva e característica de ambientes marinhos.

A laje das amonites é o limite entre o Batoniano e o Caloviano, os dois últimos andares do Jurássico Médio ou Dogger (168-165 Milhões de anos). Uma lage riquíssima em amonites (fig.2).

Com morfologia idêntica aos nautilóides , os amonóides surgiram no Devónico inferior, há cerca de 400 Ma. Prosperaram em todos os mares nos 340 Ma que se seguiram, tendo desaparecido bruscamente no final do Cretácico.

A evolução rápida dos amonóides, a sua abundância e a sua vasta distribuição geográfica fazem deles excelentes fósseis estratigráficos para o Mesozóico, permitindo datar rochas com erro inferior a 1 Ma. São fósseis de idade por excelência! A presença de amonites permite uma datação relativa de toda a série sedimentar da região, por vezes com uma fiabilidade à volta dos 200 mil anos. Este exercício é importante na correlação com outros locais da Bacia Lusitana e mesmo com outras posições do Globo terrestre, possibilitando contar, passo a passo, as mudanças paleoambientais operadas no Planeta Terra durante o período Jurássico.

Externamente, nos amonóides, podem-se observar linhas de sutura que correspondem aos bordos ondulados dos tabiques, o que permite classificá-los. As suturas podem ser simples (como nos exemplares paleozóicos), ou complexas (comuns no Mesozóico). Tinham dimensões muito variáveis, desde alguns centímetros a um metro de diâmetro.

 

As amonites viviam nos mares e eram carnívoras. Usavam os seus tentáculos como pés para se deslocarem.

Pensa-se que deslizavam no fundo marinho, mas teriam também a capacidade de nadar activamente com a cabeça voltada para trás.

Constituem fósseis abundantes nas rochas carbonatadas do Jurássico inferior, médio e do Cretácico superior do Baixo Mondego.

 

Amonóides: Subclasse Ammonoidea, Classe Cephalopoda, Filo Mollusca

 

http://divulgarciencia.com/categoria/amonites/

http://www.flickriver.com/photos/tags/amonites/interesting/

http://fossil.uc.pt/pags/fbm_amonoides.dwt

Formações carbonatadas do Jurássico inferior e médio da região da Figueira da Foz: do afloramento ao mundo invisível das rochas” de Luís Victor Duarte & Sandra Dolores Rodrigues in “As Ciências da Terra ao serviço do ensino e do desenvolvimento – O exemplo da Figueira da Foz” (2006); Edição: Kiwanis Clube da Figueira da Foz

 

 

Atenção:Para proceder ao log terá que me enviar por e-mail, a medida do diâmetro vertical da amonite localizada nas coordenadas indicadas.

 

 

Slab of ammonites

The Cabo Mondego is a true book of Geological History of the Jurassic period, between 185 and 120 M. A. (million years). “Route of Jurassic is a set of earth caches that will give you the opportunity to "live" in the days when the Megalosaurs walked over this coast. Over about 2 km of cliff you can see different paleoenvironments result of marine transgressions and regressions occurred in this area, examine the sediment formations, observe many records fossils, impress themselves with the limestone strata that were tilted by tectonic forces and finally to feel a super-ancient real treasure. It’s a unique treasure that we have at our disposal and that belongs to all of us. Take special care to preserve the environment - if you want to take home some souvenir (rocks, fossils, etc.), take it in your camera / GPS or mobile phone.

And if you bring a plastic bag,make a CITO (cache in trash out)!

 

With an identical morphology to nautiloides, the ammonoids appeared in lower Devonic, 400 Million years ago. They prospered in all the oceans in the 340 Million years that followed, and it became abruptly extinct at the end of Cretacic.

The fast development of ammonoids, their abundance and their wide geographical distribution make them excellent stratigraphic fossils for the Mesozóic and let us date rocks with a less than a million year error. They are age fossils par excellence! The presence of ammonits makes a relative dating of all sedimentary series of the region possible, sometimes with a reliability of 200 thousand years. This exercise is important in the correlation with other places of the Lusitanic Bay and even with other sites of Earth; it gives us the possibility of telling, step by step, the paleo-environmental changes occurred in our Planet during Jurassic period.

Externally, in ammonoids, it is possible to observe suture lines that correspond to the wavy edges of partitions, which make their classification possible. Sutures can be simple (like in the Paleozoic species) or complex (common in Mesozoic). They have varied dimensions since some centimeters to a meter of diameter.

The ammonites lived in the seas and they were carnivorous. They used their tentacles like feet for locomotion.

It is thought that ammonites slid in the seabed, but they already had the capacity of swimming with the head facing backwards.

There are many fossils in the rocks of lower and medium Jurassic, and of the upper cretacic in the lower Mondego valley.

 

Ammonoides: Subclasse Ammonoidea, Classe Cephalopoda, Filo Mollusca

 

 

ATTENTION: To log your found you must e-mail me the measure of the vertical diameter of the ammonite placed at the given coordinates.

Additional Hints (No hints available.)