Esta geocache pertence ao projecto SUBIDA DA PENA AMARELA, que é composto por: O sol da vida, O despertar da mente, O princípio da incerteza, A vontade eterna, A percepção do efémero, A passagem, O equilíbrio da rotina, O refúgio da memória, A singularidade do tempo, A queda de Sonho e A contemplação da lua.
Pretende-se que o percurso reflicta a viagem de uma vida, desde o nascimento até ao desejo de eternidade. Trata-se de uma viagem de sentidos, entre o sol e a lua; um caminhar em si próprio que visa a superação da pessoa que julgam ser.
A PASSAGEM

Quer seja imposta ou voluntária, existe sempre um momento na nossa vida em que assumimos uma mudança daquilo que subjaz à nossa passagem para aquilo que desejamos ser, num casamento de vontades.
Rota do Ouro Negro
Esta geocache encontra-se também no percurso da Rota do Ouro Negro, no concelho de Arouca. O PR8 – Rota do Ouro Negro tem o seu início em Fuste (freguesia de Moldes), junto à capela de St.ª Catarina, onde também passa o PR3 – Caminhos do Sol Nascente. No local onde se inicia o percurso aflora o mesmo tipo de rocha em que assenta a vila, designada por Quartzodiorito de Arouca, e que possui características muito semelhantes às de um granito. A sua ocorrência destaca-se na paisagem pela presença de blocos arredondados, resultantes de fenómenos de meteorização e erosão do maciço rochoso. Durante uns 150 m, os dois percursos percorrem caminhos comuns até que, no meio do lugar, o PR3 diverge para a esquerda e o PR8 para a direita, descendo por entre os campos da aldeia para o lugar do Pedrógão, continuando, a partir daqui, para as minas da Pena Amarela. Ao avistarmos a aldeia do Pedrógão, atravessamos o contacto da rocha quartzodiorítica com as rochas existentes do Grupo do Douro. É nestas últimas que se encerram as mineralizações de volfrâmio outrora aqui exploradas.
Os jazigos de volfrâmio (um minério rico no elemento químico tungsténio) integram-se num conjunto de depósitos de tungsténio e estanho que se distribuem desde a Galiza a Castela (Espanha) atravessando o norte e centro de Portugal e definindo a designada «Província estano-volframítica». Esta ocorrência torna Portugal o país da Europa mais rico neste minério, razão pela qual foi cobiçado pelas principais potências mundiais, principalmente durante a Segunda Guerra Mundial, dada a utilização deste minério no fabrico de armas e munições. Após alguns estradões florestais, chega ao trilho agora refeito e que passa em frente de dezenas de bocas de minas rudimentares. Lá em baixo, num vale profundo e encaixado, a majestosa ribeira da Pena Amarela recebe a água da ribeira da Covela, que ali chega por um leito em escadaria, formando cascatas.
Ainda na zona de mineração, existe uma ponte de madeira que cruza a ribeira da Pena Amarela, iniciando-se de seguida a subida por um carreiro tradicional. Chegado ao alto desta subida inicia a descida para o lugar de Rio de Frades (freguesia de Cabreiros), onde faz ligação com o PR6 – Caminho do Carteiro, outro emblemático percurso pedestre de Arouca. Como o percurso é em travessia, isto é, termina num sítio diferente daquele onde se iniciou, tanto pode ser começado em Fuste como em Rio de Frades. Levem roupa e calçado adequado. Aconselhamos que não se desviem da rota!
Fonte: http://www.cm-arouca.pt
Ficha Técnica (Ida)
Partida: Fuste
Chegada: Rio de Frades
Tipo de percurso: pequena rota por trilhos de montanha
Distância a percorrer: cerca de 6 Km
Duração do percurso: 2h30m
Nível de dificuldade: médio
Época aconselhada: todo o ano
Para mais informações consulte o folheto informativo do PR8 - Rota do Ouro Negro.
