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PENEDO DO RONCA Srª da Pena Traditional Cache

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jsousa40: Fica livre o local.

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Hidden : 4/1/2011
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

PENEDO DO RONCA E INSCRIÇÕES GREGAS Srª da Pena


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PENEDO DO RONCA


Srª da Pena


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Uploaded with ImageShack.us Uploaded with ImageShack.us Há vaga tradição de que, de tempos a tempos, a Moira vai sentar-se na parte mais alta dos rochedos de N.ª Senhora da Pena, onde parece existirem vestígios de templos ou de pequena fortificação, com recortes simétricos e degraus de acesso.O Penedo do Ronca fica a uns 30 metros do primeiro, e do outro lado a capela de Nossa Senhora da Pena. Junto dele, cometeu-se em tempos recuados um crime de homicídio. Quando os soldados que tinham de ir para a guerra eram apanhados, um destes pediu que o deixassem ir despedir-se de Nossa Senhora da Pena, o que lhe foi concedido, mas sempre acompanhado pelos Tonicos, carrascos do Administrador da Abrunhosa, Sr. Dr. Bácoro. Ficavam lá os Paços do Concelho, hoje propriedade do Sr. Dr. Ilário, do Sátão. Em frente a uns 30 metros, está a forca. O referido rapaz chamava-se Vouga. Como demorasse muito as suas orações de despedida, os Tonicos disseram-lhe bruscamente: "Já basta! Vamos embora que estamos com pressa! Ainda não tiveste tempo de te despedires?" À saída, noite de luar esplêndido, o rapaz tentou fugir, mas os Tonicos assassinaram-no, junto dum grande penedo, ao lado da capela, o qual canta, tilinta e ronca, depois daquele crime. É o Penedo do Ronca.

Imediatamente, depois daquele crime, ferrou-se uma noite escura como breu. E agora o penedo, quando lhe tocam, tilinta, canta, ronca...

O assassino à hora da morte, fora de si, repetia muitas vezes: "Retira-te de cima de mim, ó Vouga, que me carregas". Diz-se que este penedo misterioso falava todas as noites com o Tonico, incriminando-o do horroroso crime e provocava-lhe insónias.De cima destes misteriosos rochedos, onde os moiros viviam, com grandes riquezas subterrâneas, como dizem, domina-se um extenso e riquíssimo vale, situando-se nos seus dois lados as povoações de Figueiredo e Forniçô, onde se encontra um célebre e antigo solar fidalgo; Bassim, antiga estação romana; S. Martinho, Adegas, Covelo, solar dos famosos fidalgos Serpes e Carvalhal. Todo este vale é banhado por um rio até ao Sátão, onde desagua. Os seus terrenos são fertilíssimos e não precisam de muitos adubos porque o seu solo é quente e tem muita água. Aqui é abundantíssimo o pão, vinho, azeite e deliciosas frutas. As montanhas à volta estão povoadas de matas riquíssimas, importante abrigo. Como as pastagens são abundantes, esta gente apresenta sempre os seus bois e cevados muito gordos nas feiras do Ladário, Pereiro, Sátão, Aviuges e Viseu. Toda a região é denominada Paraiso de S. Pedro de France.

Aqui, alguns lameiros extensos são, desde tempos imemoriais, propriedade de casas solarengas, muitas delas estranhas à freguesia. Não virá este domínio, já dos tempos da reconquista cristã quando lhes teriam sido dados em recompensa dos seus insignes serviços prestados nessas lutas? As rendas que os fidalgos levam aos caseiros são baratíssimas. Quando algum dos terrenos é posto em venda, é logo apanhado, ao primeiro preço, o que aliás é muito raro acontecer porque esses senhores geralmente conservam essas heranças como relíquia dos seus antepassados. Deste modo, estes caseiros ordinariamente vivem desafogados e com dinheiro, mas em casas sem condições higiénicas, se são desses senhores, porque estes não se interessam por elas e os seus caseiros não querem gastar dinheiro com aquilo que não é seu.

A senhora de Vilar, viúva do Sr. Rui, actual proprietária de quase toda a povoação de Balisque, desta freguesia, transformou, à sua custa, todas as habitações taciturnas, negras e meio desmanteladas, dos seus caseiros, em casas brancas, sorridentes, modernas. Até as próprias ruas melhorou. Essa boa senhora, digna de todos os elogios, demonstrou, pelo seu exemplar e inteligente procedimento, estar perfeitamente enquadrada na constante evolução da mentalidade cristã do nosso tempo.

Existem na imaginação popular lendas e provérbios muito curiosos, referentes, certamente, à fecundidade daquelas terras: "Entre o Recouco e o Rapadoiro, está uma grade e um cambão de oiro. Só pode ser encontrado por Maria em gadelha ou pata de ovelha". Outros dizem desta maneira: "Entre Covelo e Covelinho, Carvalhal e Casainho, está uma mina de oiro fino. Só o tira ponta de relha, pata de ovelha ou Maria em gadelha".

Próximo dos rochedos das inscrições gregas, está a capela de Nossa Senhora da Pena, de origem desconhecida, onde ocorrem em certo dia do ano, ladainhas de várias freguesias do concelho de Sátão e Viseu. Quando a seca é grande, lá vão essas ladainhas à Senhora da Pena pedir a tão desejada chuva. Diz-se que, quando ali vai Mioma, a chuva vem imediatamente. Não teria sido este lugar um centro de grandes festas pagãs, onde acorria a gente de toda aquela região, vindo depois a Igreja cristianizar aquelas bacanais pagãs? Assim a lenda do templo pagão teria a sua razão de ser.

Segue-se a curiosa referência do Santuário Mariano, publicada em 1716, àcerca deste misterioso lugar: "Da milagrosa Imagem de Nossa Senhora da Penha, ou Pena, junto à Quinta do Covelo. Defronte da Quinta do Covelo dos Fidalgos Serpes, vê-se um altíssimo monte, todo de penhasco vivo, onde se lhe erigiu e levantou ema Ermida à Soberana Rainha dos Anjos, e onde se venera uma milagrosa Imagem sua, a quem dão o título de Penha, ou da Pena, tomado sem dúvida do mesmo rochedo, em que é venerada. É esta Ermida tão antiga, que se não sabe nem pela tradição dizer nada da sua origem, nem da ocasião que houve, para que entre aquelas penhas lhe edificassem aquela Ermida. A mim se me representa, que nela apareceria a algum pastorinho, que descobrindo a sua boa sorte à Senhora a iriam buscar, e levar para alguma igreja; e porque ela se não pagaria deste obséquio, por ter em mais estimação aquela pedreira, em que estava oculta a pedra preciosa, se resolveriam então em lhe febricarem no mesmo lugar aquela Ermidinha. Esta com os muitos anos que tinha de duração se arruinou há pouco tempo, e porque os seus devotos não acharam entre aquelas penhas lugar para a reedificação, se resolveram a lhe levantar outra no plano, e encostada ao mesmo rochedo, a qual se fabricava no mesmo tempo em que iamos tratando do seu Santuário.
É esta Santíssima Imagem de pouco mais de dois palmos e meio, porque será do tamanho da Senhora da Lapa; e assim como aquela Santíssima Imagem se ocultou dentro daquela Lapa; também poderiam outros semelhantes cristãos, com o mesmo temor dos Mouros, ocultá-la naquele lugar julgando-o por seguro campo deste tesouro, até que Deus o manifestaria. Com esta Soberana Senhora têm muita fé e devoção os moradores do lugar do Covelo; e eles são os que fabricam a sua Ermida, e os que agora novamente lhe edificam a nova, por não se poder edificar a primeira no lugar em que estava, com a perfeição com que os seus devotos desejavam.

Quando se vêem faltos de água para as suas terras, logo recorrem à Senhora, e Ela logo pela sua piedade lha alcança; o mesmo sucede quando é muita, e necessitam de sol, a mesma Senhora lhes concede tudo quanto pedem, como muitas vezes o têm experimentado. E assim sempre recorrem a com o seguro de que seram bem despachadas suas petições.
Texto publicado :http://eb1-bassim.edu.pt/lenda.htm


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Tirem muitas fotos e comentem local fantástico

Additional Hints (Decrypt)

Ab zrvb

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)