MARCOS GEODÉSICOS
Começarei por referir que a Geodesia é, ao mesmo tempo, um ramo
das
geociências e uma engenharia, que trata do levantamento e da
representação da Terra. E, uma vez que o globo terrestre é
esférico,
havia que, (isto, numa explicação muito básica) procurar
“transformar”
esta superfície curva, numa face plana, com o fim de, obtermos
uma
Carta Geográfica. Imaginou-se que, a forma de fazê-lo no terreno,
seria
criar uma rede de vários triângulos ligados entre si, colocando em
cada
vértice um marco com determinada designação e informação. Depois,
com
aparelhos adequados que permitiram fazer medições e cálculos, a
partir
destes vértices, já foi possível obter a avaliação, que se
pretendia,
da superfície da Terra. Espero ter conseguido transmitir-vos,
deste
modo, a ideia base.
Em Portugal, a triangulação da rede geodésica portuguesa é
constituída,
no seu total, por 8.000 marcos.
No distrito de Castelo Branco pode se encontrado o centro geodésico
de Potugal, o Museu da Geodesia e serviços de apoio.
Esta, iniciou-se no Sec. XVIII, no reinado de D. Maria I
que
terá encarregado a Academia Real de Marinha de iniciar os trabalhos
de
triangulação geral do território, com vista à realização da
Carta
Geográfica do Reino.
Os Marcos geodésicos, também conhecidos por “talefes”,
são sempre
colocados em locais elevados e isolados com linha de visão para
outros
vértices.
Dividem-se em três ordens de grandeza:
1ª Ordem, Pirâmedes quadrangulares distando entre 30 a 60 Km
2ª Ordem, Cilindro + Cone com listas, distando entre 20 a 30
Km
3ª Ordem, Cilindro + Cone (de tamanho menor que o anterior) com
listas,
distando entre 5 a 10 Km
Aos marcos de 2ª. e 3ª. Ordem chamam-lhes vulgarmente
“bolembreanas”.
por favor levem material de escrita
