Em meados do século XIX, fizeram-se naquele terreno algumas obras de pedreiro e a Comissão administrativa nomeada pelo município, deliberou mandar construir um balneário, perto da nascente dessa água sulfurosa, para ser usado no emprego do tratamento de certas doenças de pele. Por sua vez o Município incumbiu de elaborar um inquérito sobre o valor terapêutico da água e o s seu uso medicinal, local, Dr. Manuel Joaquim Alves Passos, o que fez um relatório extenso, referindo nele que, “a composição química, dessa água, era recomendável nas doenças crónicas de pele; nas úlceras velhas; nos padecimentos do estômago em que ele precisa de uma estimulação suave, lente e continuada; nas obstruções de vísceras abdominais; nas blefarites palpebrais e oculares crónicas etc., etc.…”; e ainda referia o numeroso grupo de pessoas que se curaram das suas enfermidades quer em banho, quer consumindo essa milagrosa água.
Acorriam aqui centenas de pessoas na intenção de curar os seus males. Algumas delas colhiam essa água milagrosa em vasinhos que traziam e que levavam para casa. Outras vinham para tomar banho dentro do balneário ali improvisado e nas banheiras de madeira construídas para o efeito. A água dos banhos era aquecida num grande caldeirão de cobre.
Em certos dias do ano, poder-se-ia relatar que se tratava duma verdadeira romaria, visto os numerosos grupos de pessoas que ali se concentravam, entoando modinhas próprias das grandes festas e dançando o “verde-gaio” e o “vira” ao som das concertinas. Entre os anos de 1846 a 1850, chegaram a contabilizar que mais de 1800 pessoas visitavam, anualmente, aquele sítio de Currais. Segundo a tradição, já no tempo do nosso Rei D. Sancho I, as “Águas Santas de Currais”, eram conhecidas. E dizia-se até que o monarca visitou a nascente dessas águas quando, em cumprimentos de um voto que fizera pelas melhoras do herdeiro do trono, seu filho D. Afonso, se deslocou à Igreja de Santa Senhorinha, na freguesia de Basto.
Estão actualmente desactivadas e quase já ninguém as procura. No entanto, e certo é, que ainda hoje lá vai uma ou outra pessoa colher água para levar para casa, consumindo-a no tratamento dos seus males, designadamente os de pele.
No ano de 2009, o Sr. António Leite de Andrade Presidente nessa altura da Junta de Freguesia de Pedraça em colaboração com a Câmara Municipal comandada pelo Presidente Joaquim Barreto, melhoraram significativamente os acessos e mandaram reactivar as ditas “Águas Santas de Currais” fazendo um parque turístico com mesas, grelhador e todo o necessário para que os visitantes possam usufruir de uma visita inesquecível.
A Cache
Para chegar as coordenadas finais terá se susbstituir nas cooredenadas as letras A e B
A: Número de linhas do texto escrito na placa abeira do açador, sem contar a bibliografia. Só o texto!
B: Os dois ultimos algarismos da data que está na bibliografia.
N 41º 30.(310+A)
W 007º 57.4(2380/B)
Trata-se de um contentor small contendo inicialmente, Logbook, nota informativa, lápis e alguns objectos para troca.
Para longa durabilidade da mesma peço que voltem a recoloca-la da forma que a encontraram!
Divirtam-se!!!!