Wild & Natural - Lagoa da Ervideira (WN I) |
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Enquadramento da Lagoa da Ervideira |
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A Lagoa da Ervideira tem um enquadramento paisagístico formado pela Mata Nacional, nomeadamente a Mata Nacional do Urso (MNU) e a Mata Nacional do Pedrógão (MNP).
A MNU, com a área total de 6102,46 ha, integra o antigo Pinhal do Urso e as dunas compreendidas entre Pedrógão e a Leirosa, cuja arborização terminou há 74 anos, ocupando esta área a maior parte da actual MN.
A designação actual da MNU pode ser devida à lenda que descreve a luta de D. Dinis com um urso, de que existe uma imagem num retábulo da igreja da Rainha Santa Isabel, em Coimbra, sob a forma de pintura alusiva ao facto.
Anteriormente, teve a designação de Pinhal da Universidade, dado pertencer à Universidade de Coimbra por doação de D. João III, regressando em 1837 ao reino, na sequência da criação da Administração Geral das Matas do Reino, em 1824, na Marinha Grande.
A MNP, com 1806,82 ha de superfície, adoptou esta denominação por proposta do Engenheiro Silvicultor Joaquim Bívar Velho da Costa no ordenamento que elaborou, aprovado em 1950, dado a localidade que está nos seus limites ser a Praia do Pedrógão.
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A Lagoa da Ervideira
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\'A lagoa da Ervideira apresenta uma extensão de dois quilómetros, areal e vegetação envolvente, estando classificada no âmbito do Projecto Biótopos CORINE (PMDFCI de Leiria). É um espaço do domínio público hídrico, localiza-se a nascente de ambas as MN (MNU e MNP), no local onde se juntam, separando-asdos terrenos agrícolas e florestais particulares, constituindo um biótopo de extremo interesse, designadamente como local de refúgio e nidificação da avifauna ocorrendo, na lagoa, com frequência a galinha-d’água e o pato-real, havendo ainda a rôla-comum (Streptopelia turtur L.) e o papa-moscas-preto (Ficedula hypoleuca Pallas) cujos estatutos de conservação são Vulnerável e Raro, respectivamente.
A fauna aquática da lagoa é constituída por carpas (Cyprinus carpio L.), percas-sol (Lepois gibbosus L.) e achigãs (Micropterus salmoides).
Está adjacente aos talhões 263 e 264 da MNU e talhão 1 da MNP, constituindo um espaço de rara beleza muito procurado pela população, que ali faz praia, pesca e aprecia a beleza da paisagem. Se tiverem suficiente curiosidade, poderão verificar, inclusive, a existência de uma placa que delimita as duas matas e que felizmente não foi afectada pelas obras de alargamento da Estrada do Atlântico (ver coordenadas no waypoint).
Esta lagoa destaca-se como local procurado de forma intensa e nem sempre ordenada, durante o período estival, para lazer, sendo muito procurada pelo público em passeios, para banhos, para exercício da pesca e para a prática de desportos náuticos como o windsurf. Num âmbito geral, é um local onde se pratica a pesca desportiva, havendo inclusive alguns pontos de pesca instalados para o efeito.
Este facto tem conduzido a um uso comprometedor da integridade deste espaço com consequências nefastas para o seu valor ecológico. Impôs-se desta forma uma regulamentação progressivamente mais exigente em consonância com os objectivos gerais de Conservação da Natureza (Plano da Bacia Hidrográfica do Lis).
Em 1994 e nos anos seguintes a câmara municipal de Leiria elaborou um projecto e promoveu um estudo hidrogeológico e de recuperação biológica e paisagística da lagoa da Ervideira, tendo depois instalado em seu redor passadiços, vários pontos de pesca e 2 parques de estacionamento, de modo a servir os veraneantes que utilizam a lagoa em banhos e os visitantes, de forma sustentável e equilibrada.
A Lagoa da Ervideira é também o principal ponto de abastecimento de água para combate aos incêndios florestais, sempre que se utilizam os meios aéreos. Com 700 m de comprimento, 300 a 400 m de largura e alguns metros de profundidade, localizada numa zona plana, que as avionetas e helicópteros destacados para os incêndios na região utilizam naturalmente.
A utilização por carros de bombeiros não é fácil, dado que a lagoa está afastada das estradas, havendo ainda os passadiços em madeira nas margens a dificultar o acesso.
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A Cache
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O objectivo desta cache pressupõe, antes de mais, um efectivo conhecimento não só da Lagoa como também do seu espaço envolvente e das infra-estruturas circundantes (parque de merendas, parque infantil, casa de observação de aves) e, sobretudo, “mostrar” a calma e tranquilidade que se pode viver (principalmente fora da época balnear).
Para poder mostrar, e acima de tudo “obrigar” os geocachers a conhecerem este espaço na íntegra, optámos por desenvolver uma cache mistério com várias etapas (um pouco em jeito de peddy-paper) que, no nosso entender, apesar da sua dificuldade média no âmbito técnico poderá revelar-se, ainda assim, satisfatória depois de concluída.
Esta cache é composta por diversas “estações” cujas coordenadas serão obtidas quer com a resolução de charadas/respostas a questões em cada um dos pontos visitados quer com uma simples indicação das coordenadas para o ponto seguinte (fácil não é?).
Se nos permitirem um conselho, achamos melhor prepararem-se em casa com todos os elementos de que possam dispor e que achem, ou não, relevantes. Todos os dados e elementos necessários à resolução dos diversos pontos estão presentes e disponíveis aqui, nesta página!
Podem então começar e lembrem-se que, por vezes, a pressa é inimiga da resolução…
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Latitude: |
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N 39º **.*** |
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Longitude: |
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W 08º **.*** |
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O container contém logbook, esferográfica, uma lembrança para o FTF (não é nada de especial, mas apenas para o caso de poderem ficar “a pé”) bem como algumas lembranças da equipa H3A para os primeiros a chegarem.
Para que no local vos seja mais fácil obter as respostas deverão estar prevenidos com:
- uma fita métrica;
- uma calculadora;
- esferográfica;
- papel para escrever;
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IMPORTANTE: Como poderão observar no fim de encontrarem as coordenadas finais, o container vai situar-se numa zona de mata onde se encontra vegetação bastante sensível onde, através da mais pequena pisadela, ficará a marca. Como tal, pedimos para terem constantemente o máximo de atenção aquando da busca da cache por forma a que antes de mais, não estraguem a natureza local e depois porque todos gostam do elemento surpresa.
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Lembrem-se ainda que, estando num sítio público, a retirada da cache e a sua colocação no mesmo sítio são atitudes não só imperativas como extremamente cuidadosas. A partir daqui, fica ao cuidado de cada um de vocês.
Quero aproveitar para dedicar esta cache ao meu pai que tão prontamente se disponibilizou a fazer o container em função daquilo que eu pretendia.
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