O
pelourinho, as fontes,
a Igreja Matriz e o coreto.
Paialvo
Quanto ao seu topónimo, diz a lenda
que o seu nome vem de uma personagem histórica de nome Paio
Alves.
Há registo de um alvará em favor de Paialvo, de 1454, passado em
Tancos pelo Infante D. Henrique. Os habitantes desta vila
solicitaram a sua intervenção, para que pudessem pagar as primícias
em Santarém, visto ser lá que vendiam os seus produtos e não em
Tomar. O despacho do Infante foi favorável aos homens da Vila de
Paialvo. Segue-se o alvará, como foi escrito:
Alvará de D. Henrique ao Vigário de Tomar — 1454
Vigário Amigo o Infante D. Henrique vos faço saber que os moradores
de Paialvo, Termo de Torres Novas, me agravaram dizendo que
novamente lhes queres obrigar a pagar primícias, por lavrarem no
termo dessa Vila.
Porém, eu vos recomendo e mando que os moradores dessa minha Vila
ou Termo, que vão lavrar ao Termo de Santarém, lá pagarem as suas
primícias.
E se os moradores que no dito Termo de Santarém lavram lá pagam
primícias, vós não mandes de nenhuma maneira constranger os ditos
moradores de Paialvo que nesse termo lavram, que não paguem aí
primícias nenhumas, nem sejam demandadas nem requeridas por nenhuma
pessoa pequena ou grande.
Feito em Tancos, aos 29 dias de Abril de 1454
Gil Fernandes o fez
A vila de Paialvo teve o seu foral alguns anos depois deste alvará,
em 1500. Teve Câmara, Cadeia e Pelourinho, ou seja, autonomia e
justiça própria.
O Concelho de Paialvo foi
considerado extinto em 1836 mas, a 23 de Fevereiro de 1837 ainda
não tinha entregue o seu cartório. A documentação relativa ao
cartório do concelho foi depositada na Câmara de Torres Novas,
tendo posteriormente desaparecido num incêndio. Com a extinção
legal do concelho de Paialvo, a Freguesia de Paialvo passou a ficar
ligada ao concelho Tomar. Apesar da sua extinção como Concelho só
se ter efectuado em 1836, há indicações de que a Vila de Paialvo já
não funcionava como tal. Em 1764, a área ocupada pela Freguesia era
a mesma de hoje. Nessa altura o seu nome era Freguesia de Igreja
Nova, Nossa Senhora da Conceição ou Santa Maria era o Orago da
Freguesia, cujo cura, o prior da Matriz de Santiago de Torres
Novas, da qual era filial, anualmente apresentava o seu rendimento
que rondava os 100.000 réis, pagos pelos Fregueses. Não se sabe a
data em que o concelho de Paialvo deixou de funcionar como tal, mas
sabemos que quando terminou a função passou para o concelho de
Torres Novas até 1836, passando depois a pertencer ao concelho de
Tomar como Freguesia de Paialvo. Pela leitura do Alvará de D.
Henrique se percebe facilmente as divergências entre Tomar e
Paialvo, o que terá levado a que o povo de Paialvo passasse para o
concelho de Torres Novas. Em 1757 tinha 361 fogos com 1019
habitantes. Em 1774, foi construída a Igreja Nova em Carrazede, que
ainda hoje existe. As relíquias do velho concelho, como o
Pelourinho e o edifício onde funcionou a sede do concelho, podem
ser apreciados na sua plenitude, visto encontrarem-se em bom estado
de conservação.
A freguesia de Paialvo foi território senhorial de 1798 a 1857. A
16 de Janeiro de 1798, o Príncipe Regente D. João, criou o título
de Conde de Linhares, a favor de D. Rodrigo Domingos de Sousa
Coutinho Teixeira de Andrade Barbosa, e concedeu-lhe o Senhorio do
Termo de Paialvo. O primeiro Conde de Linhares faleceu a 16 de
Janeiro de 1812, no Rio de Janeiro. O último Donatário de Paialvo
foi o segundo Conde de Linhares, D. Vitório Maria Francisco de
Sousa Coutinho Teixeira de Andrade Barbosa, nascido em Turim
(Itália) a 25 de Julho de 1790 e falecido a 29 de Julho de
1857.
Esta freguesia, foi portadora de duas confrarias, criadas para a
ajuda mútua e para o bem da vida em sociedade. A Confraria de
Paialvo foi constituída a 15 de Maio de 1502 e a Confraria de
Bexiga, a 21 de Maio do mesmo ano. Para pertencer a estas
confrarias, os Confrades tinham que obedecer, sob juramento, às
seguintes ordens:
•Que todos se ajudassem uns aos outros mutuamente;
•Que o Confrade com dificuldades por doença, ou outra
fatalidade, fosse ajudado, se necessário, com os bens dos outros
Confrades;
•Que, nas tarefas do campo e outras, os Confrades se ajudassem
mutuamente.
Em Paialvo, ainda hoje, grande parte dos seus habitantes se ajudam
em certos casos, como estabelecia a sua Confraria há 495
anos.
No âmbito da defesa militar, foram criadas pelo Conde D. Henrique,
as Ordenanças. Estes eram corpos irregulares, precedentes do tempo
dos Godos, povo que anteriormente habitava a Península Hispânica. O
Conde deu-lhes uma forma regular e duraram até 1834, com algumas
alterações. Estas Ordenanças só combatiam em guerra de guerrilhas e
algumas vezes prestavam bons serviços à Pátria, com destaque para a
Guerra Peninsular, tendo funcionado de acordo com a lei até 1812. A
partir daí chegaram mesmo a tornar-se perigosas para a ordem
pública, tendo sido extintas a 20 de Julho de 1834.
A Capitania — mor das Ordenanças do Concelho de Torres Novas,
era composta por 11 companhias, conforme o alvará de sua Majestade
de 24 de Fevereiro de 1764. Era assim constituída a 5ª companhia da
freguesia de Igreja Nova:
Capitão: Manuel Pedro Nunes
Ferreira
Alferes: Joaquim Manuel da Fonseca
Sargento do número: Manuel Rodrigues Barbosa
Sargento Supra: Manuel Torrão
Escrivão: António Antunes
Meirinho: José Franco Almeida
Esta companhia era, por sua vez, constituída por 10
esquadras:
Nº 1 — Carrascal e Carrazede
Nº 2 — Vila Nova
Nº 3 e 4 — Paialvo
Nº 5 — Curvaceiras Pequenas
Nº 6 — Curvaceiras Grandes
Nº 7 — A-De-Longo
Nº 8 — Bexiga
Nº 9 — Peralva
Nº 10 — Charneca da Peralva.
http://www.distritosdeportugal.com/site_paialvo/resenha_historica.htm
O
Pelourinho
O Pelourinho de Paialvo situado no lugar de Paialvo,
freguesia de
Paialvo, concelho de Tomar,
está colocado sobre uma plataforma em pedra, com três degraus
circulares,
sobre a qual assenta o fuste constituído por duas pedras,
e apresentando no topo um cone truncado com uma esfera por cima, ambos em
pedra.
Paialvo, foi no passado sede de concelho (até 1836)
e o seu pelourinho é a prova do antigo poder
municipal da vila.
Está classificado como Imóvel de
Interesse Público pelo IGESPAR, desde 1933 .
http://www.memoriaportuguesa.com/pelourinho-de-paialvo

As
fontes
A Igreja
Matriz
O
coreto
A cache:
A cache não se encontra
nas coordenadas publicadas,
para encontrarem as coordenadas terão
que
ver qual o Santo Popular (
A
),
que se
encontra no
azulejo da
fonte.
São João = 2
São Pedro = 5
Santo António = 8
N39º
33, A02 W 008º 27, 9A1
Conteúdo inicial:
- logbook, 1
lápis.
Não Se
Esqueça:
Deixe tudo como encontrou ou
melhor ainda!
Por favor sejam DISCRETOS na procura da cache e deixem o
container no lugar e posição que
encontraram.
A durabilidade da cache
depende da vossa discrição!
Obrigado.
4Costa

Boas cachadas!