Levar uma caneta e um clip(este será muito útil)……..
Por favor, não publique fotos do container, não o deixe mais “fácil” para os outros , deixe como o encontrou. BOAS CACHADAS!!!
ASSALTO AO TEATRO
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A 27 de Dezembro de 1976 apresentava-se, no Teatro angrense, pela primeira vez, o Alpendre – Grupo de Teatro. .
“Guerras de Alecrim e Manjerona” de António José da Silva (O Judeu) foi o texto escolhido por um grupo de pessoas que, desde Setembro do mesmo ano, prepararam esse espectáculo recorrendo, apenas, à sua vontade e ao seu próprio e escasso dinheiro. E nem por sombras, nessa noite já longínqua noite de Dezembro de 1976, passou pela cabeça a qualquer elemento do grupo que, no ciclo de espectáculos para a reabertura do Teatro Angrense (1993/94), o Alpendre ainda existisse. Quem for capaz de rememorar o tempo decorrido, revendo todos os sobressaltos que ocorreram ao longo desses anos, verá que o Mundo, o País, a Região, a Terceira e Angra do Heroísmo foram como revestidos por uma espécie de diáfana obesidade que a tudo e a todos enformou e deformou. Quedemo-nos pela Terceira e Angra .A evolução sociopolítica que se foi sentido, o desconcerto violento do sismo de Janeiro/80, a esperança e o desespero da reconstrução, o pacato sossego da ilha, o boom da palavra Cultura, a vaga da CEE, o genocídio de Timor, as raivas de África, o desmantelar da Europa de Leste, o Alpendre. Apesar de se ter apresentado, pela primeira vez, em Dezembro de 1976, o Alpendre só em 1979 se transformou em sociedade por quotas em escritura de 31 de Outubro. Em 25 de Junho de 1985, o Governo Regional dos Açores concedeu ao Alpendre o estatuto de instituição de utilidade pública.