O Sardoal possui um centro histórico que o envolve e cativa ao primeiro olhar, onde na primavera você poderá assistir a um verdadeiro espetáculo de beleza e de cor, dado pelas flores que profusamente pendem dos muros e das varandas, legitimando o título de Vila Jardim, que ostenta há várias décadas.
O concelho é constituído atualmente pelas freguesias de Alcaravela, Santiago de Montalegre, Sardoal e Valhascos, sendo aceite que o seu primeiro foral lhe foi atribuído em 1313, pela rainha Santa Isabel.
Contudo, só a 22 de setembro de 1531, D. João III elevou o lugar à categoria de vila e a 10 do ano seguinte lhe mandou demarcar novo termo, mais de acordo com a sua nova condição. Na igreja da Misericórdia, o Portal Renascentista bem como o revestimento cerâmico no seu interior, do final do século XVII; na igreja de Santa Maria da Caridade, a harmoniosa simplicidade do seu Claustro Franciscano e a sua Sacristia; e, na igreja Matriz, o “ex-libris” do Sardoal, o notável políptico constituído pelos sete quadros do Mestre de Sardoal, óleos sobre madeira de carvalho, documentando a melhor pintura portuguesa do Período Manuelino (na transição do séc. XV par o séc. XVII), reveladores da forte personalidade do artista no tratamento das figuras, nas dobragens dos panejamentos e nas intenções fisionómicas.
Ainda na igreja Matriz, merecem a atenção, o Altar-Mor e os painéis cerâmicos, da autoria de Gabriel D’El Barco, datados de 1701.Para completar a sua visita, pode ainda visitar, o convento de Santa Maria da Caridade. Foi ampliado e reedificado em 1676, por iniciativa de D. Gaspar Barata de Mendonça, que foi o primeiro Arcebispo da Baía e Primaz do Brasil. Para finalizar percorra as ruas e os largos empedrados, cheios de encanto que lhe conferem as suas simples mas belas casas tradicionais.
O concelho conta com cerca de 92 km². A vila (com as suas 4 freguesias) não sendo grande, encerra um património histórico, arquitetónico, religioso e étnico muito rico.
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