Em muitos locais da superfície da Terra encontram-se massas rochosas, que afloraram à superfície, devido à acção de diferentes factores, como o clima, a erosão e os movimentos orogénicos e tectónicos.
Os maciços rochosos que afloram à superfície - afloramentos - ficam sujeitos a condições de pressão, temperatura e ambiente químico muito diferentes daqueles em que foram gerados.
Tomemos como exemplo, o afloramento de um maciço granítico: O granito, rocha que se forma em profundidade, quando atinge a superfície apresenta um conjunto de fracturas (diáclases) que, na sua maior parte, surgem durante a consolidação e arrefecimento do magma, podendo, também, resultar da acção de tensões internas da crusta.
O granito aflora à superfície, devido à remoção, pela erosão, das rochas suprajacentes, o que provoca um alívio de carga (descompressão), que permite a abertura das fracturas existentes e inclusivamente, o aparecimento de novas, formando-se uma rede de diáclases. Estas, vão permitir a infiltração e circulação de águas das chuvas, que por sua vez, iniciam o ataque químico e mecânico do maciço rochoso, o que leva a uma gradual desagregação.
Esta desagregação, provocada por alterações físicas e químicas das rochas, toma a designação de meteorização. Este fenómeno resulta do facto das rochas se encontrarem:
Submetidas a condições ambientais, de pressão e temperatura, muito diferentes daquelas em que ocorreu a sua génese;
Expostas à acção de agentes atmosféricos (atmosfera oxidante, precipitação, humidade, ventos, etc);