A designação toponímica “Carnide” advém-lhe
originariamente de um “Cam”, tanque de purificação
pertencente a um santuário druídico do culto Celta, que
ficaria próximo do lugar de Carnide de Cima, nas margens da Ribeira
do Pranto, o qual ainda no Séc. XVIII, era utilizado pelos
vizinhos, para levarem o cereal destinado ao pão moído nas azenhas
das linhas de água do Vale do Feto e do vale da Cruz.
Em documentos arquivados na Torre do Tombo, designadamente na carta
testamentária de D. Afonso Henriques, data de 1167, bem como no
Foral de Leiria, aparecem iniludíveis referências a
“Carnedi”, tendo o topónimo antigo
“Carnedo” evoluído para o actual “Carnide”,
obedecendo às gramaticais regras de semântica.
Por deliberação da maioria absoluta dos chefes de família
residentes nos 24 agregados populacionais que ocupavam a parte
ocidental da Freguesia de Vermoil, foi pedido ao Governo que
fizesse a demarcação de uma nova Freguesia, denominada "Carnide",
sendo a pretensão deferida por decreto-lei n. o 38.808, de 1 de
Julho 1952".
Após o arrancar da freguesia, os seus habitantes iniciaram a
construção de obras escolares, comerciais, industriais, sociais,
procederam à electrificação do território e à construção de redes
de estradas, tendentes a uma total remodelação e modernização, a
que não ficaram alheios os emigrados, agora de regresso à sua terra
natal. Para evidenciar toda esta determinação apreciável,
transcreve-se do periódico paroquial “Mais e Melhor”,
ano III, nº. 25, o seguinte: “O primeiro veículo motorizado
que entrou em Carnide foi uma furgoneta conduzida por Manuel Ramos
que, de Leiria, trazia vinho para o estabelecimento de José Pedrosa
Cascalheira.”
Algum tempo depois, por outras serventias que passava pelo Moínho
Velho, que subia à residência de José dos Santos e daí ao Vale do
Campo, ligava ao Outeiro da Ranha, Manuel Rodrigues Galvão trouxe
os materiais para a residência paroquial construída em 1953. Os
materiais para as escolas, construídas um pouco antes, foram
carreadas em carros de bois. Veio finalmente, uma primeira
empreitada, no valor de 40 contos, para a primeira terraplanagem da
estrada, sendo todas as terras removidas à enxada. Assim se
arranjou maneira de “furar” até Carnide, porque para
Carnide de Cima e Carnide de Baixo, apenas se podia passar no Verão
e a única possibilidade era por dentro do ribeiro que bordeja esta
povoação.
Fonte:
http://www.concelhodepombal.com/historiacarnide.htm
A Cache:
A CACHE ENCONTRA-SE
FORA DO EDIFÍCIO
É uma multi-cache constituida por dois
pontos muito próximos. O primeiro ponto dá as coordenadas para o
ponto final e fornece a chave para descobrir a cache.
O container final é um pouco frágil, tenham cuidado na sua retirada
e na sua reposição. Não precisam de ferramentas nem de desmontar
nada em ambos os pontos, tudo o que necessitam encontra-se no
primeiro ponto.
A recolha e reposição da cache no local exacto é fundamental assim
como a recolocação do que retirarem no primeiro ponto. Não dê
pistas que possam desmascarar a cache.