Quinta de Palhais Traditional Cache
Team Ribeiro: Game over!
Obrigado a todos os que aceitaram o desafio de encontrar esta cache.
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2004 - Quinta de Palhais, Loures Vários painéis de azulejos
barrocos da 1ª metade do Século XVIII,Silhares de albarradas de
azulejos do início Século XVIII,furtados entre Junho e Julho de
2004 da Quinta de Palhais em Pinheiro do Loures
A residência ostenta uma elegante escadaria exterior de acesso ao
andar nobre, onde se verifica uma sucessão de dependências ornadas
de azulejos datados de 1730. Possui capela integrada na fachada
lateral. A fachada da capela é dominada por um grande janelão de
cantarias trabalhadas e pelo campanário construído, ou restaurado,
em 1726. É dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres. A Quinta de
Palhais (Loures) e a sua Capela de Nossa Senhora dos Prazeres
A Quinta de Palhais (Loures) e a sua Capela de Nossa Senhora dos
Prazeres (Imagem:
http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/71945/)
Na Freguesia de Loures, na Quinta de Palhais, que pertenceu ao
Conde de Castelo Melhor existe uma antiga Capela dedicada a Nossa
Senhora dos Prazeres, embora o imóvel não se encontre classificado,
trata-se de um interessante exemplo de arquitectura civil da
primeira metade do século XVIII, que, como em outros casos
semelhantes, contemplava também o seu espaço religioso, neste caso
uma Ermida pública com porta para a rua. Das fontes conhecidas (ver
extractos abaixo) são referidos elementos (p.ex. os azulejos e o
campanário) que parecem datar a capela do período de 1726~1730.
Efectivamente a actual Capela será um pouco anterior a estas datas,
mais exactamente de 1721, pois é neste ano, mais precisamente em 8
de Agosto, que D. Froilo de Vasconcelos da Cunha, Secretário da
Junta dos 3 Estados [e Fidalgo da Casa Real], então morador na rua
de S. Boaventura, freguesia de N.S. das Mercês, Lisboa Ocidental,
se obriga a dotar em 6$000 réis anuais a Fábrica da Ermida de Nossa
Senhora dos Prazeres que edificou na sua Quinta de Palhaes, na
freguesia de Santa Maria de Loures (cfr. Escritura de Dote pelo
Tabelião João de Azevedo – DGARQ/TT, Notariais de Lisboa,
Of.º 1-A, Cx. 41, L. 404, f. 35v). Este Dote, que fica vinculado
aos rendimentos da quinta, serviria para os ornamentos e mais
necessidades da ermida, conforme se determinava nas Constituições
para obtenção da devida licença de culto para nela se dizer missa
como ermida pública. A Licença de culto foi concedida por Provisão
de D. Tomás de Almeida, Cardeal Patriarca de Lisboa, dada em 12 de
Agosto de 1721 (DGARQ/TT, Câmara Eclesiástica de Lisboa, Mç. 1808,
n. 319). Em 1758, 1760, e 1763 a Ermida aparece como pertencendo ao
Conde de Castelo Melhor, que seria então D. José de Vasconcelos e
Sousa Caminha Camara Faro e Veiga, depois 1.º marquês de Castelo
Melhor (Título criado por D. José I, rei de Portugal por carta de
10-10-1766, cfr. http://www.geneall.net/P/tit_page.php?id=369). No
início do século XIX foi esta quinta vendida a Claudino José
Carrilho, passando depois a D.ª Emília Carolina Carrilho Avellar
Telles, e em 1909 pertencia aos seus dois filhos. A Ermida aparece
descrita em 1909 como sendo «ornada até meia altura das paredes
interiores de bello antigo azulejo, com pavimento de ladrilho». Na
mesma altura ainda lá existiam também em tela dois quadros a óleo
de S. Pedro e S. Paulo. Nela se fazia todos os anos a festa de
Nossa Senhora dos Prazeres com concorrido arraial e procissão,
saindo sobre andores a imagem grande da padroeira e «algumas outras
Imagens mais pequenas, das muitas que lá existiram em vulto;
procissão que dava volta ao cruzeiro da Via Sacra, a meio
kilómetro, o qual ainda existe próximo de uma ponte (1909)» (Fonte:
Joaquim José da Silva Mendes Leal, Admirável Egreja Matriz de
Loures (…),1909, pp. 182-183) Descrições: (1758) «No Lugar
de Palhaes a Ermida de N. S. dos Prazeres na Quinta do Ex.mo Conde
de Cast.º Milhor. Com porta Publica». Fonte: DGARQ-TT, Memórias
Paroquiais , Loures (1760) «Em a quinta de Palhais do Conde Castelo
Melhor [Fl. 45 r] dedicada à Senhora dos Prazeres». Fonte: Isaías
da Rosa Pereira, «Subsídios para a História da Diocese de Lisboa do
Século XVIII - Arquivo da Cúria Patriarcal de Lisboa, Visitas de
1760, ms.54»; Lisboa: Acad. Port. de História (Subsídios para a
História Portuguesa, 18) (1763) «Nossa Senhora dos Prazeres Em
Palhaes na quinta que hoje pos sue o conde de Castello Melhor»
Fonte: João Baptista de Castro, Mappa de Portugal antigo e moderno,
Volume 3, 2.ª Ed. p. 278 (1909) «Palhaes – No alto de
Palhaes, á esquerda está a casa e terrenos, Morgado pertencente e
foreiro ao Convento de Odivellas; e á direita a casa, quinta e
pomar, propriedade que fora da titular casa Castello Melhor, que
vendida haverá um século passou por contracto de venda para
Claudino José Carrilho, pertencendo depois em partilha á Ex. m:ª
Sr. a D. Emília Carolina Carrilho Avellar Telles, e hoje a seus
dois filhos. A respeitosa Ermida é ornada até meia altura das
paredes interiores de bello antigo azulejo, com pavimento de
ladrilho. Ainda lá existem em tella dois quadros a óleo, quasi
tamanho natural de S. Pedro e S. Paulo; todos os annos se fazia
n'esta Ermida a festa do orago e concorrido arraial, sahindo sobre
andores em procissão, a grande Imagem de Nossa Senhora dos
Prazeres, titular da Ermida, e algumas outras Imagens mais
pequenas, das muitas que lá existiram em vulto; procissão que dava
volta ao cruzeiro da Via Sacra, a meio kilómetro, o qual ainda
existe próximo de uma ponte». Fonte: Joaquim José da Silva Mendes
Leal, Admirável Egreja Matriz de Loures (…),1909, pp.
182-183 (séc. XXI) A residência ostenta uma elegante escadaria
exterior de acesso ao andar nobre, onde se verifica uma sucessão de
dependências ornadas de azulejos datados de 1730. Possui capela
integrada na fachada lateral. A fachada da capela é dominada por um
grande janelão de cantarias trabalhadas e pelo campanário
construído, ou restaurado, em 1726. É dedicada a Nossa Senhora dos
Prazeres. A quinta pertenceu originariamente aos Condes de Castelo
Melhor. Fonte:
http://www.cm-loures.pt/MiniPatrimonio/A_QtaPalhais.htm (texto
acrescentado em 10 de Junho de 2011) Quinta de Palhais, Palhais,
Loures QUINTA «Casa organizada em comprimento e prolongada ainda
por construções anexas. Ao longo do caminho toda a correnteza só
tem paredes cegas. Ao longo do lado contrário, viradas ao terreiro
interior, estão quase todas as aberturas e as duas escadas
exteriores que sobem encostadas ao edifício, uma com acesso à "casa
de fora" e a outra a um dos corpos anexos. O terreiro é aberto à
paisagem, no lado oposto à habitação, e fechado nos lados mais
curtos por uma abegoaria e por um braço estreito, com terraço, em
frente à porta principal, sob o qual fica o portão de entrada no
terreiro. Do lado de fora, na continuidade da parede do portão, tem
a residência duas únicas varandas às quais se segue a fachada da
capela, corpo rectangular encostado ao comprido do lado cego da
habitação. Em frente à porta da capela e à empena da casa há um
recinto, outrora semi-público, hoje gradeado. Segundo a actual
inquilina e descendente dos primitivos proprietários (Condes de
Castelo Melhor) a casa destinava-se apenas ao recebimento de
rendas. No campanário estarão inscritas as datas de 1580, fundação
da capela, e 1726, restauro da mesma e da casa. Exteriormente a
construção é simples, rebocada e caiada, as molduras dos vãos são
rectas e lisas, e as varandas têm grades com o desenho corrente no
século XVII e primeira metade do século XVIII. As salas do piso
nobre, mesmo as muito pequenas, têm altos silhares de azulejo
joanino e tectos de masseira. E natural que o piso térreo se
tivesse destinado inicialmente a serviços. Obras tanto do século
XIX como recentes adaptaram-no também a habitação. A capela é
coberta com abóbada de berço abatido, tem coro, sacristia/corredor
atrás da parede do altar e azulejos de finais do século XVII ou
princípios do século XVIII que, pelos temas versados, não devem
estar na situação original.» CAPELA Na fachada principal, de planta
base rectangular corresponde a uma das três variantes: a que não
tem capela-mor, o que acontece normalmente nas Capelas rurais mais
pequenas (por ex. como na Casa de Vila Fria, e nas Quintas da Serra
Sassoeiros, da Madre de Deus - Sintra, e da Casa de Massarelos -
Caxias). A cobertura da nave é de abóbada de berço. A Pequena
sacristia com duas portas na parede do altar, compartimento
rectangular muito estreito, como um corredor, que ocupa em
comprimento toda a largura da capela por trás da cabeceira. Tribuna
ao lado do altar para utilização dos donos da casa. Fonte: João
Vieira Caldas, A Casa Rural dos Arredores de Lisboa no Século
XVIII, 1988, 2.ª Ed. 1999, pp. 64, 75, 76, 394 QUINTA «Esta casa,
construída em 1580, com a sua escada exterior, o seu andar nobre
onde as pequenas divisões contíguas, muito arranjadas, são coroadas
por tectos em masseira e decoradas por azulejos que representam
cestos com flores datados de 1730, aparentemente nada tem de
original. Contudo possui algo de bastante raro: a posição da
capela, situada na fachada lateral mais estreita, realçada pela
cantaria de uma janela e por um campanário. Esta parece ter sido
construída ou restaurada em 1726, tal como indica uma inscrição no
campanário. Foi consagrada a Nossa Senhora dos Prazeres: «todos os
anos se fazia nela uma grandiosa festa com arraial. A procissão
dava a volta ao cruzeiro que existia à entrada da povoação...»
Curiosamente, no interior, os lambris de azulejos, provenientes
talvez de uma demolição, representam cenas de caça. A do leão,
quase idêntica à do Palácio do Correio-Mor, que é atribuída a
Bartolomeu Antunes por volta de 1740, parece ter sido inspirada
pela mesma gravura. A sacristia é decorada de forma clássica, por
azulejos de figura avulsa. A quinta, propriedade dos condes de
Castelo Melhor, pertenceu em seguida à família Carrilho Avellar
Telles». Fonte: Anne de Stoop, Quintas e Palácios nos Arredores de
Lisboa, 1986, Ed. 1999, p. 370
Additional Hints
(Decrypt)
ab gbcb qb ghob