Capela de N.ª Sr.ª dos Prazeres/Monte da Cunha

A Senhora dos Prazeres é um culto exclusivamente português e uma das invocações mais antigas relativas ao culto mariano no nosso país. Por aqui se nota a sua importância no panorama religioso do Douro mas que os locais parecem negligenciar. Este culto foi oficializado por Roma em 1747 a pedido de D. João V, conhecendo a sua importância nos meios rurais. O costume da romaria e peregrinação liga-se a tantas outras partes do país onde surgem associadas a sesta e refeições comunitárias em torno do espaço do edifício religioso, costume que parece ter sido adaptado e introduzido pelos judeus-marranos. A festividade da Nossa Senhora dos Prazeres em cima de uma elevação topográfica que os locais dizem ter a forma de “cunha”, poderá ter estado relacionada com a continuidade do culto oriental à Lua que os hebreus já realizariam no Monte do Sinai ou “Monte da Lua” e que para os fenícios significaria a celebração religiosa do início das ceifas, sendo uma festa de agricultores. De facto, entre os muitos ex-votos colocados na igreja encontram-se imagens de porcos ou vacas ofertados pelos proprietários rurais de gado, facto que para a aldeia vizinha de Pegarinhos não é estranho pois na festa do Senhor dos Aflitos era costume o padre da freguesia proceder à sua bênção. Os locais comentam que, há uns anos, os habitantes da Chã tentaram virar a imagem da santa para si mas ela adquiriu vontade e voltou-se para Alijó, mantendo-se a disputa do local de pertença da santa entre as duas localidades e a necessidade das sete irmãs se verem umas às outras: a Santa Eufémia, da Lavandeira – Carrazeda de Ansiães, a Senhora da Assunção, em Vilas Boas – Vila Flor, a Senhora dos Remédios em Lamego, Santa Comba, no Franco – Mirandela, Santa Bárbara em Favaios e Senhora das Dores no Castedo, em Cotas. Há cerca de cinquenta anos, saía uma procissão de São Mamede de Ribatua, outra de Carlão e outra de Santa Eugénia, vindo a encontrar-se em Alijó às cinco da manhã, seguindo depois em direção ao Monte com diversas paragens para descanso e alimentação. Os treze quilómetros do percurso, que duravam cerca de três horas a percorrer, passavam pelo Pousadouro, Ribeira, Vale da Cabra, Burneira e acabavam no Monte da Cunha.


Miradouro da Sra. da Cunha/Sra. dos Prazeres (Alijó).
- Miradouro emblemático da região do Alto Douro Vinhateiro;
- Têm uma capela fundada nas ruínas de um antigo ermitério;
- Pratica-se o culto centenário à Senhora dos Prazeres;
- Realiza-se a festa em honra da Senhora dos Prazeres no primeiro domingo de julho de cada ano;
- Toda a zona envolvente é procurada por campistas, caçadores e amantes da natureza;
- A sua situação geográfica permite visualizar boa parte do Concelho de Alijó, bem como outros concelhos limítrofes.
- De salientar que a cruz da capela é um marco geodésico.


A cache:
A cache não se encontra nas coordenadas publicadas, para chegar as coordenadas finais deverá contar as cruzes de pedra que encontra no caminho até a topo incluindo as cruzes do altar junto a casa dos milagres e a cruz do topo da capela, sendo esse número o X que necessitam para alterar na fórmula final, ao chegar a cruz do altar opte pelo caminho da esquerda pois no da direita não existem cruzes.
Finais:
N 41º 16.(978-X)
W7º 25.(181+X)
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