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Mamã, tenho um dói-dói !!! Multi-cache

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btreviewer: Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

btreviewer
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Hidden : 5/12/2012
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Mamã, tenho um dói-dói !!

Português

Serve esta cache para homenagear esta nobre e distinta instituição que é o único hospital pediátrico de Lisboa, bem como todos os profissionais que diariamente aqui trabalham!!

A história do Hospital de Dona Estefânia pode, como qualquer outra, ser contada sob vários aspectos: evidenciando a história da Pediatria em Portugal, a de pediatras ilustres ou a história do edifício, a qual tem sido pouco divulgada. As fontes são escassas, dispersas ou escondem-se na poeira dos tempos e dos arquivos, de tal modo camufladas que, ao prazer e interesse do desafio se sobrepõe o árduo da tarefa. Como pediatras, na era da tecnologia e à beira do século XXI preferimos, orgulhosamente, prestar homenagem ao rigor técnico que presidiu à construção deste hospital, fundado há 136 anos. Dom Pedro V "O Esperançoso", foi talvez dos reis mais amados.

Especialmente educado para reinar, homem culto e inteligente, por quem Alexandre Herculano chorou, Dom Pedro casou com uma princesa também culta, delicada e sensível, pertencente à casa de Hohenzollern, vinda de Sigmaringen, ducado da Germânia. Lisboa tinha nesta época, cerca de 200.000 habitantes. Era um período de epidemias de cólera e febre amarela e, o casal real, visitava frequentemente os doentes hospitalizados. Numa dessas visitas ao Hospital de S. José, impressionada com a promiscuidade com que na mesma enfermaria eram tratadas crianças e adultos, a Rainha ofereceu o seu dote de casamento para que aí fosse criada uma enfermaria para aquelas, e manifestou o desejo de construir um hospital para crianças pobres e enfermas.

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Frontispício original do Hospital

A morte prematura da Rainha em 1859, não permitiu ver realizado este sonho mas, em sua memória, Dom Pedro V fundou o Hospital da Bemposta em 1860 e iniciou a sua construção. Também o malogrado rei não viria a conhecer o resultado do seu empenhamento. Falecido em 1861, o seu irmão o Rei Dom Luíz deu continuidade à obra e inaugurou o Hospital da Bemposta em 1877, a 17 de Julho, dia da morte da Rainha. Cinco anos antes cedeu o Hospital ao Estado, "com todos os direitos de propriedade e todas as suas pertenças" - Diário do Governo de 23 de Junho de 1872. O povo encarregar-se-ia de prestar a própria homenagem à Rainha que tanto amara, denominando-o definitivamente Hospital de Dona Estefânia. A sua construção foi primorosamente planeada. Como se disse, Dom Pedro V era um rei moderno, viajado e muito culto.

Relacionado com as mais ilustres casas reais da Europa com as quais aliás, tinha laços familiares e com quem se corresponde assiduamente, o Rei solicitou pareceres sobre projectos e plantas hospitalares, elaboradas por técnicos competentes e autorizados sobre o assunto e remetidas dos mais variados locais, nomeadamente Londres, Berlim e Paris.

Em Lisboa, nomeou uma Comissão a que presidia, constituída por Bernardino António Gomes, médico da Real Câmara, lente da Escola Médico-Cirúrgica e presidente da Sociedade de Ciências Médicas, pelos médicos Barral, Kessler, Simas e, ainda, pelo Conde da Ponte, par do reino e vedor da casa real portuguesa e pelo General Filipe Folque, cientista e Director-geral dos Trabalhos Geodésicos. O projecto escolhido foi o desenhado por Humbert, arquitecto da casa real inglesa o que muito agradou a seu tio, o Príncipe Alberto.

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Planta - Arquitecto Humbert

O edifício original estava dividido em quatro corpos principais, formando cruz e era constituído por dois pisos de enfermarias"... num total de quatro enfermarias, cada uma destinada a 32 camas. Cada enfermaria tinha cerca de 45m de comprimento, 12m de largura e 6m de altura. Estas dimensões proporcionavam a cada doente 60.3 m de espaço cúbico. Havia 20 janelas por enfermaria, 18 nas paredes laterais e 2 num dos topos, cabendo duas camas a cada janela. A ventilação, medida higiénica tão importante no século XIX, era complementada com a existência de aberturas colocadas na parte inferior e superior das paredes e pela aspiração de duas chaminés em cada enfermaria.

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Aspecto de uma das enfermarias

As paredes eram em cimento polido e de côr clara e o pavimento em carvalho bem unido, de modo a poder ser envernizado ou polido, tornando-se impermeável e de fácil limpeza. Havia casas de banho com banheiras de mármore,água canalizada e luz a gás de resíduos de petróleo. A preocupação do rigor e da higiene levou a que o primeiro piso fosse construído na sua totalidade sobre abóbadas, a fim de minimizar a humidade e a possibilidade de infecção a partir do solo.

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As abóbadas sobre as quais o Hospital assenta

No centro da construção havia um espaçoso claustro, rodeado de 29 arcos de cantaria, no qual foi colocada uma bonita fonte, que ainda hoje se pode ver nos jardins do hospital. Na parte interna do piso superior, ladeando todo o claustro, corria uma galeria destinada ao passeio dos convalescentes. Por estas e outras razões, Florence Nightingale, à época considerada uma autoridade em construção hospitalar, escreveu: " If children´s hospitals are to be built at all, this is the kind of plan that should be adopted" (in "Notes on Hospitals"). Ainda, segundo a mesma autora, as enfermarias do Hospital da Bemposta serão das mais magníficas da Europa. Bernardino António Gomes explica que: " esta magnificência não é a do luxo e sumptuosidade mas sim a magnificência da higiene" e considera que: "o hospital da Bemposta tem a elegância, não do fausto, mas a da singeleza e harmonia das formas". O custo da obra foi avaliado, à época, para cima de 250.000$000 réis, 20.000$000 dos quais foram doados pelo pai da rainha, o príncipe de Hohenzollern.

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Claustro com a fonte ao centro e capela no topo norte

O local escolhido era propriedade da Casa Real - a parte norte da quinta do paçoreal da Bemposta chamada da "Quinta Velha", "encosta arejada nos arredores da cidade",com vegetação abundante, pertencente ao parque real, e espaço suficiente para construções de apoio e jardins. Em mais de 300 anos da história da saúde em Portugal e até à data da inauguração, o Hospital da Bemposta foi a primeira construção hospitalar construída em Lisboa, planeada especificamente para esse efeito. E assim nasceu o Hospital de Dona Estefânia.

Fontes:
- Gomes, Bernardino António. Exposição oral, feita perante a Sociedade das Sciencias Medicas de Lisboa, na sua sessão de 30 do mez de Maio de 1868. Jornal da Sociedade das Sciencias Medicas de Lisboa, 1870, pp. 353-65
- Diário Ilustrado.Ed. de 25 de Julho de 1877
- Curry Cabral, José . O Hospital Real de S.José e Anexos. A Editora Limitada, Lisboa, 1915
Adaptado do artigo publicado no boletim dos HCL's nº 0 de Dezembro de 1996 in http://www.hdestefania.min-saude.pt http://www.hdestefania.min-saude.pt

Este hospital encontra-se também ligado ao turismo religioso. Segundo o padre Carlos Azevedo in Eco da Notícia , o hospital recebe “dois mil peregrinos por ano, a maioria estrangeiros”. Isto pois foi neste hospital que faleceu a vidente Jacinta Marto, umas das Pastorinhas de Fátima, no dia 20 de Fevereiro de 1920, após 18 dias de internamento, vitima da epidemia pneumócica. Uma das últimas aparições da Virgem terá ocorrido no quarto onde se encontrava, segundo a vidente.

Pelos corredores dos três pisos do hospital, poderão ser observadas várias fotografias, numa pequena exposição que relembra a passagem da beata pelo hospital. No segundo andar, poderá encontrar-se uma placa dourada que assinala o sítio onde Jacinta padeceu até à morte, e onde se poderá ler a seguinte inscrição: “Deste local partiu para o Céu em 20/02/1920 a Pastorinha de Fátima, Jacinta Marto, a quem Nossa Senhora apareceu”

Para encontrar a cache não necessita de entrar dentro do Hospital ou da Academia Militar, do outro lado da rua, para encontrar qualquer um dos pontos!
No primeiro ponto irão encontrar um número da máquina (ABCDE). Com esse número deverão adicionar ABCDE às coordenadas N 38° 06.626', e DE às coordenadas W 9° 8.340' , para obterem as coordenadas finais!

No entanto, se não conhece, poderá sempre visitar os jardins do Hospital! Sejam discretos nas buscas e no manusamento do container! Tenham atenção aos taxistas e aos seguranças do hospital!

Inglês

This cache was created to honor this distinct institution, as being the the only pediatric hospital in Lisbon, and also to honor all the people that work here!!

The history of Dona Estefânia Hospital is connected with D. Pedro V history, one of the most loved portuguese kings.

An intelligent and wised man, D. Pedro married with an also wise, dedicated and sensible princess that came from Sigmaringen, Germany's ducat, belonging to Hohenzollern family. There were 200.000 habitants in Lisbon at that time. It was a cholera and yellow fever epidemic period, and the royal couple used to visit frequently the hospitalized patients. In one of that visits to S. José Hospital, impressed by the fact that children and adults were treated in the same area, the Queen offered her marriage dowry to create an exclusive children nursery, and declared her wish to built an hospital to poor and sick children.

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Hospital's original front

The premature Queen’s death in 1859, didn’t allowed her to see fulfill her dream, but in her honor, the King D. Pedro V funded the Bemposta Hospital in 1860 and began the construction. Unfortunately neither the king saw this dream completed, he died in 1861.His brother, the King Dom Luíz, inaugurated the Bemposta Hospital in 1877, at July 17th, the day of Queen’s death. Five year earlier he had given all the hospital property rights to the Portuguese State. The Portuguese people made his own tribute to the beloved Queen, naming it Dona Estefânia Hospital. The hospital construction has strictly planed. The hospital construction has strictly planed. D. Pedro V has a modern, traveled and very wise king.

Related to the most notable European royal families, the king requested opinions about hospital projects and designs, created by experts from many European cities, as London, Berlin or Paris.

The chosen project was the one design by Humbert, British Royal Family’s architect, which pleased Prince Albert, his uncle.

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Hospital Design by Arquitect Humbert

The original building was divided in four main structures, creating a cross, and was composed by two nurseries floors, creating a total of four nurseries, each one with 32 beds. Each nursery had 45 meters length, 12 meters width and 6 meters height, creating a 60.3 m3 space for each patient. There were 20 windows in each nursery, 18 in the side walls and 2 on each top, fitting two beds at each window. The air ventilation, so important in XIX century, was complemented with the existence of openings in the superior and inferior part of the walls and the suction of two chimneys in each nursery.

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One of the nurseries

The walls were built in polish concrete with light colors, and the pavement was in oak wood, in order to be polished, becoming waterproof and easily cleanable. It had WC’s with marble bathtubs and piped water. The concern about the hygiene led to the decision of building the first floor totally on foundations in dome shape, to minimize the humidity and the possibility of infection from the ground.

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The foundations of the hospital in dome shape

In the center of the construction there was a wide cloister with 29 arcs, where was placed a fountain, that can be nowadays seen in the hospital gardens. In the interior part of the upper floor, there was a gallery where the convalescent patients could walk. For that, and for other reasons, Florence Nightingale, considered at the time one of the most important persons in hospital construction, wrote: " If children´s hospitals are to be built at all, this is the kind of plan that should be adopted" (in "Notes on Hospitals"). Also, according to her, the Bemposta Hospital nurseries were one of the most wonderful in Europe. Bernardino António Gomes explained that: " this magnificence isn’t the luxury one, but the hygiene magnificence” and considered that: "the Bemposta hospital has the elegance of the simplicity and harmony of the forms”. The construction cost was at the time, above 250.000$000 reis (about 1247 euros in current currency), which 20.000$000 of them were donated by the Queen’s father, the Hohenzollern Prince.

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Hospital inner garden, with the fountain at center and the chapel at north

The chosen place was Royal Family property – the north part of “Quinta do Paço Real da Bemposta” also named “Quinta Velha”, with was defined as "breezy hill in the outskirts of the city”, with abundant vegetation, belonging to the royal park, and with enough space for support buildings and gardens. In 300 years of healthcare history in Portugal and until the date of inauguration, the Bemposta Hospital was the first hospital in Lisbon, planned specifically for that purpose.

And that’s how the D. Estefânia Hospital was born!

As in:
- Gomes, Bernardino António. Exposição oral, feita perante a Sociedade das Sciencias Medicas de Lisboa, na sua sessão de 30 do mez de Maio de 1868. Jornal da Sociedade das Sciencias Medicas de Lisboa, 1870, pp. 353-65
- Diário Ilustrado.Ed. de 25 de Julho de 1877
- Curry Cabral, José . O Hospital Real de S.José e Anexos. A Editora Limitada, Lisboa, 1915
Adapted from http://www.hdestefania.min-saude.pt


This hospital is also connected to the religious tourism. According to the Priest Carlos Azevedo in Eco da Notícia , the hospital receives “two thousand pilgrims a year, mostly foreigners”. This because it was in this hospital that died the clairvoyant Jacinta Marto, one of the Pastorinhos de Fátima (three children which is believed has seen Virgin Mary for, at least, three times, at Cova da Iria, Fátima and one at Valinhos, in 1917), in February 20th of 1920, after 18 days of hospitalization, because of the pneumococcal epidemic. One of the last appearances of the Virgin was in the room where she was hospitalized, according to the clairvoyant.

In the corridors of the hospital three floors, may be observed several photographs that remember the passage of the blessed Jacinta Marto by the hospital.
In the second floor, you can find a golden plaque marking the place where was the room where Jacinta died, and where can be read something like this: "In this place went to heaven in 20/02/1920 the Pastorinha de Fátima, Jacinta Marto, to whom Virgin Mary appeared".

To find the cache you don’t need to enter into the Hospital or the Military Academy, that is across the street. The two waypoints of this multicache are in the street!
At the first waypoint, you will find a machine number (ABCDE) that will be necessary to calculate the final coordinates. You have to add ABCDE to the coordinates N 38° 06.626', and DE to coordinates W 9° 8.340', to get the final coordinate!
However, you can always visit the gardens of the Hospital! Be discreet in search of the container! Be careful with the cab drivers and the hospital security!

Additional Hints (Decrypt)

[PT] 1º Cbagb: Cnen b pnpurzbovyr aãb qrvkne zhygne, b gvpxrg cerpvfn qr gvene! AÃB CERPVFNZ QR GBPNE ARZ ZRKRE RZ ANQN, ONFGN BYUNE! Cbagb Svany: Cryn tenaqr cnerqr pbeer n áthn qnf puhinf! Aãb graunf zrqb, dhr aãb ncnaunf pubdhr! [ENG] Svefg Jnlcbvag: Jura lbh cnex gur pne, qbag' sbetrg gur gvpxrg! LBH QBA'G ARRQ GB GBHPU NALGUVAT, WHFG YBBX! Svany Jnlcbvag: Va gur ovt jnyy ehaf gur jngre sebz gur enva! Qba'g or nsenvq! Gung jba'g tvir lbh n ryrgevp fubpx!

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)