
Pelos pouco elementos visíveis da sua configuração arquitectónica, será um templo de características medievais-cristãs, presumivelmente construído na Baixa Idade Média.
Sabe-se que não lhe terá estado associado nenhum povoado, tal como é referido pela memória popular.
Nas suas imediações não são visíveis quaisquer vestígios que para isso apontem, nomeadamente testemunhos de estruturas habitacionais ou resquícios de actividades associadas a um aglomerado populacional, nomeadamente cerâmicas. A hipótese interpretativa mais viável, atendendo aos paralelismos com outros povoados, residirá na implantação deste que poderá ter sido o templo principal de Morais numa área marginal ao povoado.
Ao que tudo aponta, por finais do séc. XVII - inícios do XVIII, a área de culto ter-se-á deslocado para o interior do povoado. A última notícia efectiva relativa à existência de culto na Igreja da Senhora do Monte remonta a 1755, ainda que haja nota da sua existência como ermida nas Memórias Paroquiais de 1758. Mas desde o primeiro quartel do séc. XVIII se pode antever o seu progressivo abandono.


Data de 1720 o aviso de um dos Visitadores, ameaçando o templo de demolição caso os mordomos não procedam às reparações devidas, colocando no seu lugar uma simples cruz para perpetuar a sua existência. É um facto que, poucos anos após lhe é dada a benesse de ser considerada um templo decente, sem necessidade de novo benzimento. No entanto, o presente é testemunha do prenúncio de morte...
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