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A Artilharia apareceu no Arquipélago da Madeira em 1419 com João Gonçalves Zarco, tendo-se iniciado os trabalhos de fortificação e artilhamento da Madeira somente no reinado de D. Manuel.
Foi a Fortaleza de S. Lourenço (Atual Comando da ZMM) a primeira obra erigida e armada para defesa da Vila do Funchal contra os piratas argelinos. É no entanto, durante o domínio Filipino que a Ilha é fortificada e fortemente armada, sobressaindo o Castelo do Pico, com 26 bocas-de-fogo e a Fortaleza de S. Tiago, construída em 1614 que chegou a possuir 50 peças de Artilharia. O Castelo do Pico e suas baterias “salvaram” pela última vez em 1901 com as suas peças do século XVII, em homenagem ao Rei D. Carlos, de visita a Ilha da Madeira.
Em Maio de 1877 constituiu-se em Belém a primeira Unidade de Artilharia nº3 de Guarnição que em Junho do mesmo ano desembarca no Funchal, ficando aquartelada na Fortaleza de S. Tiago. A Companhia de Artilharia nº3 de Guarnição passou a designar-se em Janeiro de 1902 Bateria de Artilharia de Guarnição, designação essa que conservou até 1911.
Sucedeu-lhe a Bateria nº3 de Artilharia de montanha que tomou parte durante a 1ª Grande Guerra na defesa da Ilha contra as investidas dos submarinos Alemães.
Em 1922,a designação da Unidade foi alterada para Bateria de Artilharia de Defesa Móvel da Costa nº2, talvez mais de acordo com a missão que teria desempenhado durante o conflito mundial, para logo após a revolução da Madeira passar a chamar-se 4ª Bateria de Artilharia de Salvas do Funchal e voltar à antiga designação em 1933.
Seis anos após esta mudança é criada a Bateria Independente de Defesa da Costa nº2, ocupando ainda o mesmo aquartelamento. Em 1940 é fortificado o Pico da Cruz e instalada a Bateria de 15 cm de Defesa da Costa.
É também durante a 2ª Guerra que a Artilharia da Madeira é reforçada com uma força expedicionária, o Grupo de Artilharia contra Aeronaves nº5 a que após o conflito foi integrada na Bateria Independente de defesa da Costa nº2 constituindo-se o Grupo Misto de Artilharia da Madeira.
Em 1 de Dezembro de 1946 voltam a separar-se aquelas Unidades, regressando a antiga Bateria Independente de Defesa da Costa nº2 a usar a sua designação e criando-se a Bateria Independente de Artilharia da Madeira que ficou aquartelada nas atuais instalações de S. Martinho e dispondo de duas Baterias de 9,4cm fixas, além de material móvel e ligeiro.
Em 1960 fundem-se Novamente as duas Unidades, reduzindo-se o armamento da fortaleza de S. Tiago a uma Bateria de Salvas, criando-se a Bateria de Artilharia de Guarnição nº2, tornada Unidade Mobilizadora em 1969 passando a Grupo de Artilharia de Guarnição nº2 em Maio de 1970.
Actualmente é a Unidade de Apoio do Comando da Zona Militar da Madeira.
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The Artillery appeared in the archipelago in 1419 with João Gonçalves Zarco, having started work on a fortified Madeira artilhamento only in the reign of King Manuel.
was the Fortress of S. Lawrence (Current Command ZMM) the first work erected and armed for defense against the town of Funchal Algerian. It is however, during the rule that the Filipino island is fortified and heavily armed, highlighting the Castle Peak, with 26 fire-mouths and the Fortress of S. James, built in 1614 which came to own 50 pieces of artillery. Castle Peak and its batteries 'saved' for the last time in 1901 with their pieces of the seventeenth century, in honor of King Carlos, visiting Madeira. In May 1877 constituted the first in Bethlehem Artillery Unit No. 3 Garrison in June of that same year arrives in Funchal, being stationed at Fort St. James. The Artillery Company # 3, Garrison was renamed in January 1902 Battery of Garrison Artillery, who kept this name until 1911. He was succeeded by the Battery # 3 of Mountain Artillery who took part during the 1st World War in defense of the island against the onslaught of German submarines. In 1922, the name of the unit was changed to Battery Artillery Defense's Mobile Costa # 2, perhaps more in keeping with the mission that would have played during the World War, soon after the revolution of Madeira now call up the 4th Battery Artillery Saved Funchal and return to the old designation in 1933. Six years after this change is created Independent Battery Defense Coast # 2, still occupying the same barracks. In 1940 is fortified Pico da Cruz and installed a battery of 15 cm Defense Coast. It is also during the 2nd World War that the Artillery Wood is enhanced with an expeditionary force, the Artillery Group against Aircraft No. 5 that after the conflict has been incorporated into Battery Independent defense of Costa # 2 constituting the Joint Group of Artillery Madeira . On December 1, 1946 return to separate those units, returning the old Independent Battery Defense Coast # 2 to use its name and creating the Independent Artillery Battery Madeira who was stationed on current installations S. Martin and featuring two batteries of 9.4 cm fixed plus mobile and lightweight materials. In 1960 again merge the two units, reducing the armament of the fortress of S. James a battery Saved by creating the Garrison Artillery Battery # 2, Unit mobilizing made in 1969 by passing the Garrison Artillery Group 2 in May 1970.
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