PR 16 Caminhada Exótica
O itinerário tem início na aldeia do Merujal. Regresse à estrada de alcatrão e vire à direita na direcção de Albergaria da Serra. De seguida, opte pelo primeiro caminho de terra, à esquerda. Irá passar por um pinhal e por uma zona de matos baixos, por entre blocos de granito.
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Ao descer, repare nas árvores exóticas que vai encontrando. Chegado ao ponto mais baixo do percurso (400m), e após atravessar a linha de água, irá deparar-se com um pinhal velho, com alguns eucaliptos, exemplares imponentes debaixo dos quais se observam castanheiros, freixos, carvalhos ou pinheiros e silvados. Continue em frente até encontrar um primeiro desvio à direita. Aí inicia-se a subida através de uma área de regeneração espontânea de vegetação, após um incêndio cujos vestígios ainda se fazem notar.
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Ao encontrar um caminho florestal bem definido, que corresponde ao segundo desvio à direita, vire, começando a subir a encosta por trajecto em zig-zag bastante íngreme. Siga sempre pelo caminho melhor definido que irá terminar, no fim da subida, noutro que percorre a encosta ao longo de curvas de nível. Aí vire à direita.
Siga em frente e encontrará a estrada de alcatrão. Neste ponto opte pela esquerda e entre no primeiro trilho de terra. Quase de seguida vire à direita por um antigo caminho rural entre muros. Na encosta terá uma vista ampla. Entre e atravesse o pinhal até chegar a um pequeno vale com pinheiros-silvestres e tuias. Chegará de novo a uma estrada de alcatrão, onde terá que virar à direita na direcção do Parque de Campismo do Merujal.
Mais à frente, vire à esquerda, na direcção da Frecha da Mizarela. Pouco depois haverá um desvio à direita, não sinalizado, para a aldeia do Merujal, término do percurso.
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Mizarela
Localizada a 920 metros de altitude, a aldeia da Mizarela está limitada a sul e sudoeste por uma falésia, e pelo vale do rio Caima, a sudeste, que neste local se torna subitamente profundo, originando uma brusca queda de nível, dando origem à chamada Frecha da Mizarela.
Frecha da Mizarela
'Grandiosa e selvática queda de água que aponta para uma das maiores fracturas geológicas existentes na Península Ibérica', diz-nos Raul Proença no seu Guia de Portugal. Pode ser observada de um miradouro junto do lugar da Mizarela ou do lugar da Castanheira, no lado oposto da encosta
Distância a percorrer:9 km em circuito
Nível de Dificuldade:Baixo/Médio, requerendo alguma prática
Desníveis:Mediamente acentuados, com um grande ascendente e um grande descendente
Tipo de caminho:Estradão e caminho tradicional; inicialmente com pedras soltas Depois regular e sempre bem definido; na parte final algum asfalto.
Melão
Melão (Cucumis melo L.) é uma fruta provavelmente nativa do Oriente Médio. Existem inúmeras variedades cultivadas em regiões semi-áridas de todo o mundo, todas apresentando frutos mais ou menos esféricos, com casca espessa e polpa carnosa e suculenta, com muitas sementes achatadas no centro. A cor e a textura da casca, bem como a cor e o sabor de sua polpa, variam de acordo com o cultivar.
A abundância de água em seu interior e o sabor suave tornam o melão uma fruta muito apreciada na forma de refrescos. Suas sementes, tostadas e salgadas, também podem ser consumidas.
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O melão é bastante refrescante e por esse motivo indicado para os meses de calor. Contém quantidades razoáveis de Cálcio, Fósforo e Ferro, que contribuem para a formação dos ossos, dentes e sangue. Tem também vitamina A que protege a visão, vitamina C, que age contra infecções,e Niacina, que combate problemas de pele. Por conter pectina e fibras solúveis, ajuda a controlar os níveis de colesterol no sangue. Tem alto teor de bioflavonóides, que aumentam a resistência dos vasos sanguíneos e capilares, além de ser útil no fortalecimento do sistema imunológico.
Maduro, o melão é bom como calmante, diurético e laxante. É também recomendado nos casos de gota, reumatismo, artrite, obesidade, colite, prisão de ventre, afecções renais, nefrite, cistite e infecções ginecológicas. Recomendado para regimes de emagrecimento, para diabéticos e hipertensos, pois, além de mineralizante e vitamínico, é pouco calórico. Sua polpa contém papaína, uma enzima excelente para uma boa digestão, pois ajuda na decomposição de proteínas. Além disso, contém peptidase e protease, que também ajudam na digestão dos alimentos. Rico em fibras, auxilia no esvaziamento dos intestinos e na eliminação de toxinas, sendo muito útil no combate à prisão de ventre. Os de polpa amarela são uma excelente fonte de vitamina A, ajudando na visão; e de vitamina C, que desempenha importante papel no sistema imunológico. As sementes contém óleos como lisina e histidina (óleos graxos poliinsaturados), usados em muitos países em substituição a amêndoas e pistaches. Devido à sua alcalinidade, deve ser ingerido antes das refeições. Tem muito potássio, (430 mg em 100g de polpa) sendo útil para as pessoas que eliminam muito potássio: pelo uso de diuréticos, pelo suor (atletas), ou pela perda de líquidos no caso de diarréias. Até sua casca contém potássio; por isso deve ser usada como adubo.
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