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Hoje reserva natural, a Caldeira é um dos refúgios da floresta Laurissilva, a vegetação primitiva que revestia a ilha antes do povoamento.
Do cimo do cone, avista-se a vasta cratera com cerca de 2000 metros de diâmetro e 400 metros de profundidade, toda coberta por espectaculares tonalidades de verde, com uma pequena lagoa no fundo.
Ao longo do seu percurso perímetro, existe um percurso pedestre com cerca de 8 Km's de extensão e uma duração de 2h 30m.
Embora existam inúmeras caldeiras e crateras por todo o arquipélago, a Caldeira do Faial é especial, pelas suas dimensões e beleza desde o nascer até ao pôr do sol.
A descida é proibida, dado que a Caldeira está classificada como reserva natural.
Formação da Caldeira
Há 10 mil anos, deu-se uma mudança de estilo eruptivo do vulcão central, entrando numa fase quase exclusivamente explosiva, a qual foi responsável pelos vastos depósitos de pedra-pomes e outros materiais piroclásticos que cobrem quase toda a ilha. Durante esta fase ocorreu o colapso da parte mais alta do vulcão, com afundamento do topo da câmara magmática, originando a formação da actual Caldeira com uma forma aproximadamente circular, com cerca de 2 Km de diâmetro e uma profundidade que ronda os 400 m. O colapso parece ter ocorrido em dos episódios distintos: o primeiro ocorreu no topo da montanha, desenvolvendo-se para o seu interior; o segundo foi originado por uma violenta erupção do tipo pliniano, com libertação de uma nuvem ardente. O abatimento da caldeira terá ocorrido ao mesmo tempo ou imediatamente depois dessa erupção, a qual recobriu mais de 40% da superfície da ilha com uma espessa camada de materiais piroclásticos, mais pujante para norte e leste do centro eruptivo. A maior parte da cobertura vegetal, se não a sua totalidade, foi destruída. A erupção foi acompanhada por poderosas enxurradas, que resultaram da precipitação intensa induzida pela condensação em torno das poeiras vulcânicas presentes na atmosfera, sobre um relevo íngreme caracterizado pela inconsistência do solo.
A Caldeira, talvez devido à sua juventude, tem mostrado relativa estabilidade, embora as suas encostas leste e norte apresentem claros sinais de múltiplos deslizamentos de terras, alguns dos quais já ocorridos depois do povoamento da ilha. O interior da caldeira mantém vulcanismo activo, como testemunha a erupção, com derrame lávico no seu interior, ocorrida há cerca de mil anos, e a actividade freato-vulcânica patente durante a erupção do vulcão dos Capelinhos em 1957-1958. Embora se desconheça a idade do pequeno cone no seu interior, e se estará relacionado com o complexo vulcânico do Capelo, a Caldeira manteve-se praticamente idêntica até à erupção dos Capelinhos, quando, no decurso da crise sísmica de Maio de 1958, se abriram fendas no seu interior que romperam a impermeabilização do fundo da Caldeira. Este facto levou ao escoamento da água dos pequenos lagos ali existentes para o interior do cone central, desencadeando violentas explosões freáticas e a ocorrência de actividade fumarólica temporária.
Em resultado do sismo de 9 de Julho de 1998, deram-se derrocadas nas paredes quase verticais da cratera.
Sobre a cache:
Esta é uma geocache especial pois integra o Projecto Azores, uma aventura de caça ao tesouro que decorre nas 9 ilhas do arquipélago.
Em cada ilha encontra uma caixa que integra o projecto e em cada um dos containers, encontra-se parte das coordenadas finais necessárias para encontra a cache Bónus que se encontra algures em São Miguel.
Divirta-se e aprecie os Açores.