Os Marcos geodésicos, também conhecidos por “talefes”, são sempre colocados em locais elevados e isolados com linha de visão para outros vértices.
Dividem-se em três ordens de grandeza:
1ª Ordem, Pirâmedes quadrangulares distando entre 30 a 60 Km
2ª Ordem, Cilindro + Cone com listas, distando entre 20 a 30 Km
3ª Ordem, Cilindro + Cone (de tamanho menor que o anterior) com listas, distando entre 5 a 10 Km
Aos marcos de 2ª. e 3ª. Ordem chamam-lhes vulgarmente “bolembreanas”.
Mas o progresso também se fez sentir na Geodesia e Cartografia e, no início da década de 60, foi já introduzida a medição electrónica de distâncias, MED. Mais tarde veio o uso dos satélites, como por exemplo o Echo I e II e o Pageos. Depois, entre 1965/70 foi um melhoramento importante a introdução dos satélites Geos A e B. Mais tarde veio o Sistema Transit (1967/90), predecessor do GPS e as técnicas a Laser, como o Lageos (EUA) e o Starlette (França).
Actualmente há centenas de satélites geodésicos em orbita, complementados por muitos outros de detecção remota e, também, pelos sistemas de navegação GPS e Glonass. Também está previsto que venha a funcionar em breve o sistema de satélites europeu Galileu . Claro que hoje, todas estas redes geodésicas são já muito mais flexíveis e económicas que as redes terrestres.
Os pontos fixos, em marcos geodésicos, continuam a existir talvez mais por razões administrativas e legais, à escala local e regional.
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