Árvores autóctones – O Carvalho Negral II
A serra de São Mamede, revela uma riqueza biológica impressionante.
Aqui, onde a Beira termina e o Alentejo começa, podemos encontrar, como em poucos locais acontece, uma mescla impressionante de diversidade biológica.
![](https://imgproxy.geocaching.com/8b837f6c63f52a48bd75f0b14ddcb335596ef697?url=http%3A%2F%2Ffiles.imagens-geocaching.webnode.pt%2F200000042-d8b40daa8b%2Fcarvalho1.JPG)
Na flora encontramos com facilidade a conviver, árvores e arbustos de climas atlântico e mediterrânico. Assim, é comum a sã convivência de carvalhos e castanheiros com sobreiros e azinheiras.
Nesta cache vamos conhecer um pouco mais o Carvalho Negral (Quercus pyrenaica).
Nos Quercus pyrenaica é comum refugiarem-se inúmeros animais que atraem outros predadores de maior porte. Escaravelhos e borboletas, lagartas e caracóis, abelhões e formigas da madeira, são chamarizes para ratos do campo, aves insectívoras, mochos galegos, doninhas e corujas.
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Neste universo da bicharada, há ainda que lembrar os musgos, os líquenes e os cogumelos que no tronco e na sua base, completam, juntamente com os calhaus, a paisagem envolvente. Nas pedras, onde se apoiam as fortes raízes, encontra-se a humidade superficial que precisam os anfíbios nos tempos quentes de verão. Por isso, essas mesmas pedras completam o refúgio de muitos dos habitantes desta árvore especial.
Aprenda um pouco mais em família sobre esta árvore, lendo a história para crianças que pode encontrar em: http://www.icn.pt/o-voo-da-bonelli/carvalho_0.htm