Árvores autóctones – O Medronheiro
A serra de São Mamede, revela uma riqueza biológica impressionante.
Aqui, onde a Beira termina e o Alentejo começa, podemos encontrar, como em poucos locais acontece, uma mescla impressionante de diversidade biológica.
Na flora encontramos com facilidade a conviver, árvores e arbustos de climas atlântico e mediterrânico. Assim, é comum a sã convivência de carvalhos e castanheiros com sobreiros e azinheiras.
Nesta cache vamos conhecer um pouco mais o Carvalho Negral (Quercus pyrenaica).

O medronheiro, também conhecido por Arbutus unedo, é um arbusto que por vezes consegue assemelhar-se a uma árvore porque consegue crescer até aos 10m de altura, embora normalmente não ultrapasse os 5m. Ao contrário do castanheiro, o medronheiro tem folhas o ano inteiro.

Os seus frutos, os medronhos, são bolas vermelhas com cerca de 2cm. Quando estão maduros, consegue-se ver as suas muitas sementes que existem em cada medronho, porque são pequenas bolas castanhas que parecem estar coladas ao fruto.
A flor desta planta, surge normalmente na altura em que existem medronhos, o que dá ao arbusto um aspeto muito bonito.
O medronheiro é excelente para fazer aguardente. As folhas e a casca têm uma substância chamada Tanino, que é ótima para curtir as peles, curar diarreias, infeções urinárias, entre várias outras doenças. A madeira é ótima para tornear e para fazer lume nas lareiras e salamandras.
No local desta cache, aproveitem para apreciar a dimensão arbórea dos medronheiros que aí existem. Um pouco mais a abaixo,encontrarão outros exemplares ainda mais robustos. Reparem na sã convivência destes arbustos/árvores com os carvalhos negrais.
Aprenda um pouco mais em família sobre esta árvore, lendo a história para crianças que pode encontrar em: http://www.icn.pt/o-voo-da-bonelli/medronheiro_0.htm