
O percurso tem início no Núcleo de Apoio, onde se pode estacionar o carro, informar-se acerca do circuito, através do painel informativo e do mapa de localização e desfrutar do espaço de merendas.
A partir daí somos obrigados a algum exercício ao ar livre, percorrendo a pé o conjunto de trilhos que descobrem os Fortes que, outrora, guardaram dos franceses a estrada real que levava à capital.
Subindo pela estrada militar, calcorreamos a calçada por onde passaram as tropas que, sob o comando de Arthur Wellesley, defenderam Lisboa dos Franceses.

No fim da subida temos o Forte do Alqueidão, ou como era conhecido na época, o Grande Reduto de Sobral ou Forte Grande da Serra.
A 439 metros de altitude temos uma majestosa paisagem. Podemos ver as 1.ª e 2ª Linhas de Defesa. É possível avistar várias fortificações cujos painéis informativos do local ajudarão a interpretar. Estamos no meio de um conjunto arquitectónico militar sem comparação na Europa. Compreende-se porque razão a posição geográfica do Alqueidão foi o centro da estratégia defensiva de Wellesley, transformando-o no Posto de Comando das Linhas.

Descendo do Forte do Alqueidão vão em direcção aos Fortes do Simplício e o do Machado.
À entrada de cada uma deles está uma placa informativa acerca das suas guarnições, bocas-de-fogo e missões.
Estes Fortes eram complementares ao Forte do Alqueidão, cruzando fogos entre sobre os acessos à serra, transformando-a num grande entrincheiramento fortificado que teve um papel dissuasor, absolutamente decisivo na retirada de Massena da frente das Linhas.
Regresse ao Núcleo de Apoio e antes de sair da serra, aproveite para visitar o Forte Novo. Situado no cabeço dos Galhofos, sobranceiro à estrada real que, em 1810, ligava Sobral de Monte Agraço a Lisboa, foi um dos últimos Fortes a ser construído e tinha por objectivo reforçar a defesa da serra do Alqueidão.
No seu interior existe um Moinho de Vento, construído já no início do século XX.
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