No final do séc. XIX existiam na Atalaia cerca de 35 olarias, considerada na altura uma verdadeira catedral da olaria. A matéria prima utilazada nesta actividade era o barro vermelho, que era em tempos todo adquirido nesta zona. Locais como a Charneca da Atalaia, o Cabeço do Picoto, o Telheiro, o Casal dos Frades e a Tojeira, tinham o melhor barro, segundo declarações dos ultimos oleiros desta terra.
Da Atalaia partiram oleiros para outras regiões do país, nomeadamente para Muge, Coruche, Vila Franca de Xira entre outros destinos.
As olarias na Atalaia foram acabando com o desaparecimento dos seus oleiros, a ultima olaria existente é a olaria da Familia Silva, que já não labora, mas existe ainda os edifícios, das outras olarias não existe nada . Esteve em funcionamento cerca de 40 anos, a fazer a chamada loiça de água ( bilhas, cântaros ) e vasos para as flores bem como talhas, frigideiras, tachos, alguidares e potes para ornamentos.