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Bombeiros Voluntários Aveiro-Velhos Traditional Cache

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btreviewer: Esta cache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante as situações relatadas. Relembro a secção das guidelines sobre a manutenção http://www.geocaching.com/about/guidelines.aspx#cachemaintenance :

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Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Por causa do esforço requerido para manter uma geocache, por favor coloque geocaches físicas no seu espaço habitual de geocaching e não em sítios para onde costuma viajar. Geocaches colocadas durante viagens não serão muito provavelmente publicadas a menos que possa fornecer um plano de manutenção adequado. Este plano deve permitir uma resposta rápida a problemas reportados, e deverá incluir o Nome de Utilizador de um geocacher local que irá tomar conta dos problemas de manutenção na sua ausência. [/quote]

Como owner, se tiver planos para recolocar a cache, por favor, contacte-me por [url=http://www.geocaching.com/email/?u=btreviewer]e-mail[/url].

Lembro que a eventual reactivação desta cache passará pelo mesmo processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as implicações que as guidelines actuais indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Obrigado

[b] btreviewer [/b]
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer

[url=http://support.groundspeak.com/index.php?pg=kb.page&id=77][i][b]Work with the reviewer, not against him.[/b][/i][/url]

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Hidden : 8/12/2013
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntário de Aveiro - Velhos

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aveiro
Da sua fundação ao seu Cinquentenário

Comemora o presente número único, o 50º aniversário da fundação da primeira companhia de bombeiros voluntários de Aveiro, hoje já uma das mais antigas do País.

Foi em 1882. O antigo convento de Sá, existente onde hoje se encontra o quartel de Cavalaria, foi pasta de chamas na noite de 11 para 12 de Janeiro. O incêndio alarmou a cidade, não pelo convento em si, mas porque revelou, mais uma vez, um perigo enorme contra o qual não havia meios de defesa.

Outros incêndios memoráveis tinham roubado já a Aveiro, alguns dos seus melhores edifícios. Em 20 de Julho de 1864, ardera o Paço do Bispo de Luís Cipriano. Foi um fogo apavorante e que causou avultados prejuízos, tendo-se perdido nele, importantíssimos documentos dos nossos arquivos, alguns dos quais, foram salvos com grande perigo e sacrifício. No antigo Paço Episcopal achavam-se, então, instaladas as repartições do Governo Civil e da Fazenda Pública e, ali residira o primeiro bispo de Pombal, o elegante e faustoso D. António Freire Gameiro de Sousa; e cremos que, também, o bondoso e santo prelado D. Manuel Pacheco de Resende, que tanto sofreu com as perseguições e barbaridades infligidas pelo miguelismo, às famílias dos liberais de Aveiro de 1828 a 1834.

Outro grande incêndio em 24 de Junho de 1871, impressionara profundamente a população aveirense. O sumptuoso palácio dos Viscondes de Almeidinha, um dos raros que restavam da velha fidalguia, da antiga nobre e notável vila de Aveiro e que, resistiram às calamidades advinhas com as catástrofes provenientes da obstrução da barra, fora reduzido a um monte de escombros durando o fogo e o rescaldo, perto de uma semana sem que a população, impotente para atacar as chamas, pudesse salvar qualquer parte do edifício, onde se haviam dado reuniões distintas e festas de celebridade.

Foi primeiro comandante da Companhia, o oficial de marinha Francisco Augusto da Fonseca Regala, há anos falecido, e que durante muito tempo exerceu o cargo de Reitor do Liceu, seguindo-se-lhe, o Sr. Dr. Joaquim de Melo Freitas, um dos mais brilhantes espíritos que, com enorme erudição e nunca desmentido civismo, se formou e desenvolveu no seio deste povo. Ao Dr. Joaquim de Melo Freitas sucederam, o Sr. João Bernardo Ribeiro Júnior, ainda felizmente vivo, simpática relíquia desse brilhante passado aveirense, e Manuel Gonçalves Moreira, oficial da marinha mercante, cujo aveirismo apaixonado, ainda está na memória de quantos com ele conviveram.

Cada ano que passava sobre a fundação da Companhia, era uma soma de actos de benemerência a acrescentar nos fastos do altruísmo citadino. O seu Corpo Activo foi sempre constituído pelos filhos das classes populares, operários, artífices, trabalhadores, nunca se poupando a trabalhos, nunca se furtando aos perigos, nunca se esquivando aos deveres que a sua honrosa farda e o seu voluntário juramento lhe impunham. Os seus dirigentes pondo na administração, direcção, instrução, comando e disciplina da associação e dos seus bombeiros o escrúpulo, o cuidado, o zelo e a honradez que são o timbre destas beneméritas corporações.

Em 1907 passa a Companhia por grandes transformações, renovando-se o seu material e remodelando-se os seus serviços internos. A Câmara luta com dificuldades financeiras e o seu auxílio é precário, incapaz de sustentar, só por si, um serviço dispensado e exigente, como é o dos incêndios. Mas as suas faltas são supridas pelos Sócio Protectores, pelo Povo da Cidade, que nunca deixa de dar o seu contributo para os elementos materiais de que carece a Companhia, que em numerosos incêndios, como o da Rua de José Estêvão, em 24 de Agosto de 1898, sempre havia provado denodo, bravura e competência, apenas lutando, tantas vezes com a deficiência dos seus meios de ataque e de defesa.

Em 1909, outra companhia se funda em Aveiro, adoptando o nome glorioso de Guilherme Gomes Fernandes. Abre-se um período de competência, por vezes de rivalidade inevitável. Um ou outro incidente, provocado pela paixão que os filiados ou amigos das duas companhias sentem pelas suas respectivas corporações, chega a inquietar o espírito público, que não oculta o seu desgosto pelo facto. A breve trecho, porém, o bom senso triunfa, o pensamento superior da missão do bombeiro domina todos os dissídios e, num e noutro campo se retoma a serenidade, rapidamente se esquecendo todos os descontentamentos, para se dedicar, esta grande família de voluntários, ao bem público que é o seu único fim, o seu único objectivo, o seu único pensamento, o prémio do seu esforço e o galardão da sua vida.

Assim se reconquistou rapidamente a confiança e se tornou possível a protecção do público que, tanto tem concorrido para a situação de modesta decência em que os bombeiros aveirenses, hoje se encontram. Dotadas as duas Companhias, pela Câmara Municipal com edifícios próprios para seus quartéis, entrou-se no período de actualização do material. Viera a escada Magyrus, cuja falta tanto se sentira em alguns incêndios mais difíceis; vieram depois, com as viaturas automóveis de pronto-socorro, oferecidas por beneméritos, as admiráveis e utilíssimas moto-bombas.

A Companhia alarga a sua acção e mercê destes progressos da técnica e da mecânica, estende os seus serviços às povoações e concelhos vizinhos, tendo-se tornado notável a sua acção no grande incêndio dos armazéns da C.P. na Pampilhosa em 1926, acorrendo a todos os sinistros a que é chamada, sentido, por isso mesmo, as nossas aldeias já, numerosas vezes, os sues benefícios.

Mas não é apenas nas ocasiões de incêndio, inundação, naufrágio ou sinistro que a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aveiro presta os seus serviços e envia os seus socorros. Nunca ela se esquece de acompanhar os seus filiados, os seus protectores, os seus amigos, à sua última morada. E nunca faltou, nas solenidades de civismo local ou de patriotismo; nunca também se esqueceu, das vítimas das grandes catástrofes, promovendo quêtes e bandos precatórios a favor dos sinistros, como dos do terramoto de Messina, da explosão de Sá, do terramoto de Benavente, da fome de Cabo Verde, das vítimas da revolução de 5 de Outubro, do terramoto dos Açores, etc. cumprindo assim, também, ainda uma alta missão de solidariedade humanitária. Merecem-lhe ainda os pobres da cidade, particulares cuidados, sendo tradicional o bodo que em dia de Ano Novo se distribui, consolando muita infelicidade e levando a alegria a muitos lares de conterrâneos, seus infortunados.

Esta Associação obteve a condecoração que o Governo da República lhe concedeu, por tudo isto, atribuindo-lhe a Ordem de Benemerência cuja medalha ostenta na sua bandeira. São 50 anos de generosidade e de bondade; é meio século de altruísmo, Associação que hoje constitui um padrão honrosíssimo, das virtudes cívicas do Povo Aveirense.

 



 

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Additional Hints (Decrypt)

byune cnen bf 3, svpn ab znvf n rfdhreqn.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)