«Monumento do Centenário»
«Foi inaugurado hoje (2011-08-31), ao final da tarde, debaixo de chuva, o Monumento do Centenário, que evocará, a partir desta quarta-feira, o centenário de criação da Freguesia e Paróquia da Gafanha da Nazaré. Ao acto assistiram várias dezenas de populares.
A escultura evocativa está localizada na rotunda que fica na confluência da Avenida dos Bacalhoeiros com a Avenida José Estêvão, "duas vias históricas, centrais e muito importantes para a cidade da Gafanha da Nazaré, desde sempre", frisou Ribau Esteves, líder autárquico.
O projecto custou à Câmara de Ílhavo, que suportou a obra na totalidade, 113 mil euros, "é pouco dinheiro em termos comparativos com o significado da homenagem histórica que é prestada, mesmo em tempo de crise, o dinheiro é muito bem aplicado", referiu Ribau Esteves à Terra Nova.
O “Monumento do Centenário”, tem uma "clara alusão ao Mar, Pesca e à Indústria do Bacalhau".
O escultor Albano Martins disse estar "muito satisfeito com o produto final", tratando-se de "uma homenagem às gentes desta terra, peguei em várias simbologias e materializei tudo, num processo complexo porque a obra está numa rotunda pública e em termos formais tive de corresponder à imagem que as pessoas que nos pediram a obra queriam", referiu o artista.»
Fonte: http://caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt/312007.html
Uma das particularidades deste Monumento é incluir um pedaço do navio bacalhoeiro „Novos Mares“, um dos muitos resultantes do seu desmantelamento em 1994. O projecto de transformação em museu nunca foi concretizado.
«Novos Mares»
Navio bacalhoeiro português. Foi construído em 1938 pelos estaleiros de Manuel Maria Bolais Mónica na Gafanha da Nazaré. Fez parte da frota da empresa Testa & Cunhas, Lda. com sede em Aveiro. Este navio de quatro mastros, com casco em madeira, media 43,68 metros de comprimento por 10,41 metros de boca e apresentava uma arqueação bruta de 434 t. Podia receber no seu bojo 8 511 quintais de pescado salgado. Realizou a sua primeira campanha de pesca longínqua (mares da Terra Nova e da Groenlândia) sob as ordens do capitão ilhavense Manuel Simões da Barbeira e sem o motor que o equiparia posteriormente. Durante uma das suas viagens aos Grandes Bancos, o «Novos Mares» e respectiva tripulação recolheram os náufragos do navio «São Jorge», vítima de incêndio (que o devastou e fez soçobrar) nos mares da Terra Nova. Desactivado -enquanto bacalhoeiro- depois dos acontecimentos do 25 de Abril de 1974, este navio foi vendido, sucessivamente à Cooperativa de Produção da Ria de Aveiro (em 1977), à Sociedade de Pesca Alavarium (em 1980) e, finalmente, à Brites, Vaz & Irmãos. Em 1986, com a proveta idade de 48 anos de serviço, o «Novos Mares» foi radiado da lista da nossa frota pesqueira por despacho emitido pela Secretaria de Estado das Pescas. Entidade que aceitou a responsabilidade de o transformar em museu, mas que nunca concretizou tão louvável projecto. Depois de ter encalhado num baixio da ria de Aveiro, no ano de 1992, este bacalhoeiro de tão nobres tradições foi desaparecendo aos poucos. Os restos da sua carcaça foram desmantelados em 1994, recuperando-se, no entanto, o seu guincho que, agora, equipa o restaurado «Santa Maria Manuela». Um pesqueiro moderno homónimo foi lançado ao mar em 1958.
Fonte: http://alernavios.blogspot.pt/2012/05/novos-mares.html
A Cache:
A cache é um pequeno container plástico. Contém Logbook e Stashnote.
Atenção: A cache não está no monumento, para preservar o mesmo e a longevidade da cache.
Tenham especial cuidado pois o local é bastante movimentado em horas de ponta, pois é uma das rotundas de acesso á Gafanha.